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Aika ignorou tudo e todos, chegou ao quarto ofegante, ainda processando as palavras urgentes de Carme. Assim que entrou, a visão de Perses, ferido e pálido, fez seu coração disparar. Ele estava deitado em uma cama, com um pano ensanguentado envolto em seu braço.

— Perses! — Aika exclamou, correndo até ele. — O que aconteceu? Como você está se sentindo?

Carme estava ao lado da cama, sua expressão cheia de preocupação enquanto tentava estancar o sangramento.

— Eu estou bem, Aika. Só um pouco... machucado — Perses tentou sorrir, mas a dor em seu rosto era inegável.

— Não, você não está bem! Precisamos fazer algo! — Aika disse, sua voz tremendo de preocupação. Ela olhou para Carme, que estava visivelmente exausta, mas determinada.

— Aika, você pode costurar? Precisamos fazer isso antes que ele perca mais sangue — Carme pediu, segurando a gaze e o kit de primeiros socorros, aika fazia biomedicina, tinha ciência de pelo menos fazer o básico.

Aika respirou fundo, tentando manter a calma. Ela já havia feito isso antes, mas nunca em uma situação tão crítica.

— Claro, vamos lá. — Aika respondeu, focando na tarefa à frente.

Carme passou o kit para Aika, mostrando rapidamente como limpar a ferida antes de começar a suturar.

— Primeiro, precisamos limpar a área — Aika instruiu, sua voz firme apesar da tensão. Carme seguiu as instruções, com cuidado e determinação, enquanto ouvia o som da respiração de Perses, que estava tentando manter a calma.

— Você está fazendo ótimo...— Perses elogiou, tentando encorajá-la, mesmo enquanto a dor o fazia cerrar os dentes.

— Isso vai doer um pouco, mas precisamos fazer isso rápido — Aika alertou, enquanto ela aplicava o antisséptico na ferida.

Com cada movimento, Aika sentia a pressão aumentar. Ela se concentrou, determinada a ajudar Perses da melhor maneira possível. As lembranças de suas risadas e momentos felizes juntos passaram pela sua mente, e ela sabia que não poderia falhar.

— Pronto, vamos começar a costura. — Aika disse, pegando a agulha e o fio daepquena meleta.

Com mãos trêmulas, mas decididas, Aika começou a costurar a ferida, prestando atenção a cada ponto. O silêncio no quarto era interrompido apenas pelos sons de respiração de Perses e algumas palavras de incentivo que ele conseguia murmurar, além de claro, seus gemidos de dor.

— Caralho, porra! — ele disse, tentando desviar a atenção da dor.

Aika se concentrou, sentindo a importância daquela tarefa.

Finalmente, após o que pareceu uma eternidade, Aika terminou de suturar a ferida e limpou o excesso de sangue.

— Feito! — ela exclamou, aliviada, enquanto se afastava um pouco para observar o trabalho.

Carme sorriu, orgulhosa. — Você foi incrível, Aika. Perses, como você se sente?

— Um pouco melhor agora, graças a vocês duas — Perses respondeu, um sorriso fraco nos lábios, mas seus olhos ainda mostravam a gravidade da situação.

Aika se sentou ao lado da cama, ainda preocupada, mas agora havia uma nova determinação dentro dela. Eles precisavam descobrir quem estava por trás do ataque e garantir que nada assim acontecesse novamente.

𝗝𝗢𝗚𝗢𝗦 𝗗𝗘 𝗟𝗘𝗔𝗟𝗗𝗔𝗗𝗘: 𝗢 𝗱𝗲𝘀𝗮𝗽𝗮𝗿𝗲𝗰𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼. Onde histórias criam vida. Descubra agora