O Começo do fim

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Katherine

  Se em algum momento pensei que as coisas poderiam piorar, talvez não tenha pensado no quanto isso se fez jus.

Faz um mês desde o acidente com minha mãe, Alice piorou!, está trancada em seu quarto a dias e só sai pra comer ou se não come em seu quarto.
Papai não aparece em casa é quando aparece ou ele está bêbado ou apenas pra por algo de comida aqui.

Meu psicológico tá se despencando aos poucos, quase não tenho tempo para mim meus pensamentos sempre vão a Alice para a protege-lá e cuidar dela até que ela melhore não tenho mais tempo para mim, nem pra ter meu luto.

A morte de mamãe me atingiu como um soco, ela que sempre amei que tinha meu respeito, a que nois deu carinho e amor não estava mais entre a gente.

Saio dos meus pensamentos ao ouvir Alice me chamar.

"Katherine!" - Alice gritou do nosso quarto.

Isso me fez dar um salto, indo em direção ao quarto.

"O que houve?" - perguntei enquanto controlava minha respiração depois de minha corrida até o quarto"

Vi quando Alice meu olhou com temor e espanto -" papai.. eu vi papai conversando com um homem e ele dava dinheiro a ele e..e também havia uma mulher, logo depois vi o acidente de mamãe kitkat" - diz com seus olhos lacremejando.

"O QUE!?, tem certeza Alice!"

"Claro que tenho ou não vai acreditar em mim como todos fazem" - disse me olhando

Andei rapidamente até ela a abraçando com força - " Nunca, jamais! Repita isso Alice, se tem uma coisa que eu nunca irei fazer e desconfiar de você, sempre acreditei não e agora que pararei".

Desfiz o abraço a olhando no fundo dos olhos -"Bem então papai realmente teve um dedo nisso" - disse sentindo temor.

Como seu próprio pai teve essa coragem e pra que ?, qual a razão? Para chegar nesse ponto.

"Temos que fazer algo Katherine, pela mamãe" - disse Alice me olhando esperançosa.

A olhei mais não a respondi de imediato, minha cabeça estava a um turbilhão de pensamentos, mamãe, papai, sua irmã, ela... todos.

Horas mais tarde

Era um mês desde que sua mãe havia falecido, e a casa ainda exalava a tristeza que acompanhava a perda. Alice, sua irmã mais nova, estava sentada na poltrona vendo uma revista de moda, mas algo no olhar dela a incomodava, a viu olhar para um ponto fixo no canto da sala logo em seguida olhou para a porta assustada.

Foi então que a porta se abriu, e seu pai entrou, acompanhado de uma mulher que Katherine nunca havia visto. A primeira coisa que notou foi o olhar dela: uma expressão astuta, quase maldosa, que fez um calafrio percorrer sua espinha.

“Oi, meninas! Esta é a Ana,” disse seu pai, com um sorriso que parecia deslocado naquela atmosfera de luto. “Ela é uma amiga. Vai nos ajudar a passar por esse momento.”

Katherine sentiu a raiva crescer dentro dela. Como ele podia trazer outra mulher para casa tão rapidamente? Bem era de se esperar mais...tão rápido assim!?,E aquela expressão de Ana... não combinava com a tristeza que ainda dominava o lar. “Amiga” parecia uma palavra estranha, quase ofensiva.

Alice, por outro lado, parecia estar preste a correr quando a viu, Alice olhou rapidamente em sua direção perplexa. Katherine a observou, entendendo que ela havia visto algo. O olhar de Ana não prometia nada bom.

Nos dias que se seguiram, Ana começou a aparecer regularmente. Ela tinha uma maneira de falar que, para Katherine, soava falsa, como se estivesse sempre encenando um papel. As risadas que compartilhavam na mesa pareciam forçadas, e o sorriso de Ana nunca chegava aos olhos.

As Irmãs BrandonOnde histórias criam vida. Descubra agora