Capítulo VII

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Engfa

- Como esse imbecil conseguiu tanto apoio e ainda por cima colocou tudo isso de gente na nossa área?! – pergunto me virando enfurecida para Faye.

- Também não sei, mas pode ter certeza de que vou descobrir e isso não vai ficar assim – ela me responde da mesma forma irritada.

- Que merda Faye!! Deu tudo errado, tiros onde não deveríamos chamar a atenção e para piorar tudo estou completamente atrasada!

- Eu sei, calma, nós vamos resolver isso, eu garanto!

- Espero mesmo. Ei Sean, não dá para ir mais rápido – eu pergunto cutucando meu motorista.

- Estou indo o mais rápido que posso senhora Waraha – ele me responde.

Pelos próximos trinta minutos fico inquieta e impaciente, tudo saiu completamente fora do controle e o que era simplesmente um problema fácil, virou uma bola de neve que ainda por cima terá questionamentos do meu pai.

Assim que chegamos no restaurante eu vou com pressa para a entrada, onde a recepcionista já me aguarda.

- Senhora Waraha, sua convidada já chegou e está a sua espera, queira me acompanhar, por favor – ela diz e sai andando para que eu a siga.

Assim que vejo Charlotte sentada a mesa de costas para mim, fico imediatamente sem palavras, ela estava com um vestido belíssimo, um pouco "aberto" demais, mas a deixava espetacular.


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- Peço desculpas pelo atraso Charlotte – digo me sentando na cadeira de frente para ela – Infelizmente o problema que tive que resolver levou mais tempo do que o esperado.

- Sinto lhe informar, mas é uma péssima impressão me deixar esperando um dia após me pedir em casamento, acaba com sua credibilidade – ela diz de forma muito séria me analisando por inteira e não consigo tirar sua razão – É pior ainda chegar com manchas de sangue, pensei que eu merecia um pouco mais de discrição da sua parte.

Assim que ela termina de falar, um pavor se instaura rapidamente em meu corpo, merda, eu saí tão rápido que sequer reparei, olho para meu sapato onde seu olhar está estático e percebo que de fato a uma pequena, porém visível mancha de sangue. Rapidamente escondo meu pé embaixo da mesa e volto meu olhar para ela.

- Sinto muitíssimo por tantas inconveniências em um só dia – falo tentando me desculpar – Garanto que não ocorrerá novamente.

- Assim espero, que de fato não se repita, porque odeio ficar esperando – ela diz de forma áspera.

- Certo. Já pediu algo para beber? – pergunto tentando amenizar o clima.

- Sim, água – ela aponta para sua taça quase vazia de água.

A Herdeira da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora