Capítulo 11°: sem sermos pegos

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Aterrissamos tranquilamente na pista, meu coração ficou mais calmo quando os meus pés estavam sobre o chão.

Olho para a garota que está ao meu lado segurando o meu braço e ofereço um sorriso quando nossos olhos se cruzam, ela decide fazer o mesmo. Por trás de nós só ouço os barulhos dos meninos conversando, toda as nossas equipes falando alto por questões de organização de vários aspectos.

Com cada um levando a sua mala para o seu quarto, menos eu e os crias - como eles chamam no Brasil - pois escolheremos dormir em um quarto só para facilitar as nossas conversas e brincadeiras - e que óbvio que essa parte ficou entre nós, caso contrário iriam surtar, - já a Sam, acabou com um espaço só para ela.

Levantei era quase duas da manhã.
Ouvi alguém me chamando na porta, enquanto meu subconsciente decidiu que eu deveria atender seja quem for a pessoa.
Abri a porta ainda bossejando e com os olhos ainda caídos. Passo a mão sobre os olhos para ver exatamente quem acho que está em minha frente.

- O que raios você está fazendo aqui? - pergunto sério e já disperso do sono

- Me convida para entrar? - ela da um passo adiante

- Fique aí - falo ríspido - não tente nada.

- Olha querido... - ela olha para os lados - soube que você dorme neste quarto então vim aqui....

- Escuta Lucy, eu não sei quem foi o inimigo que te contou, mas eu quero que você apague da sua mente e outra... - olho severo para ela que rapidamente ajeita a postura - eu tenho namorada incrível, não tô afim de papo com nenhuma garota!

- Mas Jude... Eu...

- Pare - passo a mão no meu queixo - tenha um sono agradável, licença - e fecho a porta.

O que ela acha que está fazendo aqui?
Nem amiga, ou qualquer coisa do tipo tem com nenhum de nós, tirando ser ex do meu amigo Vini, porém não a dar direito de fazer o que bem entende!

Com o copo na mão, a porta é batida novamente, mas dessa vez por batidas leves. Respiro fundo e colo a mão na maçaneta, caso ela não tenha entendido nada do que eu falei, chamarei a segurança.

- O que foi ago... - paro ao reparar com quem falo - aconteceu alguma coisa com você?

- É que eu... Hum... - sua mão passa na perna em sinal de nervosismo - tive pesadelos - sua voz sai como um sussurro quase perdido

Aí meu Deus...
Seguro em sua mão e trago para dentro do quarto.

- Você pode ficar aqui, se quiser, óbvio.

- Se descobrirem... Estamos fritos

Isso é verdade.
Caso sejamos apanhados logo cedo pela a equipe seja lá de quem for, receberemos castigo, não que somos crianças, mas existe regras para serem cumpridas.
E o pior, não posso envolver os garotos, Rodrigo não pode mentir, e Vini? Ah, ele já tem o que resolver...

- Dorme na minha cama em cima do Rô, e eu deito aqui no sofá.

- Não, eu prefiro ficar no sofá, é mais fácil para sair...

- Ok então.

Vou para perto da minha cama e pego travesseiro e algumas cobertas para ela.

- Posso te pedir mais uma coisa?

- Claro que pode, querida.

- Pode ficar aqui até eu dormir? - sua voz fofa me atinge

Balanço a cabeça concordando com a ideia.
Afinal, que namorado eu seria, se não cuidasse dela após um pesadelo horrível? Seria um idiota, qualquer cara que não cuidasse de sua garota.

Ela dorme como uma princesa encantada, segurando a minha mão, enquanto estou sentado no chão ao seu lado. Meus olhos estão vidrados nela até eles se fecharem de tão pesados, mas antes de cair completamente no sono, ouço uma voz feminina bem baixinho soltando as palavras no ar

- Eu ouvi as suas palavras, antes de bater na sua porta.

Era cinco e meia quando Sam levantou e foi embora.
Seis horas em ponto, os meninos e eu já estávamos pronto para começar o nosso dia.

A VIDA DO ILUMINADO JUDE | fanfic cristã Onde histórias criam vida. Descubra agora