3- Primeiro dia

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Acordei com os primeiros raios de sol iluminando suavemente meu quarto

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Acordei com os primeiros raios de sol iluminando suavemente meu quarto. O filhote ainda estava esparramado ao meu lado, respirando tranquilamente, alheio ao nervosismo que me invadia. Hoje era o dia da minha matrícula na nova escola, o Colégio Elden Oak, e apesar de toda a minha ansiedade, havia uma empolgação crescente em mim.

Levantei-me devagar, sem fazer muito barulho, e me arrumei para o dia. Escolhi uma roupa confortável, mas que também me deixasse segura, uma
blusa de mangas longas e gola alta na cor rosa bebê, e uma calça leve de cor bege.

Enquanto passava a escova pelo meu cabelo, este que possui coloração castanha semelhante a cor de canela, meus pensamentos vagavam. Essa nova fase da minha vida me deixava ansiosa tão quanto empolgada. A sensação de conquista em relação a escola, morar com mamãe e Roger; e vê-la tão feliz, a nova cidade, e a constate sensação de que posso ser surpreendida a qualquer momento me irradiavam. 

Descendo as escadas, encontrei minha mãe já na cozinha. Ela estava tomando café, com um sorriso leve no rosto.

— Pronta para hoje? — perguntou, enquanto colocava uma xícara de café na minha frente.

— Acho que sim — respondi, pegando a xícara. — Um pouco nervosa.

Ela sorriu de maneira encorajadora, e isso foi suficiente para me acalmar. Sabia o quanto ela estava feliz com essa nova fase da nossa vida. Desde que meu pai morreu, ela sempre fez de tudo para que eu não sentisse falta de uma figura paterna. Ela e meus avós fizeram um ótimo trabalho. Mas mamãe sempre carregava um peso nos ombros. É bom ver como Roger a faz feliz, isso me trazia um certo alívio.

— E onde está o Roger? — pergunto, enquanto mordia uma torrada.

— Ah, ele precisou sair mais cedo pra resolver uns problemas do trabalho

— Hm, posso perguntar com o que ele trabalha?

— Claro que sim, querida — ela disse sorrindo para mim. — Roger trabalha como policial.

— Nossaa, e está tudo bem? — pergunto sobre os problemas que a mamãe disse.

— Sim, sim. Só uns documentos que estavam dando erro, nada que precise se preocupar. Agora coma, senão iremos chegar atrasadas, curiosa — disse por fim, me fazendo rir.

🌹

Depois do café, seguimos juntas até a escola. O prédio era imponente, uma mistura de arquitetura moderna com traços clássicos. Grandes janelas de vidro, paredes de concreto polido e pilares elegantes davam ao lugar uma aparência sofisticada. Não sabia o que esperar o que me dava mais nervoso, olhei para minha mãe, que parecia tranquila diferente de mim.

Fomos recebidas por uma secretária, que nos levou até a sala do diretor. Ao entrar, fui recebida por um senhor de cerca de cinquenta anos, com cabelos grisalhos e óculos pequenos que deslizavam um pouco pelo nariz. Ele tinha uma expressão séria, mas não de todo severa, como se estivesse acostumado a lidar com assuntos importantes, mas sem demonstrar afeto. O escritório dele era organizado, com pilhas de documentos impecavelmente alinhados. Não era um lugar acolhedor, mas também não era desconfortável.

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⏰ Última atualização: Oct 06 ⏰

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