Assim como a rosa desabrocha em meio aos espinhos, espero que nosso perdão floresça além das dificuldades.
(...)
— Terminamos por aqui. Iremos discutir a decisão e a opinião do juiz em outro momento. Podem se retirar. — Com essas palavras, todos deixaram a sala de reuniões.
Finalmente, Taehee e Sunoo haviam conseguido um bom advogado para o caso. A reunião sobre as ameaças e outras questões relacionadas ao pai de Sunoo já havia ocorrido.
— Muito obrigado, senhor! Esperamos que tudo corra bem. — disseram Sunoo e Taehee, curvando-se em agradecimento ao advogado.
— Não há de quê, desejo-lhes boa sorte. Até mais! — respondeu o advogado, retribuindo a reverência antes de se retirar do local.
— Taehee, você gostaria de sair para comer alguma coisa? — perguntou Sunoo, olhando para o amigo.
— Ah, vou comer em casa mesmo, mas obrigado pelo convite. — Sunoo assentiu e, em seguida, ambos se despediram e seguiram seus caminhos.
Ao sair, Sunoo avistou seu pai encostado em uma parede, fumando.
Assim que percebeu a aproximação de Sunoo, o homem revirou os olhos.
— Pai... — começou Sunoo, e seu pai, ainda fumando, o observou. — Vamos comer alguma coisa, eu faço questão de pagar! — disse, enquanto o pai apagava o cigarro e jogava a bituca no chão.
— Por quê? Você organiza toda essa reunião para me prejudicar e depois quer que eu saia para comer com você como se fôssemos pai e filho? — ironizou o homem, esboçando um sorriso sarcástico.
— Não, não vamos comer como "pai e filho", até porque nunca fomos assim. Mas imagino que esteja com fome, já que veio direto do aeroporto para cá. — Sunoo insistiu, ignorando o sarcasmo. — Vamos! Pare de ser teimoso. — disse, puxando o pai pelo braço e o levando a um restaurante próximo.
(...)
Assim que entraram no restaurante, que era simples, mas aconchegante, pediram suas refeições e também uma garrafa de soju.
Quando a comida chegou, começaram a comer. Como Sunoo havia deduzido, seu pai estava realmente com muita fome e, por comer rápido, acabou se engasgando.
— Epa! Tome água. — Sunoo pegou um copo, encheu-o com um pouco de água e entregou ao pai, que bebeu em seguida. — O senhor está ficando velho, cuidado.
— Cala a boca, Kim Sunoo! — disse, um pouco irritado. — Este lugar é muito simples, não estou acostumado.
— Eu sei, você só come em restaurante luxuoso, mas precisa ver que restaurantes pequenos e simples também existem e servem comidas ótimas. — O pai não respondeu. — A comida está boa, não está?
— Está! Mas deve ser porque estou com fome. Ainda assim, prefiro as comidas dos restaurantes chiques. — disse, tomando mais um copo de soju.
Sunoo balançou a cabeça, achando-o teimoso, e logo suspirou, observando-o.
Na verdade, ele nunca tinha saído para comer com seu pai em um restaurante. Nunca tiveram um relacionamento próximo como pai e filho, especialmente após a morte de sua mãe.
O pai sempre foi uma pessoa difícil, que acreditava poder controlar tudo e todos, e fez da vida de Sunoo um verdadeiro inferno por longos 15 anos.
Disse muitas coisas ruins para Sunoo, tratou-o como se fosse insignificante e colocou prioridades triviais acima do próprio filho. Na verdade, Sunoo foi praticamente criado pelos funcionários da casa onde moravam.
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Entre Pétalas e Espinhos | SUNKI
Romance[ CONCLUÍDA ] "Entre Pétalas e Espinhos" é uma história envolvente que mergulha nas metáforas das flores, pétalas e espinhos para ilustrar a jornada emocional de Kim Sunoo. Desde sua infância ao lado da mãe amante das flores, Sunoo é retratado como...