⌗ ♡︎ . . 19: Perdão.

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Assim como a rosa desabrocha em meio aos espinhos, espero que nosso perdão floresça além das dificuldades.

(...)

— Terminamos por aqui. Iremos discutir a decisão e a opinião do juiz em outro momento. Podem se retirar. — Com essas palavras, todos deixaram a sala de reuniões.

Finalmente, Taehee e Sunoo haviam conseguido um bom advogado para o caso. A reunião sobre as ameaças e outras questões relacionadas ao pai de Sunoo já havia ocorrido.

— Muito obrigado, senhor! Esperamos que tudo corra bem. — disseram Sunoo e Taehee, curvando-se em agradecimento ao advogado.

— Não há de quê, desejo-lhes boa sorte. Até mais! — respondeu o advogado, retribuindo a reverência antes de se retirar do local.

— Taehee, você gostaria de sair para comer alguma coisa? — perguntou Sunoo, olhando para o amigo.

— Ah, vou comer em casa mesmo, mas obrigado pelo convite. — Sunoo assentiu e, em seguida, ambos se despediram e seguiram seus caminhos.

Ao sair, Sunoo avistou seu pai encostado em uma parede, fumando.

Assim que percebeu a aproximação de Sunoo, o homem revirou os olhos.

— Pai... — começou Sunoo, e seu pai, ainda fumando, o observou. — Vamos comer alguma coisa, eu faço questão de pagar! — disse, enquanto o pai apagava o cigarro e jogava a bituca no chão.

— Por quê? Você organiza toda essa reunião para me prejudicar e depois quer que eu saia para comer com você como se fôssemos pai e filho? — ironizou o homem, esboçando um sorriso sarcástico.

— Não, não vamos comer como "pai e filho", até porque nunca fomos assim. Mas imagino que esteja com fome, já que veio direto do aeroporto para cá. — Sunoo insistiu, ignorando o sarcasmo. — Vamos! Pare de ser teimoso. — disse, puxando o pai pelo braço e o levando a um restaurante próximo.

(...)

Assim que entraram no restaurante, que era simples, mas aconchegante, pediram suas refeições e também uma garrafa de soju.

Quando a comida chegou, começaram a comer. Como Sunoo havia deduzido, seu pai estava realmente com muita fome e, por comer rápido, acabou se engasgando.

— Epa! Tome água. — Sunoo pegou um copo, encheu-o com um pouco de água e entregou ao pai, que bebeu em seguida. — O senhor está ficando velho, cuidado.

— Cala a boca, Kim Sunoo! — disse, um pouco irritado. — Este lugar é muito simples, não estou acostumado.

— Eu sei, você só come em restaurante luxuoso, mas precisa ver que restaurantes pequenos e simples também existem e servem comidas ótimas. — O pai não respondeu. — A comida está boa, não está?

— Está! Mas deve ser porque estou com fome. Ainda assim, prefiro as comidas dos restaurantes chiques. — disse, tomando mais um copo de soju.

Sunoo balançou a cabeça, achando-o teimoso, e logo suspirou, observando-o.

Na verdade, ele nunca tinha saído para comer com seu pai em um restaurante. Nunca tiveram um relacionamento próximo como pai e filho, especialmente após a morte de sua mãe.

O pai sempre foi uma pessoa difícil, que acreditava poder controlar tudo e todos, e fez da vida de Sunoo um verdadeiro inferno por longos 15 anos.

Disse muitas coisas ruins para Sunoo, tratou-o como se fosse insignificante e colocou prioridades triviais acima do próprio filho. Na verdade, Sunoo foi praticamente criado pelos funcionários da casa onde moravam.

Entre Pétalas e Espinhos | SUNKIOnde histórias criam vida. Descubra agora