Cap.11

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Benjamin

Depois de conversar um pouco com a senhorita Bárbara eu descobri onde fica o túmulo do falecido.
Como era o nome do tio dela mesmo?!

Alfredo,se eu não me engano.

Ele também é muito suspeito.

Eu tenho minhas suspeitas, mas uma pessoa sempre me disse para não julgar alguém sem provas.

Eu ando até o túmulo.
Quando chego vejo a Judge parada de frente para o túmulo.

Droga, oque ela está fazendo aqui??

Vou em sua direção.

Judge

Senhor Jhon você sabe quem te matou?

Eu não consigo me recordar de quem foi._Ele balança de um lado para o outro.

Que droga!!!

Oque está fazendo aqui?_ O detetive estava atrás de mim.-Espero que não esteja descumprindo minha regra.

-Não, eu só vim prestar minha homenagem ao falecido senhor Jhon._Digo sorrindo para ele.

Ele parecia ter tido algum problema, ele colocou a mão na boca e saiu dali rapidamente.

Homem louco!

Eu menti para o detetive, eu odeio mentira. Mas como eu poderia explicar que desde os seis anos de idade consigo ver espíritos e o peso ou leveza das almas das pessoas. Por isso estou aqui, por isso eu fugi de casa. Minha mãe me odiava, mas odiava mais ainda uma filha que via espíritos.
"É um dom muito interessante"...Meu tio sempre disse isso, é claro que ele achava que eu estava brincando e que minha mãe era louca de acreditar, ele tentava ser legal comigo mas eu sempre via o peso de sua alma. Ele carregava ódio dentro de si.
Para falar a verdade minha família toda tinha essa mesma energia. Se eu pudesse descrever minha família em duas palavra elas seriam patéticos e ambicioso. Não é atoa que a maioria já morreu mesmo, acredito que tenham morrido mais gente, mas eu não estou lá para ver. Não eram muitas pessoas mesmo, e nem agradáveis.

-Se você me mostrar cada pessoa talvez eu consiga dizer quem foi_Diz o senhor Jhon.

-Tudo bem vamos começar agora._Vou para dentro do hotel.

Talvez eu devesse fazer uma lista de cada membro dessa família em um caderno.

§

Já tinha visto praticamente a família toda daquele senhor.

-A Made, sua sobrinha também não foi._Risco o nome no caderno.

-Com quem está falando?_A viúva do senhor Jhon estava em minha frente, Sindy.-Não importa, porfavor me fale que vocês já tem alguma pista sobre quem cometeu esse crime tão cruel com meu Jhon?_Ela segura em meus ombros.

Era justamente ela a próxima pessoa que eu tinha que procurar.

-Sindy...Minha doce Sindy...Sinto muito por te deixar sozinha aqui._O fantasma a abraça.

A mulher se arrepia, parece que ela verdadeiramente conseguiu sentir o toque.

Interessante!Já tinha visto esse fenômeno antes, mas nunca com toques de carinho.

-A senhora pode ficar tranquila logo logo resolveremos._Passo as mãos em seus braços para reconforta-la.

-Obrigada._Ela sai andando.

-Foi ela?_Pergunto ao senhor Jhon.

-jamais seria ela._Ele arregalou os olhos.-Eu não consigo me lembrar de quem me matou mas eu lembro de ver os assassinos deixarem algo cair no chão.Me siga._Ele sinaliza voando para longe.

Os?

§

Senhor estamos procurando a algum tempo, se alguém me pegar aqui isso pode me dar sérios problemas._Eu olho em baixo da escrivaninha.

-Eu sei, mas não consigo lembrar onde estava exatamente._Ele percebe algo.-Ali de baixo do criado-mudo._Ele flutuou até lá.-Sabia aqui, me mostre essas coisas.

Eu visto minha luva de plástico e pego oque ele me pediu, um brinco de pérola e um broxe de estrela azul.

Sua boca se abre e seus olhos se arregalam.

-Foram eles!!, minha filha Bárbara e meu irmão, Alfredo. Não me resta dúvidas, esse brinco que eu mesmo dei para Bárbara Dias antes de morrer, e o broxe que meu pai deu para Alfredo quando éramos crianças.

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