Cap.8

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Benjamin

Eu estava investigando cada detalhe do hotel observando cada pessoa. Eu tinha minhas desconfianças mas faltava interrogar os membros daquela família.
Eu estava sentado em uma cadeira na sala da proprietária. Enquanto isso cada membro vinha 1 por 1 vinha ser interrogado.

A maioria dos familiares me disse a mesma coisa que a Bárbara falou.

Até que chegou o irmão do morto.

-Com licença detetive._Ele se senta em minha frente.

-Porfavor fale oque sabe._Digo anotando seu nome.-Alfredo certo?

-Sim, eu acredito que meus sobrinhos tenham dito que só depois do casamento do meu irmão com a Sindy que tudo desandou. Não foi assim, tudo já estava muito conturbado antes, uma briga infernal pelo direito ao hotel. Por causa disso meu irmão ficou fora uns tempos e quando retornou estava casado com a mulher, isso sem dúvidas foi motivo para mais confusão. E como você sabe algumas semanas depois de tudo meu irmão estava morto._Ele se levanta.-Acho que é só isso que o detetive precisa._Ele vai embora.

Interessante, eu anotei cada detalhe.

Agora veio a viúva

-Olá detetive._Ela me diz enxugando as lágrimas.-Eu vim dar meu depoimento sobre meu amado e falecido marido. Eu conheci o Jhon em Batrias cidade vizinha aqui, nos conhecemos em uma festa de jaz, ele me chamou para dançar e naquele momento nos apaixonamos. Ele me contou sobre seu hotel e os problemas que estava passando com seus familiares sobre quem ficaria com a herança._Ela chora.-Me perdoe.

Sem problemas._Olho para ela depois continuo anotando.

-Ele me pediu para passar uns tempos com ele aqui, antes de virmos nos casamos no civil aí quando cheguei foi mais confusão ainda, quando fomos consumar o casamento, ele me confessou o quanto estava triste com isso e como desejava que todos se deem bem denovo. E como o senhor sabe depois disso ele foi assassinado.

Não precisava de tantos detalhes.

Eu termino de anotar e vou em direção ao meu quarto.
Quando entro vejo Judge sentada em sua cama, ela estava emburrada

-O que foi?_Pergunto a provocando.

-Como oque foi, você não me deixou participar da investigação._Ela bate os punhos na cama.

-Se serve de consolo eu não descobri muita coisa que pode ajudar._Coloco os braços na cintura.

-Você é muito chato._Ela diz saindo do quarto.

Garota estranha.

Eu vou tomar um banho, e vou descer para o salão. Pelo oque eu soube está tendo uma das melhores bandas de jazz lá.

Um tempo depois...

Não posso reclamar a música é boa.Eu me sento perto do bar lá estava frio e as bebidas cheiravam bem.

-O que o senhor vai querer?_Me perguntou o barista.

-Um gim com frutas porfavor?_Eu olho para os lados quando sinto uma mão feminina em meus ombros.

-Olha se não é o famoso detetive._A mulher empurra o decote para cima.-Admito que sou uma grande fã.

-Aqui._O barista me entrega minha bebida.

-Não estou afim._Digo dando um gole na bebida.

-Você deve estar muito estressado._Ela passa as mãos pelos meus braços.-Deixe-me o acalmar.

Eu saio de onde eu estava.

-Poxa detetive que profissional._Ela se inclina para frente.-Me recusando só para manter o papel de investigador sério.
Agora ela finalmente me irritou.

Eu vou em sua direção e coloco meus braços na bancada a prendendo.
-Eu não quero porque eu não senti vontade, atração, nem nada do que você possa imaginar, sinto muito._Ela me empurra e sai, eu deixo a taça na bancada e sigo para meu quarto denovo.

E lá estava Judge sentada na escrivaninha.

-Pelo visto o detetive está ocupado demais com prazeres para continuar a investigação.

-Não enche tá._Tiro meu casaco.

-Se você tivesse me deixado ajudar eu não reclamaria, talvez já tivéssemos desvendado o caso.

Rio dela.-Se eu precisa-se de você para resolver alguma coisa já teria falido na minha profissão.

-O senhor é um arrogante, idiota, convencido, crápula, que está atrás de sexo ao inves de se preocupar em resolver esse crime._Ela vem em minha direção e aponta o dedo no meu rosto.

-Para sua informação eu e aquela mulher não fizemos nada, e se tivéssemos feito isso não é problema seu o caso cuido eu.

Que garota insuportável!

Claro, um broxa_Ela cruza os braços.

Essa porra me chamou do que.

-Repete._Eu aperto meus pulsos com tanta força que parecia que minhas unhas rasgariam minha pele.

Ela se inclina.- B-R-O-X-A.

Eu seguro em seus ombros apertando-os com força.-Vamos ver se eu sou mesmo broxa._Eu a empurro para trás.-Deita naquela cama agora.

-Me desculpa detetive eu não-._a corto.

Agora._Eu a pego e jogo em meus ombros.

-Me solta._Ela batia nas minhas costas com força.

Você pediu.

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