Nosso Mistério

Cap.17

Benjamin

O trem tinha acabado de chegar na estação de Londer.
Eu me Levanto e percebo que Judge estava dormindo.

-Judge acorda._Eu pego aa bolsas no maleiro.

Era bem tarde na verdade, eu entendia seu cansaço.

-Judge

A garota não acordava de jeito nenhum.
Eu não acredito que vou ter que carregá-la?

A melhor opção era deixar ela ficar.
Solto um sorriso sarcástico.

Ãr!!
Que merda!

Eu seguro em sua cintura segurando ela em meu colo.

-O senhor precisa de ajuda?_Um ferroviário estava na porta.

-Porfavor poderia carregar minhas malas._Seguro Judge mais firme.

Para piorar ela deita em meus ombros e enrola seus braços em meu pescoço.

Quando já estava fora do trem vejo um senhor que vem em minha direção.

-Olá detetive, Meu nome é Bomber foi eu que enviei a carta relatando o ocorrido.

-Muito prazer Bomber.

-Eu vim buscar o senhor, ficará na pensão da minha filha mais velha._Ele abre a porta.-Receio que sua esposa esteja muito cansada.

Ela não é minha esposa, ela é minha assistente, Judge._Eu a coloco dentro do carro.

-A sim, desculpe pelo meu mal entendido.

Quando chegamos na pensão, parecia ser confortável, o lugar tinha um leve cheiro de pão.
Judge estava em um sono pesado agarrada em meu pescoço, seu cheiro chegava fortemente em meu nariz.
Ela estava com a cabeça deitada em meu ombro, parecia que eu estava carregando uma bolsa cheia de ar de tão leve que ela estava. Ou talvez eu só esteja acostumado a carregar coisas muito pesadas e ela não faça efeito.

Mas oque está acontecendo comigo?
Toda vez que ela está minimamente perto de mim, isso causa um efeito, uma sensação, algo que não consigo explicar.
Isso só começou a ficar forte depois do hotel.
Quer dizer, eu estaría mentindo se dissesse que isso não acontecia antes, era só seu cheiro e olhe lá, mas depois do hotel parece que está impossível ficar perto dela sem querer tê-la, pelo menos um beijo.

Não Não!!
Isso só pode ser coisa da minha cabeça, isso deve ser loucura, logo logo passa.

Judge

Eu acordei em uma cama que nunca tinha visto, o lugar cheirava a pão. Era um lugar diferente, presumo que chegamos a Londer.

-Que bom, finalmente acordou._O detetive estava sentado em uma poltrona.-Seu sono é muito pesado.

-Onde estamos?_Me sento na cama, meus cabelos estavam soltos.

-Em uma pensão, foi a vítima que nos trouxe aqui.

- Ata a vit– espera a vítima nos trouxe aqui??!!_Me espanto.

-Ser vítima não significa que necessariamente morreu, sua tonta._Ele ri de mim.

-Tonto é o senhor.

Quem esse palhaço pensa que é para me chamar de tonta.

-Vamos logo, ainda temos que saber oque aconteceu para investigarmos._Ele se levanta da poltrona.

-Achei que o senhor investigasse sozinho, está pedindo minha ajuda._Sorrio para ele debochando.

-Não me faça mudar de ideia, ou você não quer ajudar?.

-Claro que quero detetive._Seguro em seu braço.
Ele fica com sua respiração pesada.

Homen estranho!

Estávamos em uma sala grande, onde tinha um homen idoso e uma mulher de aparentemente 40 anos.

-Olá detetive, senhorita Judge, me chamo Bomber e essa é minha filha Leríce._Ele se senta em uma das poltronas.-Sente-se porfavor, bom eu creio que o detetive já esteja ciente do que preciso da sua ajuda. Mas não deu tempo de eu contar todo, por via das dúvidas é melhor eu falar com mais detalhes.

-Quanto mais sei, melhor para investigar._O detetive se senta.-sente-se também Judge.

Eu me sento ao lado do detetive.

-Comece porfavor._Ele pega um caderno e um lápis e me entrega.-Anote.

-Acredito que saiba que todo ano é realizada a feira de Londer, eu participo com minha joalheria, alguns dias atrás eu planejei mostrar uma das minhas raras peças,  um colar de pérolas azuis com um pingente preto.
Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa ele sumiu, alguém o roubou e não deixou muitos vestígios, além desse pequeno tecido de sua roupa._Ele entrega um tecido dentro da sacola para o detetive.-O mais estranho que só foi essa peça roubada as outras estavam intactas nos seus vidros, mas o vidro onde estava o colar foi quebrado.

-Interessante, é só disso que irei precisar, se me derem licença já começarei as investigações._O detetive se levanta.-Vamos menina, teremos muito trabalho pela frente.

-Vamos_Me levanta.

Que droga!
Dessa vez acho que não terei ajuda espiritual.