Cap.16

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Judge

Pelo que eu soube iremos para uma cidade resolver um novo caso, ela fica mais longe daqui do que São Petersburgo.

Eu estou animada para resolver esse caso, mas provavelmente ficarei bem próxima ao detetive.

Eu estou com tanta vergonha até de o mencionar, eu gostaria que aquilo no escritório não tivesse acontecido. Não foi ruim, mas estamos igual ao estranhamente bom dia no hotel.
Pelo menos pude ganhar um pouco da confiança do detetive.

Parece tão estranho, eu alguém que fugiu de um casamento arranjado para ficar nessa estranha relação de ódio com um detetive.

Deus oque minha vida se tornou?!!

Não posso me queixar, estava tudo pior antes, Deus foi muito generoso no meu caminho.

-Judge_Métri estava na porta do meu quarto.-O Benjamin mandou te entregar essa carta._Ela vem em minha direção.

Oque será?

-Obrigada Métri._Pego e coloco na penteadeira.

Uma sombra bem forte cobria a Métri.

Será que suas energias são tão pesadas assim?

Acho que não, provavelmente é a sombra que anda por essa casa. Mesmo assim ela não é de tão confiança.

É melhor eu arrumar as bolsas para a viagem.
Logo logo estarei em Londer, meu tio me contou várias histórias sobre a incrível feira das flores de Londer, minha mãe nunca me levou lá, mas sempre fiquei imaginando como ela era.
Poder ver presencialmente vai ser muito bom.

§

Eu termino de ajeitar minhas coisas, eu vou para o banheiro e tomo um banho refrescante, eu vou em meu armário e pego um vestido marrom ombro a ombro, um casaco marrom com gola de pelos e mãos também, e uma sandália de salto baixo marrom.

Eu já estava lá em baixo, o detetive aparece com suas malas, vestindo um terno cinza com listras brancas e um sobre tudo preto, ele usava um chapéu e sapatos pretos.

-Vamos?_Ele pega minhas bolsas, mas em nenhum momento olhou para mim.

O doutor Malcor já estava lá fora nos esperando.

-Alguém falou em carona?_Ele fala indo na direção do detetive.  Ele o cumprimenta com um abraço rápido.

Se eu pudesse falar o detetive eo Sr.Malcor são melhores amigos de muitos anos.

Entramos no carro e seguimos para a estação de trem.

-Você leu a quarta?_Ele fala enquanto esperávamos o trem.

-Não, é algo muito importante?_Eu pego ela da minha bolsa.

-Bom, é só o caso, a pessoa que nos chamou e etc.

-Ata, olha o trem está chegando._Eu aponto.

Ele pega as nossas malas.

Já estávamos dentro do trem procurando nosso cômodo.

-É esse  cômodo 32._Ele pega uma chave e abre a porta.-A viagem durará 9 horas aproximadamente._Ele coloca as bolsas no maleiro.

-Nossa é muito tempo de viagem, onde ficaremos quando chegar lá.

-Nós ficaremos em uma pensão, acredito que o dono é algum parente de quem enviou a carta.

-Tudo bem._Eu me sento na cama.

Provavelmente o detetive não quer conversa.
Nossos diálogos são muito estranhos e de poucas palavras.
Mas eu também não quero. Quanto mais silêncio melhor, acho que eu vou tirar um cochilo.

Ainda teremos muita água para passar.

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