Judge
Eu acordei pela manhã.
Eu fui tomar um banho, eu termino e vou para o armário de roupas eu pego um vestido laranja com bolinhas brancas com gola alta frente única.Eu vou para a porta onde o detetive estava me esperando.
-Bom dia detetive.
Ele nem me respondeu.
Mau educado!Nós seguimos pela estrada da casa do detetive, sinceramente aquela estrada me dava bastante medo, parecia que lá tinha muitos espíritos.
Quando chegamos no escritório do detetive o doutor Malcor já estava lá para nós receber.
-Detetive meus parabéns, mais um sucesso de tantos._Ele o cumprimenta e olha em minha direção.-Olá menina meus parabéns, eu falei para o detetive que você seria de grande ajuda._Ele sorriu e me cumprimentou.
-Muito obrigada doutor Malcor.
§
Já estávamos a algum tempo dentro do escritório, eu e o detetive mau trocamos palavras, parece que era constrangedor demais, principalmente depois do que ocorreu no hotel.
O detetive apenas ficava olhando cartas e mais cartas, depois que o caso do Hotel Dusbam foi parar nos jornais parece que os casos para o detetive triplicaram.-Já é meio dia você quer ir almoçar?_O detetive fala quebrando o silêncio.
-Pode ser._Respondo.
Nós saímos do prédio e vamos em um restaurante não tão distante do escritório.
-Você quer comer aqui ou levar para o escritório._Ele encarava o cardápio.
-Podemos comer aqui?
-Sim, escolhe oque vai querer._Ele puxa uma cadeira para mim.
O garçom chega perto da mesa.
O garçom chega, fazemos o pedido, durante todo o tempo ficamos em silêncio e sem conversar, falar qualquer palavra seria vergonhoso.
Seguimos de volta para o escritório, o doutor Malcor já estava nos esperando.-Detetive que bom o ver._Ele entrega um envelope e uma carta.-Aqui está o pagamento do caso do hotel, e adivinha? Você tem maid um caso para desvendar, você e Judge.
-Não tenho escolha né?_Diz o detetive cruzando os braços.
-Não._Diz o Sr.Malcor saindo da sala.
Eu em já começou com essa porcaria denovo, gente eu nem atrapalho ele a descobrir nada, eu ajudo ainda por cima.
§
Já tínhamos voltado para a mansão do Sr.Manieto, como eu esperava a Dona Métri estava esperando o detetive na porta.
-Oi Judge._Ela segura no meu braço.-Oi Benjamin. Vamos logo antes que o jantar esfrie.
Sentamos naquela sala de jantar eu estava conversando com a Métri, o detetive apenas comia sua refeição em silêncio.
-Então menina quantos anos você tem?
-Então Sra.Métri eu tenho 19 anos, acho que a partir do ano que vem já posso ser considerada uma solteirona._Falo em tom de piada.
-Â eu não acredito que uma menina tão bonita quanto você não tenha arranjado vários pretendentes.
-Bom, eu já consegui alguns eram velhos, crápulas, safados e etc.
O detetive saiu correndo da sala e foi embora.
-Você sabe oque aconteceu?_Olho para a porta.
-Menina, eu não entendi nada, mas acho que eu já vou para os meus aposentos._Ela se levanta para sair.-Boa noite.
Eu entro no meu quarto e vou tomar um banho, o meu banheiro tem tanto banheira quanto chuveiro, eu não consigo me acostumar com banheiro prefiro um bom chuveiro.
Eu termino meu banho e visto um pijama azul bebê de algodão com decote em V, E um cardigam também da mesma cor e tecido.Eu decidi sair para investigar aquela aparição de ontem a noite.
Eu sai do quarto e comecei a olhar por cima, era melhor eu não me aventurar por aqueles corredores e correr o risco de perder meu quarto.
Eu vou ir lá para baixo.Eu desço e ando um pouco por aqueles corredores. Eu vejo uma porta bem semelhante a do quarto do detetive. Parece que esse homen adora uma porta dupla, te no quarto, no escritório, na casa, onde mais terá?Não sei, eu descidi abrir a porta bem devagar e quando já estou dentro percebo que aquele é uma espécie de escritório do detetive bem parecido com o que ele tem no prédio do Doutor Malcor, maior e mais decorado,dizendo melhor, tinha uma mesa no centro atrás dessa mesa uma cadeira virada para uma janela que ficava logo atrás, na mesa um pequeno abajur iluminava o ambiente junto com a lua.
-Que feio Judge entrar onde não é chamada._Ele fala ironicamente.
Eu me assusto porque não tinha percebido que ele estava sentado na cadeira. Ele vira lentamente em minha direção.-Me desculpa detetive, eu não sabia que esse era seu escritório, eu pensei que estava vindo para o caminho da cozinha.
Nossa que desculpa falsa é esfarrapada eu dei.
-Vou fingir que acredito._Ele me mostra uma carta.-Isso é para você, estava esperando alguma carta?
Eu vou em sua direção, e meu Deus!
O detetive estava usando apenas uma calça e um cardigam no tom vermelho sangue. O cardigam estava aberto deixando seu músculoso peitoral para fora.Exibido!!
Eu pego a carta e vou em direção ao abajur para enxergar melhor as letras, eu nem percebi o quão perto do detetive eu estava naquele momento.
Era uma quarta do Padre me perguntando se eu tinha conseguido me adaptar e o emprego com o detetive.-Quem é?_Ele olha para mim.
-Apenas o Padre perguntando se consegui me adaptar.
-Entendi.
Ficamos um tempo nos encarando, estávamos muito próximos quase encostando os lábios, eu percebi que meu decote estava bem visível
-Desculpa detetive._Eu tento ajeitar minha postura, más ele me empede.
-Eu...Poderia?_Ele coloca a mão no meu rosto. Encontando devagar seus lábios nos meus.
Eu estou completamente sem reação, mas é a mesma sensação daquele dia no hotel, Incrível porém estranha.
Ele acaricia meu rosto e puxa minha cintura e me senta em cima da mesa.
Ele levanta da cadeira me encarando e mais uma vez devora meus lábios.Eu queria o empedir, mas parece que no fundo isso também me agrada,eu só
só posso estar enlouquecendo.
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Nosso Mistério
Mystery / ThrillerNa década de 1940 um renomado e famoso detetive, que tinha uma grande fama de sozinho e nunca demonstrou interesse por ninguém. Com a chegada de uma nova parceira Judge Beamoon, será que a filosofia do nosso detetive vai mudar?