Nosso Mistério

Cap.6

Judge Beamoon

Eu acordei em um quarto que eu nunca vi. Eu estava perdida.

Provavelmente eu estou na casa do detetive eu lembro que eu estava no carro dele, ele me falou que iria para casa.

A luz da lua iluminava o quarto, isso me fez reparar um pouco.

Meu Deus, esse quarto...Que quarto lindo.

Com uma janela grande perto da minha cama com cortinas azuis, uma cama grande com lençol macil, do outro lado uma penteadeira branca, grande e incrivelmente linda.

Eu ouço um piano tocar uma melodia encantadora.

Eu saio do quarto e desço as escadas, eu vejo o detetive de costas para mim.

-Que bom que acordou._Ele diz sem olhar para mim.

Eu me assustei.
Como ele percebeu que eu estava aqui?

Homen estranho.

-Se arrume daqui mais ou menos..._Ele olha no relógio em seu pulso.-1 hora iremos para a estação e partiremos em direção a São Petersburgo.

Eu vi que ele estava visivelmente encomodado com a minha presença.

Mas isso não é importante para mim, eu não vejo a hora, meu primeiro mistério.

-certo detetive eu já vou arrumar minhas coisas._Subo as escadas até o quarto de hospedes.

Pelo visto o detetive trouxe minhas coisas novas para cá.
Eu não as lavei então é melhor eu usar as minhas antigas mesmo.
Qual será que são as melhores?

Eu mecho na minha mala para achar algo bonito, não tem muita coisa mas algumas vão servir.

Agora vou tomar um bom banho.

Depois de um tempo...

Eu desço as escadas com algumas bolsas.
O Sr.Manieto estava parado olhando para aquela carta.

-Cadê as roupas que eu comprei para você?_Ele diz, sem olhar para mim em nenhum momento.

Como ele faz isso?

-A eu não lavei as roupas, não gosto de usar roupas sem lavar.

-Tudo bem, vamos logo o Malcor irá dar uma carona para nós.

Nos saímos para fora daquela grande mansão, o Sr.Malcor chegou.

-Olá Benjamin, olá Judge você está muito linda hoje.

-Olá senhor Malcor, obrigada.

- Malcor você é um verdadeiro puxa-saco._O detetive abre a porta para mim.

Ele era um ogro arrogante, mas sabia se disfarçar de cavalheiro.

O Sr.Malcor deu partida.

....

Nos estávamos em uma estrada escura, aquela estrada me passava uma energia muito ruim.Eu via sombras por todo lugar.

Eu decidi virar para olhar o detetive Benjamin. Ele não demonstrava qualquer expressão, mas percebi que ele segurava a respiração.

Não tinha nada fedendo no carro, oque ele sentia?

Não importa daqui a pouco pegaremos o trem rumo a Petersburgo.

Que entusiasmo.