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Eu estava cansada, eu e o pessoal do orfanato conversamos e decidimos fugir, eu voltei pra casa com a tia carmen e não falei com ninguém. Subi para o meu quarto e tirei todas as minhas coisas da bolsa, coloquei duas trocar de roupa, itens de higiene e desci para a cozinha, fiz vários lanches e peguei garrafas de água, pacotes de bolacha e suco em pó. peguei isqueiro, fita, lanterna e um mini kit de primeiros socorros.
Subo para o meu quarto e coloco a bolsa escondida, tenho um plano para ir pro orfanato, tomo um banho e coloco uma blusa térmica bem quentinha e uma calça confortável.
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assim que termino, peço pro tio júnior me levar ao orfanato e peço para que ele avise a todos que dormirei lá.
Mili—Graças a deus, coloca sua bolsa lá em cima.
Dito e feito, subo correndo e deixo minha bolsa lá.
Quebra de tempo.
Estávamos deitada, fingindo estar dormindo até ernestina entrar no quarto
Ernestina— Já pra cama camba— ela entrou gritando no quarto e parou assim que viu a gente deitada.
Cris—Pra que gritar erne, eu estava quase pegando no sono.
Bia—É erne, apaga essa luz.
Ernestina ficou indignada com a gente estar quase "dormindo" falou algo que foi impossível entender e saiu do quarto.
Mili—Vamos terminar de arrumar nossas coisas.
Como eu já tinha terminado de arrumar minhas coisas, apenas ajudei as outras meninas. Não demorou muito para sairmos do quarto e encontrarmos os meninos na escada.
Mosca—Pra que esse tanto de coisa?
Pata—Eu falei que a gente tinha que levar apenas o necessário.
Mili—Eu vou lá com as meninas deixar algumas coisas e logo voltamos. —mili saiu com as meninas e ficou somente eu e a pata.
Mosca—Lili, tem certeza que vai fazer isso com a gente?
