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Cheguei aqui na cidade já faz um tempo e pedi pra valentina ir para o hospital comigo, como isso pode estar acontecendo. Primeiro a minha mãe fica catatônica, depois some e meu tio vai procurar ela e some. Minha família que já não era muita coisa, mas agora tá desmoronando.
José ricardo—Minha neta..—Ele mal conseguia falar.
Liz—Vovó—nesse momento eu já estava chorando.
José ricardo—Eu sinto muito meu amor, de verdade, me perdoa— sua voz era fraca, porém eu não estava entendendo.
Liz—O que? por que está se desculpando vovó? está tudo bem
José ricardo—Um dia você entenderá. Me desculpa, vovó te ama. —dei um beijo em sua testa até escutar o barulho da máquina
Liz—Não, vovó me responde, não por favor, não me deixe—segurei em sua mão meio fria— NÃO, POR FAVOR, ALGUÉM AJUDE — eu simplesmente entrei em desespero.
Valentina—Vem liz, eles vão fazer o que pode para ajudá-lo
Liz—Não valentina, por favor, meu vô não pode me deixar assim. —sem dizer nada ela me abraçou.
Como isso pode acontecer
Flashback on
Liz tinha apenas 5 anos quando começou a ler e escrever, e quando fez o seu primeiro desenho realista foi correndo contar para todos.
Liz—Vovó, olha esse desenho que eu fiz
José ricardo—Está lindo, pequena. Vejo que você tem o mesmo dom que a sua mãe.
Liz—Posso ir mostrar para ela? Por favorzinho
Carmen—Sua mãe não vai enter essas bobagens de criança, ela não fala e nem liga para isso.
Liz—MINHA MÃE SE IMPORTA SIM, ELA AMA A LILI— fala chorando.
José ricardo—Carmen, por favor. Deixe a menina em paz— pega a menina que estava chorando no colo.
José Ricardo—Vou pegar esse desejo e colocar em um quadro e deixar lá no meu escritório, não liga para a tia carmen, sua mãe se importa sim— diz limpando as lágrimas da garotinha
Liz—Sério mesmo vovó? faria isso por 'eu'? — diz animada.
José ricardo—Sério meu amor, vovó te ama — ele da um beijo na testa da menina.
Liz—Lili também te ama muito vovó.
flashback off
Eu amo tanto meu vô, sempre amarei.
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Hoje é o dia do velório, odeio dias assim, coloquei um vestido preto e um tênis preto.
Carmen—Vamos Liz, não temos todo o tempo do mundo.
Não tive tempo para responder a grosseria da tia carmen, assim que chegamos no cemitério fomos pra salinha onde ficava o caixão. Fiquei a maior parte do tempo ao lado dele, era como se uma parte de mim também estivesse indo junto.
Carmen—Vamos logo liz, hoje você está que tá em.
Depois de tudo, foi muito ruim me despedir, espero que um dia podemos nos encontrar.
Assim que cheguei em casa foi correndo até o quarto da minha mãe, me desabei em chorar. Eu odiava a sensação que estava sentindo, um vazio enorme, me sentia solitária, não tenho mais ninguém se importe comigo, quer dizer, tem a valen.
Por que tinha que ser assim?
Carmen—Anna liz, venha até aqui.
Liz—Me deixe aqui, por favor tia carmen.
Carmen—Anda logo menina, tenho coisas importantes para fazer.
Me levantei da cama enxugando as lágrimas e fui até a sala.
Carmen—Serei clara e rápida, a valentina sofreu um acidente e está no hospital. Os médicos falaram que a situação dela é complicada.
Liz—Meu deus, posso ir visitá-la ?
Carmen—Acho melhor não, você está sobre minha tutela já que o júnior está fora.
Liz—Por que não? Ela não pode ficar sozinha em um momento desses.
Carmen—Por que não Liz, já falei. Você não vai e pronto!
Liz—Isso é injustiça, você é uma bruxa carmen! —sai de lá aos nervos
Eu odeio essa mulher.
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Espero que gostem, beijos da autora Perdão por qualquer erro
