Capítulo 6

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Chan acordou cedo, fez suas rezas no pequeno altar que tem em seu quarto, depois seguiu para tomar um banho e começar o seu dia. O Ômega deixou todos os seus parceiros dormirem no quarto, mas eles não acordavam tão facilmente assim, então ele poderia fazer muito barulho que não daria em nada.

O ômega foi para a cozinha começar a separar o que seus ômegas iriam comer, o único que estava tendo uma alimentação diferente era Felix por causa da gravidez, Chan queria que o ômega tivesse a melhor alimentação e que o bebê também nascesse saudável.

― Bom dia ― Chan virou para a porta da cozinha e viu Felix com a mão na barriga.

― Bom dia, meu amor ― Chan puxou a cadeira para o ômega ― Sente. Você deveria estar deitado e não andando pela casa.

― Eu acordei e não senti você por perto ― o ômega murmurou ― Eu queria ficar perto de você.

― Você sente algo? ― Chan perguntou se aproximando do mais novo e segurando as mãos dele ― Você precisa de alguma coisa?

― Eu só quero ficar perto de você ― agarrou a blusa do Ômega o puxando e encostando seu rosto ― Não me deixe.

― Felix, o que houve? ―abraçou o mais novo ― Querido, diga ao seu Ômega o que aconteceu.

― Não, você vai ficar com raiva.

― Eu nunca vou ficar com raiva de você, chateado talvez, mas não com raiva ― beijou a cabeça do ômega.

― Eu não quero que você vá brigar com a senhora na feira.

― Felix.

― Ela pode fazer alguma coisa ― olhou pra o Ômega ― Eu não quero você machucado.

― Felix, já conversamos sobre isso, nada vai acontecer, eu sou líder de uma matilha, mesmo que eu seja um ômega eu preciso ser respeitado e tudo que fizerem contra mim vai ser levado aos líderes e a pessoa vai pagar por isso ― Chan disse segurando o rosto do ômega ― Você está conosco faz poucos meses, mas precisa se acostumar, meu amor.

― Você promete?

― Prometo o que?

― Que não vai se machucar?

― Prometo ― Chan riu e beijou a testa do ômega ― Agora sente-se que eu preciso terminar o café.

― Eu te amo, Ômega.

― Eu também te amo, querido ― Chan sorriu.

[...]

― É aquela senhora ― Minho apontou para a barraca de pães doces ― A de vestido verde.

― Obrigado, meu amor ― Chan beijou a bochecha de Minho ― Você pode voltar a fazer suas compras, me compre alguns doces, por favor.

― Tudo bem ― Minho murmurou e saiu andando para outras barracas.

― Ela não é tão velha assim ― Jisung comentou ― Eu espero essas merdas serem ditas por velhas, velhas mesmo, não assim.

― Eu espero de todos ― Chan disse andando até a senhora ― Bom dia.

― Bom dia ― ela olhou Chan da cabeça aos pés.

― Eu só queria conversar com a senhora sobre uma situação que aconteceu ontem ― Chan disse a senhora ― Meus ômegas passaram por aqui e ouviram certos comentários, e eu queria que a senhora repetisse pra mim o que disse a eles.

― Não sei de quem está falando.

― A senhora sabe― Chan sorriu ― Porque sabe também muito bem quem eu sou.

Matilha Ômega [poliamor]Onde histórias criam vida. Descubra agora