Capítulo 12 [ " Promessa" ]

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Selena Martinez

Me viro bruscamente na direção da voz e vejo um homem moreno, musculoso e alto

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Me viro bruscamente na direção da voz e vejo um homem moreno, musculoso e alto. Ele é muito bonito, está vestido com um terno preto que abraça bem seus braços musculosos, enquanto suas mãos estão nos bolsos da calça social. Respiro fundo pelo susto e ele se aproxima, ficando ao meu lado.

- Perdoe-me, não quis assusta-la - diz, indo até a árvore e se escorando nela, enquanto enxugo as lágrimas do meu rosto.

- Ah, tudo bem... - dou um sorriso fraco.

- Posso saber o nome da moça bonita que estava chorando? - ele pergunta, inclinando a cabeça para o lado.

Pensei bem antes de dizer o meu nome, já que ele nem devia saber que eu estava aqui e quem eu sou. Pensei em um nome aleatório, falando o primeiro que me veio à mente.

- Me chamo Lana - inverti o apelido que Sarah me deu, tirei apenas o "E" e acrescentei o "A" no lugar dele.

- Muito prazer, Lana, me chamo Apollo - ele estende sua mão, pego nela sorrindo. - Por que estava chorando?

- Não quero parecer grosseira, mas é bem estranho eu falar disso com um estranho - digo, franzindo o cenho.

- Mas agora não sou mais um estranho, eu sei o seu nome e você sabe o meu... sem contar que não vamos mais nos ver, então eu posso te ajudar - ele diz, cerro os olhos desconfiada. - Então me diga, por que chorava?

- Apenas... fantasmas do passado - digo, simples.

- Sei bem como é - ele murmura, cruzando os braços.

- É algo que eu venho tentando fugir, mas sempre me pego pensando sobre isso e a sensação me consome... como se fosse uma onda passando por mim.

- Minha mãe sempre tem a mania de dizer que... coisas inacabadas sempre voltam, até mesmo problemas do passado. Se isso está te atormentando, você deve enfrentar seus demônios um por um... até não restar nada. Tem que dominá-los - olho confusa para ele.

- Como eu faria isso?

- Inverta o jogo, deixe que a sensação te consuma e se esvazie disso... desconte toda sua frustração em algo.

Eu já tinha tentado de tudo para enfrentar meus demônios: pensamentos positivos, distrações, lembranças boas ou até mesmo ir à terapia. Mas com Katherine longe, tudo está voltando, me deixando vulnerável, e eu estou ficando muito frustrada.

- Vou guardar seu conselho... - digo me balançando levemente.

- Eu não me lembro de ter te visto com os Torriceli antes. - Ele olha confuso, engulo seco pensando em algo.

- Eu sou afilhada da Tamya; é algo que ela não conta para todo mundo. - Digo assim que ela me vem à mente.

- Mas você me contou, para um estranho...

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