XIX

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:3 Então meus amores. Eu senti que estava meio perdido na história, logo, resolvi dar algumas alteradas no conteúdo. Estou reescrevendo esses últimos capítulos e não quero separar essa equipe que montamos, Benjamin, Ethan, Ramirez, Persephone, Jack e Björn. Claro que temos o novo guerreiro Koda, mas os serviços dele no início vão ser bem basiquinhos. Enfim, a alteração desse cap está bem no final, espero que leiam ele todinho. :3 grata!

Não demorou muito para encontrarmos resistência de alguns guerreiros, assim que chegamos nos portões da mansão onde o duque morava, eles nos aguardavam logo na entrada. Todos estavam do mesmo estado que Koda e seu pai, dava para ver quão indecisos ficaram com a nossa chegada ainda mais no estado e situação do momento. Mas claro que não iria fazer mal a eles, eram apenas homens seguindo ordens, me sentiria mal de qualquer forma…

A mansão do duque era majestosa e imponente, com torres altas e janelas de vidro colorido. Os portões eram de ferro forjado, com desenhos complexos que mostravam a força e riqueza do duque. As paredes eram de pedra maciça, com heráldicas esculpidas em cada canto. O pátio era grande e bem cuidado, com uma fonte de mármore no centro. Era fácil imaginar os nobres vestidos com suas melhores vestimentas, conversando sobre política e intrigas, enquanto os servos corriam de um lado para o outro para atendê-los. Observando melhor era bem triste imaginar que aquela construção tão perfeita estava localizada bem no centro de uma vila pobre onde pessoas morriam por falta do básico. Meus olhos correram na direção do traste amarrado e fiquei mais aliviado por saber que daquele dia ele não iria passar…

- Bravos guerreiros, abaixem suas armas, os dias de roubo e injustiça já não estão mais conosco. - nunca fui muito bom com palavras, essa função deveria ser de outra pessoa ou eu simplesmente poderia continuar com aquele meu jeitinho.

- Mas o duque… - um dos guerreiros deu um passo a frente, dava para ver que ele estava preocupado com algo, não estava querendo lutar pelo velho nojento mas sim…

- Se estiver preocupado com as pessoas que estavam presas na mansão dos Black Smith, pode aquietar seu coração. Já resgatei todos e estão todos bem, assim como os guerreiros que foram para a luta ontem. - quanto mais claro menos dor de cabeça certo? Se fosse possível, naquele dia apenas uma cabeça iria rolar.

- Todos eles? Você viu uma mulher de cabelos longos e pretos, olhos castanhos e... - no mesmo momento Jack entrou na minha frente.

- "Você" é uma forma muito rude de falar com a pessoa mais importante deste lugar. Todos que estavam presos até a dois dias atrás estão vivos e passam bem... Até melhor que vocês. - meu servo da espada estava sendo tão eficiente que cheguei a sorrir de orgulho. - Vamos resolver as coisas aqui primeiro, garanto que todos verão seus entes queridos em breve.

   Nenhuma palavra mais foi necessária, Jack depois de ver o silêncio que se instaurou voltou seus olhos para mim um pouco acanhado, por ter feito algo que não mandei, mas suavizou sua expressão ao ver meu sorriso para ele. Ele estava crescendo.

   Assim que entramos na mansão, fomos recebidos por um nobre que pelo visto era o assistente do Duque Manolis, ele sim estava muito nervoso, já que foi ele quem fez a primeira aparição na mansão com os guerreiros mágicos a alguns dias. Me lembrava muito bem de Lucca se referindo a ele como "homem mau" logo... Mais um que iria morrer.

- Meu senhor! Eu estava sendo forçado a fazer aquilo tudo e... - até sua voz me dava ânsia.

- Jack... - antes que ele pudesse chegar perto de mim, o moreno já estava conectando seu punho cerrado no rosto macio e bem cuidado por excesso de produtos de beleza. Ele voou uns bons metros a dentro da mansão, no canto do meu olho pude ver Koda sorrindo por ver ele tendo o que merecia. - Amarre-o junto do Duque, os dois terão o mesmo fim. - Por sorte o bastardo desmaiou e eu não iria precisar ficar escutando choro de marmanjo. Björn ficou do lado de fora da mansão, aguardando o palco ficar pronto e Jack levou o secretário desmaiado para o mesmo lugar, deixando assim apenas eu e Koda sozinhos na mansão. - Você conhece esse lugar? - pergunto, parece que ele só então percebeu que estávamos sozinhos e que eu falava diretamente com ele, suas expressões eram divertidas de assistir.

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