Presente Espintocial.

340 37 159
                                    

- GUMI, TSUMIKI, TENHO UM TRABALHO ESPECIAL PRA VOCÊS! - Gojou sorriu e berrou, entrando correndo na sala.

Megumi e Tsumiki estavam sentados no sofá, com o mais novo reclamando de algo, enquanto sua irmã pintava suas unhas de preto.

- Qual a merda do dia? - Megumi indagou, arqueando uma sobrancelha.

- Não tão lembrando de nada, não? - O albino abriu um sorriso, radiante, e perguntou.

- Não.

E aquilo foi mais que o suficiente para fazer Satoru fechar a cara.

- Dia três de julho.

- Ah, hoje é uma quinta, né? - Tsumiki concluiu.

- É, também. Mas tem mais!

- O quê? - Megumi franziu o cenho.

Gojou suspirou pesadamente.

- Hoje é o meu aniversário de casamento com o Suguru. Sério que vocês não lembram do dia que os seus pais se casaram?!

- Na verdade, não. - O mais novo respondeu.

...

-Ei, gente, vocês viram o Nanamin? - Yuuji sorriu e indagou, chegando em um dos escritórios do prédio.

- Ah, ele disse que tá em uma reunião de negócios com o Haibara. - Yuuko Ozawa respondeu.

- Então tá. - Ele deu de ombros, saindo do escritório enquanto acenava, dizendo: - Bom dia, Yuuko!

E então ele saiu, correndo até o escritório de seu supervisor.

- Ai, meu deus. - Ozawa murmurou, quando sentiu suas bochechas ficando vermelhas.

- Sabe que ele namora, né? - Hana Kurusu, que trabalhava na cabine ao lado, a lembrou.

- É, lembro. Droga.

...

- NANAMIN! - Itadori gritou animadamente, enquanto batia à porta.

Engraçado. A janela que ficava na porta, para mostrar como estava a sala, estava fechada.

Era impressão dele, ou tinha escutado alguém do outro lado murmurar algo como: "isso, chupa, vai. Muito bem"?

Ah, provavelmente foi só impressão.

- Nanamin! - O rosado chamou novamente, batendo à porta.

Após alguns minutos barulhentos lá dentro, seu supervisor, Kento Nanami, abriu a porta, arqueando uma sobrancelha ao o ver alí.

- O quê foi? - O loiro indagou, semicerrando os olhos.

- Feliz aniversário, Nanamin! - Yuuji sorriu e exclamou. - O que quer de presente hoje?

- Paz.

- Ah, que legal!

- É, poisé. - Nanami concordou. - Agora sai daqui e me dá paz. - Ele disse, fechando a porta na cara dele.

...

- Sério, não vai dar certo. - Fushiguro teve que ser a voz da razão alí.

- Relaxa, Gumi, se não der certo, é só a gente chamar o Yuuji. - Gojou retrucou, abrindo um sorriso tranquilo e fazendo um gesto de desdém com a mão. - Ele é bombeiro, né?

O Romeu e o Vagabundo - ItafushiOnde histórias criam vida. Descubra agora