— KUGISAKI! — Yuuji gritou enquanto entrava no apartamento que estava compartilhado com sua amiga, colocando Sukuna no chão e correndo até o quarto da garota.
O rosado abriu a porta quase de uma vez, mas sentiu as bochechas queimarem ao notar o pequeno detalhe de que Nobara estava meio ocupada.
Ocupada encima de Maki Zenin, amassando aquela garota de beijos, na cama.
Bom, como elas ainda estavam de roupa, significava que tinham menos chances de Kugisaki o matar por estar atrapalhando, certo?
— YUUJI ITADORI, SEU FILHO DE UMA PUT...!
— DESCULPA! — Itadori berrou, saindo correndo do quarto, e fechando a porta atrás de si, deixando as duas a sós.
Ok, talvez ele devesse aprender a bater nas portas antes de entrar.
...
— E aí? — Um garoto de cabelos loiros acenou para Fushiguro, enquanto entrava na recepção do hospital veterinário onde o garoto trabalhava. — Eu vim buscar meu sapo doente, o Gama, lembra dele?
— Perfeitamente. — Megumi respondeu, terminando de completar o cadastro de mais um cliente dalí.
Nota mental: lembrar de avisar para o seu chefe que ele precisava contratar recepcionistas.
— Ele já tá melhor? — O outro indagou, apoiando os cotovelos no balcão. — Ah, afinal, eu sou o Yuno.
— Na verdade, ainda não. — O moreno respondeu, ignorando completamente a apresentação do garoto. — Quero dizer, eu acho que não. É uma colega de trabalho que está cuidando do seu sapo, então eu realmente não sei exatamente. — ele deu de ombros.
— E o que vai curar ele?
— Não sei. Eu disse qu...
O outro o interrompeu.
— Se a cura para a doença dele estiver entre as suas pernas, eu acho que eu também tenho a mesma doença que ele. — Yuno abriu um sorrisinho e disse.
Nossa, aquele flerte era pior que o do garoto de cabelos rosados que havia saído há alguns minutos atrás.
Mas, bom, como ele já levou uma bronca de seu chefe por não ser nem um pouquinho carismático com os clientes, Fushiguro teve que fingir uma risada.
— É, foi um flerte bom. — Ele elogiou, mesmo que fosse uma mentira. — Quero dizer, seria, se eu gostasse de garotos.
— Ah, foi mal. — O loiro riu, coçando a nuca. — É que você tinha um olhar tão açucarado que eu achei qu...
— Achou errado, então.
...
— Espera, o quê? — Nobara indagou assim que Maki foi embora.
— Por que isso é tão impressionante assim? — Yuuji respondeu com outra pergunta, meio sem jeito.
— Ah, óbvio, você é novo na cidade. — Ela resmungou, massageando as têmporas. — Cara, é sério que você não sabe quem é o Megumi Fushiguro?!
— Hum... Não...? — O rosado respondeu, coçando a nuca. — Ele é só um veterinário bonitinho, né?
— Itadori, ele literalmente é um dos caras mais paquerados da cidade! — A de cabelos castanhos exclamou. — Quase todas as meninas e meninos querem dar pra esse cara.
— Espera, até você?!
— Eca, não, nem se me pagassem. — Kugisaki retrucou, revirando os olhos e fazendo um gesto de desdém com a mão. — Mas a maioria dos meus amigos já quis dar para ele ou para alguém da família dele.
— Nossa, ele é tão importante assim?
...
— Gente, cheguei. — Megumi resmungou enquanto abria a porta de sua casa, se deparando logo de cara com seus dois pais no sofá, em uma série quase doida de beijos. — Sério, vão procurar um quarto. Um quarto de motel, de preferência.
Satoru Gojou, que estava encima de Suguru Getou, deixou um último beijo em seu marido, antes de sair de cima dele, voltando o olhar para Fushiguro.
— Ah, Gumi, eu pensava que você já estava acostumado com isso. — Satoru brincou, rindo. — Trouxe algum docinho pra mim?
— Cara, você vai acabar virando diabético assim. — Megumi reclamou, pegando uma barra de chocolate que comprou.
Mesmo sua casa sendo literalmente encima do hospital veterinário que ele trabalhava, era sempre melhor passar em um mercado e comprar um agrado para o seu chefe, só para caso ele pense em o demitir por ter zero carisma com os outros.
— Cara é o caralho, ouviu?! — Gojou reclamou. — Me chama de chefinho ou papai.
Fushiguro franziu a cara, em desgosto.
— Nem fodendo. — Ele disse, entrando em sua casa, virando-se para fechar e trancar a porta. — Cadê a Tsumiki?
— Ah, ela saiu com o namorado dela. — Suguru respondeu, pegando seu celular.
— É o quê?! — Megumi exclamou, quase dando um trezentos e sessenta com o pescoço, só para encarar os dois mal amados que só avisaram aquilo agora.
— Ih, Suguru, você ativou o modo irmão superprotetor. — Satoru sussurrou no ouvido de Getou, não fazendo muita questão de ser discreto.
— Eu não sou superprotetor! — O mais novo retrucou.
— Então por que tá surtando só porque sua irmã tá saindo com o namorado dela?
Ah, ele não sabia.
Talvez tenha sido pelo pequeno fato de Megumi ter fodido aquele cara há alguns meses trás.
— Por nada. — Fushiguro respondeu, revirando os olhos. — E os cães?
— Eles foram passear com a Tsumiki e o namorado dela. — Suguru falou.
Megumi suspirou pesadamente, indo até seu quarto.
— Tá, tanto faz. Até amanhã.
— Tchauzinho, Gumi! — Satoru sorriu e acenou para o mais novo, enquanto tirava a barra de chocolate da embalagem.
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O Romeu e o Vagabundo - Itafushi
FanfictieMegumi Fushiguro era um veterinário até que bem conhecido na cidade. O garoto tratava todo tipo de animal, desde gatos e cães, até peixes e quase todos os tipos de pássaros. Até que sua vida mudou de cabeça para baixo quando conheceu um bombeiro qu...