Castração.

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Megumi Fushiguro estava meio no "modo automático" naquele dia.

E meio envergonhado por ter dormido usando o moletom que Yuuji havia o emprestado no dia anterior.

Afinal, aquele moletom era bem cheiroso.

Era isso que ele pensava enquanto mexia no computador da recepção, marcando a consulta de mais dois animais, para a semana seguinte.

- Bom dia, Fushiguro!

Ah, era só Itadori, que havia acabado de entrar na recepção do hospital veterinário

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Ah, era só Itadori, que havia acabado de entrar na recepção do hospital veterinário.

- Ah, Itadori! - Fushiguro acenou de volta, se recompondo do susto.

- Tá melhor? - O rosado sorriu e indagou, colocando Sukuna encima do balcão.

Afinal, aquele gato rosado - Sukuna - parecia mais calmo que da última vez.

Bom, pelo menos o tratamento contra aqueles problemas com raiva - não a doença Raiva - estava funcionando.

- Sim, minha garganta não tá das melhores, por causa da chuva, mas dá pro gasto. - Megumi assentiu, tossindo um pouco enquanto pegava o felino no colo.

Era impressão dele, ou o olhar de Yuuji parecia de... pena?

- Tem certeza que não quer descansar? - O mais velho sorriu, leve, e perguntou. - Eu posso trazer o Sukuna outro dia, quando você estiver melhor.

Era ataque cardíaco?

Infarto?

Gastrite?

Reação alérgica?

Bom, Fushiguro não sabia exatamente o que era aquela maldita sensação em seu estômago, que espalhava pelo resto do corpo.

Se fossem as tais "borboletas no estômago", o moreno podia jurar que aquelas borboletinhas desgraçadas estavam com facas, ou pistolas.

- Não, tudo bem. - Megumi sentiu o canto de sua boca involuntariamente subir um pouco. - Minha colega de trabalho pode me ajudar. Não precisa se preocupar, seu gatinho vai ficar bem.

- Se você diz. - Itadori deu de ombros. - Se comporta, ouviu, Sukuna?! Venho pegar ele no final do dia! Obrigado! - O rosado se despediu e disse, enquanto acenava e saía pela porta.

Mesmo preferindo mil vezes animais do que outras pessoas, até que Yuuji Itadori era legal. Uma das únicas pessoas que não automaticamente o davam raiva.

...

- Ah, nossa, hoje tá calor, né, Nanami? - Itadori comentou enquanto entrava na sala de seu supervisor, pegando uma garrafinha do que ele julgou ser água.

Puta merda.

- ITADORI, ESPER...! - Nanami berrou, assim que chegou em sua sala e se deparou com o garoto virando a garrafa na boca, e cuspindo logo em seguida.

O Romeu e o Vagabundo - ItafushiOnde histórias criam vida. Descubra agora