As Cidades Flutuantes são um mundo mágico regido pelos Imortais. Quando quatro poderosas criaturas iniciam um conflito sem precedentes, os Imortais decidem enviá-las pelo vórtex para o mundo que conhecemos.
Vivendo vidas comuns, os quatro sequer ima...
Excelente sexta pra vocês, humanos do Vórtex! Seu coelhinho vortexiano favorito chegou com capítulo novo de Pontes Imortais!
No último capítulo... A comitiva farkasiana atravessou a ponte em segurança até Nivaria (para completo choque e horror de nosso querido Maali). Pra completar, um jovem Oz parece muito interessado por Yan já de cara — e bem pouco propenso a dar atenção a um caçador, o que é recíproco! Como vamos evoluir disso para noivado ainda não foi revelado, mas nossa caminhada "romântica" começa agora!
Música-tema do capítulo: Untamed, de Lindsey Stirling (sigam a playlist oficial Pontes Imortais #2 no Spotify!)
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Capítulo 28 — Nossa terra e seus segredos
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Nivaria, dois anos antes da queda da Cidade
O centro comunitário seguia o mesmo padrão circular das construções do Distrito. Suas paredes feitas de vidro refletiam a paisagem externa sem dar qualquer sinal do que acontecia no interior e o telhado cônico — agora coberto por uma fina camada de neve que em pouco tempo viraria água a ser coletada pelo sistema de calhas inteligentes — apontava para o céu vermelho-azulado como um dedo acusatório.
Aquela era a ponta da maior das espirais que formavam o Distrito, rodeada por construções menores que pertenciam ao clã Tyr.
Em Nivaria, a liderança não pertencia a um clã, mas a muitos, cada qual especializado em algo essencial para a manutenção da Cidade. Orgulhavam-se de formar laços tão robustos entre si que o peso de estarem próximos demais do vórtex distribuía-se pelos ombros de todos, de forma que a geografia local não representava mais do que uma pequena inconveniência.
No entanto, mesmo lugares assim tinham seus discretos favoritismos: os Tyr foram brindados com magia. Não tanta que acabasse por torná-los ditadores, mas o bastante para que se destacassem.
Quando os jovens monges finalmente recebiam permissão para caçar, eram os anciões Tyr que se deslocavam até os amplos salões médicos da Cidadela da Neve Eterna, carregando estojos com ossos afiados que serviriam para escarificar suas peles, preenchendo-as com runas e símbolos de proteção contra os fronteiriços. A isso chamavam firmar o Chamado.
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