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Notas Iniciais

Oi, gente, que saudade! Eu tô meio sumida por causa da faculdade, por isso não tô respondendo nada também, mas eu tento ver tudo. Sinto falta de interagir com vocês! <3

De qualquer forma, por favor, continua comentando e interagindo com a história. É super importante! Obrigada por nos animarem sempre!

Outra coisa, só pra explicar, essa história tem uns chats que a Lele e eu montamos (aqueles de WhatsApp, sabe?! A gente tava precisando de um norte), que explica o que aconteceu entre esse capítulo e o anterior. Não foi muita coisa... O amigo do Mingi, que o Hongjoong tascou um beijo, Keeho, foi atrás do Mingi pra conversar e pedir desculpas. O bichinho não sabia de nada, foi pego desprevenido. Miguelzinho sendo o amor que ele sempre foi, lógico que aceitou e tá tudo bem entre os dois. 

Já o Yunho esclarece pro Mingi nessas conversas que ele não foi na festa lá porque ele tinha um jogo do FLA pra ir kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Eu não sei como colocar essas conversas aqui no Wattpad de um jeito... legal. Aceito sugestões!

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Yunho estava lendo uma receita de arroz carreteiro com carne seca. Primeiro porque ele gostava de carne seca, segundo porque perguntou para Mingi o que ele estava a fim de comer — na intenção de aguçar a apetite dele — e ele respondeu que queria algo da roça e que só no imaginário já dava água na boca.

Mas o cearense não era o melhor cozinheiro do mundo. Em sua casa, Jongho e ele sobreviviam de quentinhas congeladas que a mãe de Wooyoung vendia. Se recusava a ter que recorrer àquelas comidas véia de iFood, pois não sabia da procedência e nem como eram feitas. Caso precisasse cozinhar, ele tinha que se aventurar na internet em busca de um tutorial confiável que pudesse salvá-lo da fome.

Combinou com Miguel que o encontraria na metade do fim da segunda aula na faculdade no período da manhã. Victor estava com uma fome lascada e Miguel, com dor de cabeça e enlouquecendo com tanto de matéria atrasada. Sua sorte era que Keeho se virou para ajudá-lo a recuperar o tempo perdido ou iria se ferrar nas provas que estavam próximas. Daí foram para o apartamento de Mingi, e enquanto ele tomava banho, Yunho se prontificou a tentar fazer comida.

Era legal quando eram só os dois. Como eram melhores amigos há muitos anos, não havia filtro com eles. Se conheceram em um ponto de ônibus, um "cata-jeca", o qual Mingi estava perdido tentando entender o mapa da capital que dava dez de sua cidadezinha no interior de Minas Gerais, e Yunho estava xingando porque estava esperando mais de uma hora o ônibus de seu trecho. Ele também não sabia para onde estava indo, mas usava o Google Maps a seu favor. Os dois se ajudaram, acabou que estavam indo para o mesmo lugar: um festival de comida regional.

Podiam dizer que o santo bateu à primeira vista. Os dois sempre tiveram muito em comum e eram de fora, se adaptar à São Paulo tendo uma companhia vivenciando as mesmas dificuldades era um conforto indispensável.

— Eu tô dizendo, tchê, aquele menino é um folgado. Pode ir tirando esse xarope do seu grupo ou eu vou tirar, Filipe.

Era Pedro Lucas Park com o seu sotaque gaúcho irritante. Ele dava ênfase em sílabas que terminavam com "e" e reforçava o "d". Além do mais, Seonghwa era cheio de confiança e dizia tudo na lata. Se fosse pra conversar com ele, havia a necessidade de saber aceitar suas ideias e entender que nem é pessoal, o mundo não gira ao seu redor.

Sua amizade com Yeosang trazia um contraste gritante: enquanto o capixaba era calmo como uma brisa de fim de tarde ensolarada, o gaúcho era sinuoso e traiçoeiro como o mar. Suas ondas podiam salvar ou afogar, quem escolhia era o nadador. De todo modo, os dois tinham características marcantes e por pior que fosse admitir, o sul era danado pra ter gente apetrechada.

REVOADA | WOOSAN 💯🇧🇷Onde histórias criam vida. Descubra agora