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🔥GA POV🔥

Algumas semanas trabalhando com o meu namorado, editando, planejando, transando e rodando os sambas do Rio de Janeiro porque baladas não combinavam com a gente, já que na ultima uma sem sal segurou no braço dele e eu joguei bebida em sua cara.

É talvez nós sejamos muito intensos mesmo, já não precisávamos mais nos ver aquelas vezes por semana, agora era cada um por si, apresentaremos os projetos já na próxima semana.

Agora estou eu, fazendo as malas para o tal casamento e conhecer a família do meu homem.

Meu homem.

Se alguns meses atrás me falassem isso eu teria morrido de rir da piada, mas sim, eu estou completamente apaixonada por Alexandre Nero.

Quando meu celular vibrou com a mensagem, mandei beijinhos para minhas amigas e segui para seu carro com minhas malas em mãos. Ele estava dentro do carro de aplicativo com roupa moletom, combinando com a minha.

— são só três dias.

Solto uma risadinha para seu espanto com minhas três malas, coloco duas no porta malas do carro com a ajuda do meu namorado e tomo meu lugar enquanto ele coloca a outra no seu colo.

— obrigada por vir.

— Você acha que meu namorado ia ficar dando sopa pra quantidade de mulher que deve querer ele? Nunca.

— É tão gostoso ouvir você falar meu namorado, repete pra mim vai?

— meu namorado. — Beijei sua boca de forma modesta.

Quando Alexandre comentou comigo sobre o casamento, me senti um pouco insegura sabendo que suas "amigas" estariam lá, mas não teria brigado com ele por algo assim, o que me surpreendeu foi que não havia sido só um comentário e sim um convite

Ele disse que apresentaria a mulher dele a família dele e que se ele iria no casamento de seu amigo de infância eu deveria estar junto, segundo ele, era de praxe.

De todas as conversas que nós dois tivemos nesse tempo, a que mais me deixou embasbacada foi a que ele deixou claro que ninguém namorava sem pensar em casar e que ele imaginava a gente assim daqui um tempo, ele dizia coisas assim o tempo todo, Alexandre era muito transparente.

É óbvio que senti medo, mas com ele era diferente, com ele eu sentia que me amar era fácil, a transparência dele me fazia sentir segura, quando ele não gostava de qualquer coisa eu conseguia ver em seu olhar, e assim a gente estava se encaixando e muito bem.

Voamos por cerca de duas horas e meia até pousar na cidade natal dele, eu estava mais calada, mas ele estava sorridente e feliz e era que importava até então.

Eu estava ali para deixar ele feliz.

Alugamos um carro e depois fomos até a casa dele, era uma casa grande e vitoriana, muito bem estruturada e planejada. Certeza que era obra dele.

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