Jimin estava odiando admitir isso internamente, mas Mark era muito legal. Divertido, simpático, engraçado e, para completar, jogava basquete. Ele era tudo o que Minjeong sonhava. Os dois se conheceram através de Chenle, primo de Ning, que morava no mesmo condomínio que a loira. Chenle e Minjeong já se conheciam bem e jogavam basquete juntos com frequência. Certo dia, o chinês chamou Mark e alguns amigos para jogarem na quadra do prédio. Ele também chamou Minjeong e sua prima Ning, que prontamente aceitaram.
Naquele dia, todos jogaram juntos e compartilharam várias dicas sobre o esporte. Mark ficou encantado com a maneira como Minjeong jogava e logo quis se aproximar dela, sempre puxando assunto. Minjeong, por sua vez, achou Mark muito divertido e aceitou a aproximação sem hesitar. Chenle, percebendo a química entre os dois, incentivou Mark a pedir o número de Minjeong. Apesar de tímido, Mark acabou cedendo à pressão de Chenle, que foi mais rápido e chamou Minjeong para que o amigo pedisse seu número.
Minjeong, sem pensar muito, apenas sorriu e passou seu contato. A partir desse momento, os dois começaram a conversar sem parar por mensagem. Viraram bons amigos, e depois de alguns meses, acabaram ficando pela primeira vez. Logo em seguida, começaram a namorar. Ning observava a relação dos dois com curiosidade, pois, aos olhos dela, Mark e Minjeong se tratavam mais como amigos do que como namorados. Ainda assim, ela sempre apoiou a ideia de Minjeong investir no relacionamento.
Enquanto Jimin ouvia essa história sendo contada por Ning, sentia uma leve ponta de inveja. Não de Minjeong, mas de Mark. Ele tinha a atenção de Minjeong de uma forma que Jimin nunca tivera. Ela via a maneira como Mark a tratava e, de certa forma, achava bonito. Mas aquilo também a incomodava, principalmente porque o álcool já começava a fazer efeito.
Em um determinado momento da conversa, o assunto voltou para o basquete, e Mark comentou, com um sorriso no rosto:
— Então, Jimin... ouvi dizer que você é muito boa nos arremessos de três pontos.
Jimin sorriu brevemente, mas antes que pudesse responder, Aeri entrou na conversa com entusiasmo.
— Muito boa? Ela é incrível! Não só da linha de três, mas da quadra inteira! Jimin consegue arremessar de uma distância impressionante.
Mark, em um tom brincalhão, retrucou.
— Jura? Será que você consegue arremessar de mais longe que eu?
Jimin, sempre competitiva, levantou a sobrancelha esquerda, encarando aquilo como um desafio.
— Você tá me desafiando?
Ning, que já estava bem animada por conta das bebidas, levantou a voz.
— Uuuuh, tá sugerindo um mano a mano, Mark?
Minjeong, que até então estava calada, revirou os olhos e interveio.
— Nada de mano a mano. A essa hora as quadras já estão fechadas.
Mark, com um sorriso de lado, respondeu.
— Não precisa ser hoje. Pode ser amanhã. O que acha, Jimin?
Jimin aceitou de imediato, com um sorriso vitorioso no rosto, já imaginando como seria competir contra o namorado de Minjeong. A ideia de humilhá-lo na quadra era um pensamento que lhe trazia um gosto doce.
— Fechado. Eu topo. — Jimin apertou a mão de Mark, como se selasse o acordo.
Minjeong suspirou, claramente incomodada com toda a situação. Ela sabia que Jimin ganharia com facilidade. Conhecia o estilo de jogo dos dois e, com certeza, Jimin era melhor que Mark — pelo menos no basquete.
Mark se levantou, dizendo que iria pegar mais uma bebida. Antes de sair, virou-se para Minjeong.
— Quer alguma coisa?
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No Ritmo do Jogo - Winrina
RomanceNo ensino médio, Yu Jimin e Kim Minjeong nunca conseguiram se entender. Minjeong sempre achou Jimin irritantemente forçada, com sua personalidade excessivamente extrovertida e sua incapacidade de se sair bem nas matérias da escola. Já Jimin via Minj...