12. Você

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Assim que as portas do elevador se abriram, a mão de Rebeca estava na curva do pescoço de Gabi, a puxando mais para perto enquanto devorava sua boca com fervor.

Havia tido tanta espera que nem mesmo as duas não aguentavam mais estar no mesmo ambiente sem estar coladas nos lábios uma da outra.

Gabriela tateou a porta do apartamento cegamente, tentando encaixar a chave o mais rápido possível antes que a mulher mais baixa se afastasse do seu corpo.

— Quer uma ajuda? — Rebeca disse assim que notou o desespero da outra, sua boca tocando a pele do seu pescoço quando se torso caiu um pouco para trás com a porta se abrindo.

O cômodo estava vazio e silencioso se não fossem pelas patinhas de Nadal batendo no chão de madeira e fazendo um barulho engraçado. Gabriela parou e olhou pra ele, e no mesmo instante o cachorrinho se virou e foi calmamente para o cômodo oposto, como se pudesse ler a expressão da mulher.

— Agora vocês se comunicam telepaticamente? — A ginasta riu baixinho, escondendo seu rosto nos ombros de Gabi.

— Bom, ele sabe quando eu estou querendo muito uma coisa.

— E o que seria?

— Você. — Gabriela sussurrou, se aproximando mais e mais até colar novamente seus lábios. Suas mãos subiram para a cintura de Rebeca e a guiaram até o quarto.

Andrade estava ansiosa, seus lábios entreabertos e suas bochechas coradas com todo o calor que ela emanava. O toque de Gabi era viciante e ao mesmo tempo arrasador, pareciam chamas correndo por todo o seu quadril, apertando suas coxas e dedilhando delicadamente a pele por baixo da sua blusa.

O quarto foi se enchendo de suspiros e pequenos palavrões fracos, as duas mulheres estavam tão inquietas que até mesmo o simples ato de acender a luz do abajur era complicado.

Gabriela queria ver o rosto de Rebeca. Queria ver sua feição enquanto ela descia os beijos por seu abdômen, queria vê-la revirar os olhos e sorrir besta. Ela queria assistir Rebeca.

Seu corpo foi lentamente deitado na cama e Gabi ficou por cima, se concentrando para tirar os saltos da mulher, que os jogos no chão com pressa.

Andrade suspirou divertida, sua respiração ainda estava descompassada e sua testa mostrava uma singela linha de suor. Ela observava o toque de Guimarães subir por suas pernas, as afastando gentilmente e seu corpo se pôr entre elas.

— Puta merda. — Ela soltou, jogando sua cabeça para trás quando as unhas da jogadora cravaram no seu quadril.

Gabi sorriu e colou seus lábios, pedindo rapidamente permissão com a língua e aprofundando cada vez mais o ósculo. Seus dígitos subiram até a cintura da mulher, agarrando o tecido do vestido e puxando de seu corpo.

Rebeca levantou seus braços para auxiliar a retirada da peça de roupa. Gabriela se afastou momentaneamente, pairando sobre seu corpo, e seus olhos traçaram cada linha da sua pele, admirando seus traços.

— Você é tão, tão linda… — Ela sussurrou, e Rebeca corou fortemente, constrangida por ser a única sem roupas ali, mas sem mover um dedo para mudar a situação. Aquilo era extremamente excitante.

O corpo da ginasta tremeu quando os dedos gelados da mulher mais alta alcançaram sua cintura, a envolvendo nos seus braços a medida que sua mão livre descia por sua coxas. A boca deslizou por sua clavícula, depositando beijos molhados e lambendo alguns pontos de sua pele.

Seus dedos passaram por cima da calcinha bege, brincando com o elástico do tecido enquanto sua boca ainda trabalhava no seu corpo, maltratando o local.

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⏰ Última atualização: Oct 14 ⏰

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Are We Still Friends? - Fanfic/Au Rebi (Rebeca Andrade e Gabi Guimarães)Onde histórias criam vida. Descubra agora