Nosso amor

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Nosso amor

Zyan

Três meses depois...

Hoje faz três meses que estou namorando minha melhor amiga e eu não poderia estar mais feliz. Depois que decidi que adotaria Maya, entrei em contato com Adam e me informei o que seria necessário para isso acontecer. Ele me disse que minhas chances aumentam se eu for casado, mas para isso Raquel terá que aceitar meu pedido, porque eu quero que ela seja minha esposa.

Nosso relacionamento é recente, eu sei, mas nós nos amamos e queremos passar o resto das nossas vidas juntos, então não há porque esperar muito para nos casarmos. E é por isso que já comecei a procurar uma casa e falei com minha corretora para vender meu apartamento. Quero me casar com a Quel e adotar Maya.

Eu sei que é uma responsabilidade tremenda adotar uma criança, mas foi o que meu coração me pediu assim que meus olhos se encontraram com os olhos tristes daquela menininha linda que tinha acabado de perder os pais e agora iria viver em um lugar totalmente diferente de onde ela estava acostumada viver. E meu desejo se intensificou ao saber que ela não havia sido escolhida para a adoção por ser negra. Desde minha descoberta sobre meus verdadeiros sentimento pela Raquel e tudo o que nos aconteceu, eu amadureci.

Eu precisava disso, precisava deixar de ser o jovem que só pensava em baladas e fodas causais. Precisava crescer e meu amor pela Raquel me mostrou isso.

Minha ida a São Paulo para colocar meus pensamentos em ordem me fez ver que eu queria construir uma família, uma família com a Quel. Com minha melhor amiga. A mulher que cresceu junto comigo. Que sempre esteve ao meu lado. O amor da minha vida.

Embora a decisão tenha partido de mim em adotar Maya, eu sei que Raquel também está apegada a menina, pois todos os dias em dormimos no meu apartamento ela passa horas falando de como foi seu dia e na maior parte tempo, das coisas que Maya fez ou falou. Eu tenho ido à ONG todos os dias buscar Raquel e aproveito para sempre passar com tempo com minha princesinha, minha princesa Maya.

Hoje eu resolvi fazer algo para comemorar nossos três meses de namoro. Chamei a Quel para fazermos uma trilha no morro do santinho e ao final da trilha terá um piquenique esperando por nós. Quando ela era minha assistente pessoal nós costumávamos fazer essa trilha toda a semana, pois os clientes sempre a procuravam, agora a Quel trabalhando na ONG nunca mais fizemos trilha juntos, então fazemos hoje.

Paro meu carro em frente à casa dela e desço.

— Oi, paçoquinha. — a abraço assim que ela abre a porta.

— Oi, Zyan. — nós nos beijamos.

— Pronta para hoje?

— Sim, estou ansiosa, na verdade. Iremos só fazer a trilha mesmo?

Grudei meus lábios em seu ouvido.

— Não, na verdade, nós iremos foder como dois loucos sobre a luz do luar, eu quero ouvir seus gritos de prazer ecoar por todo o morro.

Afastei-me dela, vendo-a me olhar com seus olhos arregalados.

— Meu Deus, Zyan. Você é um pervertido. — ela bateu em meu peito e gargalhou quando a agarrei, a tirando do chão e inspirando seu cheiro, cheiro esse que eu amava.

— Eita! Olha esse agarramento na porta da minha casa. — tio Vitor reclamou surgindo atrás da Raquel.

Ainda não tínhamos entrado na casa dela.

— Ah, a juventude. — tia Cintia suspirou nos fazendo rir.

— Nós já vamos. — Quel avisou ao se virar para seus pais assim que eu a coloquei no chão.

Sua mãe entregou sua mochila.

— Tomem cuidado. — pediu tio Vitor.

— E tirem muitas fotos, pois quero vê-las.

— Pode deixar tia Cintia. Agora temos que ir. Tchau!

— Tchau! Crianças.

Eu e Quel rimos da forma como ela nos chamava. Para os pais sempre seriamos crianças.

Abri a porta de trás do carro e coloquei sua mochila, fechei e abri a porta do banco do carona para Raquel entrar. Ela se acomodou, pôs o cinto e fechei a porta, dei a volta e entrei fechando a porta e colocando meu cinto.

— Pronta para fazer muito amor ao ar livre? — perguntei sorrindo malicioso.

— Mas é um puto mesmo. Tudo com você só se resumem em sexo, em foder. — reclamou, mas a chama do desejo brilhava em seus olhos.

Inclinei-me em sua direção e tomei seus lábios nos meus, mordendo o lábio inferior ao finalizar o beijo. Sorrimos e eu liguei o carro. Raquel ligou o som e fomos o caminho todo, conversando e cantando nossas músicas favoritas.

Ao chegarmos ao nosso destino, parei o carro e descemos, cumprimentamos alguns dos guias que estavam ali apresentando a trilha a algumas pessoas e até paramos para conversar com alguns deles. Minutos depois, seguimos pela trilha que levava três horas de percurso até o alto do morro. Raquel ainda reclamou do trajeto, me arrancando algumas risadas. 

Ela tinha parado de ir a academia devido à falta de tempo e estava um pouco enferrujada. Como consequência disso, havia ganhado alguns quilos, mas seu corpo estava mais gostoso que nunca. Seu quadril estava mais largo e a bunda maior. O que me dava uma visão incrível todas às vezes que a fodia por trás. Eu não ligava para ela ser gorda ou magra, eu a amava e só me preocupava com sua saúde, mas Quel era uma mulher saudável, então isso não era realmente um problema.

— Ai, meu Deus! Sempre fico maravilhada com essa vista. — ela falou assim que chegamos ao final da trilha.

— É linda mesmo. — falei olhando para ela. A vista de cima do morro era linda, mas a beleza da Raquel superava qualquer outra beleza.

— Seu bobo. — ela me deu um sorriso largo ao ver que eu falava dela.

— Não há nada mais lindo que você, paçoquinha. — a abracei por trás. — Eu sou um cara de sorte por você me amar.

— Você que é lindo, eu sou sortuda de tê-lo também. — a virei e tomei seus lábios carnudos nos meus.

Devorei sua boca e me deliciei no sabor maravilhoso dela. Eu amava beijar a Raquel, amava tê-la em meus braços, sobre mim enquanto cavalgava no meu pau. Amava seu cheiro e se pudesse passaria o dia todo abraçado a ela sentindo seu cheiro delicioso tomar conta das minhas narinas.

Nós nos separamos por falta de ar e nos sentamos sobre o lençol forrado no chão para admirar a vista e assistir ao pôr do sol. Já tínhamos preparado tudo para nosso piquenique ao luar. Ela ficou entre as minhas pernas e não resisti de tocar seus seios fartos por cima da blusa.

Eu tinha acertado com o responsável pela trilha para que depois das 17h não estivesse mais ninguém nela. Ele era meu amigo e aceitou me ajudar depois que falei que faria um piquenique ao luar com a Raquel, então não haveria problema de transarmos ali. Seus gemidos ficaram mais altos quando levei minha outra mão e toquei sua boceta por cima da calça.

— Zyan...

— Eu sei o que quer meu amor e eu vou lhe dar.

Segurei seu queixo e voltei a tomar seus lábios, logo eu estava sobre ela, ambos nus e nos amando com o céu, a lua e as estrelas como testemunhas do nosso amor.

Primeiro nos amamos, depois, lanchamos o que trouxemos. Ficamos abraçados nus e olhando as estrelas. Quando o tesão voltou, nós dois fodemos e terminamos a noite com um banho de mar, onde nos amamos novamente, porém dentro da água.

Eu beijava seu ombro e sua boca enquanto meu pau entrava e saía dela. Nossos gemidos se misturando, nossos olhos refletindo o desejo e o amor que sentíamos um pelo outro. Declaramos nosso amor com o universo como prova dele. Nosso amor eterno.

Meu melhor amigoOnde histórias criam vida. Descubra agora