agora sim, bom dia

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Apesar da quantidade de vinho tomada na noite anterior, não acordei com ressaca. Pelo contrário, dormi pelo que parecia o sonho mais tranquilo da minha vida em muito tempo, acho que isso é muito por conta do homem lindo que dormia ao meu lado, de modo tão sereno que eu tinha até pena de acordá-lo.

Piquerez estava com o braço envolvendo minha cintura, seu rosto estava escondido na curvatura do meu pescoço, sua respiração estava quente e precisei de muito esforço pra levantar sem que ele acordasse.

Quando consegui, pedi o serviço de quarto para trazer nosso café da manhã e fui correndo para o banheiro lavar meu rosto e escovar os dentes, tudo isso em silêncio para não acordar a bela adormecida de quase dois metros de altura apagada na cama. Tenho a sensação que nem mesmo se eu fizesse muito barulho ele iria despertar.

Assim que terminei, fui para a sala e fiquei mexendo no celular a espera do café da manhã. Aproveitei também para mandar uma mensagem xingando Maitê e afirmando que iria bater nela por me esconder as coisas.

Estava rindo para as mensagens que ela me mandava de volta quando escutei as batidas na porta, pedido meu para que Joaquín não fosse acordado com o som da campainha. No momento em que abri a porta, vi o mesmo rapaz da noite anterior e agradeci ao mesmo. Fechei a porta logo após ele sair e caminhei com a bandeja até a mesa na varanda onde jantamos na noite anterior.

Decidi que estava na hora de acordar o ser humano apagado na cama e fui até lá. Quando cheguei, não me segurei e tirei uma foto dele, Piquerez já estava em outra posição, com o rosto virado para o lado, a mão sobre o peito e parecia tranquilo, o observando assim, parecia que aquele homem tinha saído de um conto de fadas. Ele era perfeito, e meu. Caramba, eu mal conseguia acreditar que aquele homem era louco por mim, mesmo.

Após babar um pouco no jogador, deixei o telefone na mesinha e me joguei em cima dele, distribuindo beijos por seu rosto e abdômen, já escutando os resmungou do rapaz que tinha despertado.

── Acorda mocinho, vai dormir o dia todo? ── Perguntei pousando meu rosto em seu peito, o encarando com um sorriso nos lábios.

── Eu ainda tô sonhando? Porque você sorrindo assim pra mim parece um sonho. ── Ele comentou enquanto abria os olhos calmamente, esboçando o sorriso mais lindo que eu já vi em toda minha vida.

── Não é sonho, bobo. Pedi o café da manhã pra gente, tá com fome? ── Perguntei ao me ajeitar em seu colo, sentando sobre ele.

── Tô com muita fome. ── Ele respondeu, mas voz dele estava diferente, rouca, talvez por ter acordado a pouco tempo.

── Então vam... ── Parei de falar quando ele rapidamente se sentou na cama e levou as mãos a minha cintura, me ajeitando sobre seu colo no momento exato em que senti um volume bem embaixo de mim.  ── Joaquín?

── Eu tô com fome de você. ── O tom do jogador era sério, o que me fez tremer na base e engolir em seco. ── O café pode esperar.

ATENÇÃO!!!!⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️

A seguir terão cenas explícitas de sexo e palavras de baixo calão.
Se não gostar desse tipo de conteúdo, aconselho a não ler. Não interfira em nada para o entendimento da história.

E nesse momento ele atacou meus lábios com tanta força que eu achei que ia desmontar. Não tinha outro termo a ser usado, ele me devorou. A língua dele não pediu passagem, ela tomou o espaço que queria e desfrutou de mim de forma impiedosa. Gemi manhosa contra os lábios dele e retribui, levando minha mão até a nuca do mesmo, onde puxei alguns fios de seu cabelo.

Duelos da paixão  - Piquerez Onde histórias criam vida. Descubra agora