Capítulo 8 - Calm down, love...

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CHOI SAN POV



— QUANTAS VEZES EU JÁ TE FALEI PARA NÃO FICAR EMBAIXO DE CHUVA, SEU FILHO DA PUTA? SABIA QUE VOCÊ PODIA FICAR DOENTE?!



E lá vamos nós, de novo.



— Woogie, meu amor... Calma, uh? Você sabe que eu sou um lobo e que tenho a imunidade alta e...



— NINGUÉM TE PERGUNTOU NADA, SEU DESGRAÇADO! — gritou mais uma vez — FODA-SE SE VOCÊ É UM LOBO OU NÃO, VOCÊ PODE FICAR DOENTE DE QUALQUER MANEIRA, CARALHO!



O Jung bravo é realmente adorável, mas eu sei que se eu der risada, ele me mata.

— Eu sei, amor, mas você não pode ficar se estressando desse jeito, faz mal pro bebê — falei e ele arregalou os olhos.

— QUE BEBÊ, IMBECIL?

— Eu.



Ele ficou em silêncio, absorvendo o que eu falei e a panela em que o mais novo estava usando para cozinhar voou em minha direção.

— Você é inacreditável, San, inacreditável — resmungou — Eu só não te mato, porque o amo o suficiente para suportar as suas idiotices.

Agora foi a minha vez de ficar em silêncio e abrir o maior sorriso de todos. O CAÇADOR ME AMA! CHUPA MUNDO!



— Eu sinto muito por te estressar, neném — falei — Mas se toda vez que eu fizer isso, você dizer que ama, eu te perturbo todo dia.

— Olha, vai pra casa do caralho, lobinho — respondeu e voltou a atenção ao que fazia — Eu nunca falei nada sobre isso, não invente abobrinhas.

Sorri pequeno e me coloquei atrás de si, abraçando a sua cintura e deixando um beijinho na sua nuca, vendo ele se arrepiar e rir.

— Tá bom, pode negar o quanto quiser, mas eu sei que sou muito amável.

— É você que está dizendo, viu... — murmurou e continuou cortando a carne — Agora me deixa cozinhar em paz.

— Tudo bem, prometo ficar quietinho — respondi e adentrei as minhas mãos dentro da sua calça moletom, vendo ele estremecer — Você nem vai notar a minha presença.

— Se você ousar tocar em mim, eu te corto com essa faca, inferno — falou e um suspiro escapou de seus lábios — San...

Levei minha destra até o seu membro ereto e sorri, meu pequeno é tão sensível.

— Relaxa, príncipe.

Finalizei a minha fala e teria continuado com o meu trabalho se o baixinho não tivesse me afastado de si abruptamente e virado de frente para mim, me ameaçando com a faca.



— Some da minha cozinha, seu lobo pervertido!

Levantei as mãos em sinal de rendição e fui dando passos para trás.

— Calminha, Woo... Não tá mais aqui quem falou.

Ele sorriu meio psicopata e voltou ao que fazia.

— Quando a comida estiver pronta, eu te chamo... Agora vai já pro nosso quarto e você está proibido de sair de lá até segunda ordem. Me entendeu, amor?

— S-sim — gagujei e ele riu travesso — E-eu já vou.

— Bom garoto.



Se ele soubesse o que causou em mim ao dizer "bom garoto" ele teria se arrependido disso, entretanto, como eu sou um lobo fiel ao seu dono, apenas obedeci a sua ordem e subi para o nosso quarto.



[...]



O almoço estava divino, porém os olhares ameaçadores do meu Wooyoung para cima de mim estavam me assustando. Foi pura sorte sair da cozinha ileso e sem nenhum arranhão.

— Youngie?

— Hum...

— Você desculpa seu Sannie? — falei manhoso e ele revirou os olhos — Vai, Woo... Eu juro que não fiz nada por mal...

— Olha, se você calar essa boquinha deliciosa que só você tem e vier aqui me dar um beijo, eu posso pensar no seu caso.



Meu sorriso aumentou e subi em cima de cima, tomando cuidado para não relar muito na sua perna machucada, que já está melhor do que no outro dia e acariciei seu rosto, vendo ele fechar os olhos e aproveitar o carinho. Aproximei meu rosto do seu e selei seus lábios, em um ósculo lento e completamente satisfatório para ambos. Suas mãos foram parar na minha cintura, a qual ele acariciou e eu sorri durante o beijo.

— Tá desculpado, Sannie... — ele murmurou após nos separarmos para respirar — Continua me beijando, vai...

— Como quiser, caçador.

Monster - WooSanOnde histórias criam vida. Descubra agora