FAMILIAR | Uma história Magica | JIKOOK

DESEJOS E DEVERES

Eu considero a partir daqui, a parte dois da história.

ESPERO QUE GOSTEM!

Comentem bastante!

Capítulo 10 — DESEJOS E DEVERES

Jungkook observava o familiar dormir com carinho e ternura. Sabia que quando Jimin acordasse provavelmente já sentiria os primeiros sinais da ligação. Teriam que estabelecer regras e limites para que não passasse dos limites do familiar.

Após a invocação, Jimin caiu desmaiado em um sono profundo e exausto. O coven parecia chocado com a cena, mas ninguém falou nada em voz alta. Taehyung ajudou a levar Jimin para o quarto do familiar, e após pedir insistentemente, todos os deixaram sozinhos.

As Bruxas pareciam inseguras quanto a sair do quarto, como se achassem aquilo muito estranho, e não queriam ter que dar satisfações para Namjoon, mas Jungkook insistiu que não teria mais o que ser feito, que esperaria Jimin acordar e então se mudariam o quanto antes.

Taehyung disse que ajudaria a colocar as coisas de Jimin no carro e que iria tentar deixar tudo pronto para quando o familiar acordasse. Jungkook imaginou que talvez Jimin dormisse pelo resto da noite e só acordasse na manhã seguinte, mas para sua sorte, o familiar parecia estar tendo um sono conturbado e dava indícios que em breve acordaria.

— Hum...— Resmungou, esfregou o rosto no moletom do bruxo, o abraçando com mais força, mas como se tivesse levado um choque, abriu os olhos, assustado e ofegante. — Jun.

— Oi. — Disse com um sorriso terno ao ver os olhinhos brilhantes no meio da escuridão do quarto. — Eu tava... — Jimin o puxou pelo moletom, o beijando, como nunca havia beijado antes. Um beijo lento e ansioso, carregado de muita coisa, inclusive surpresa.

— Meu Deus... — Ofegou se separando, chocado com a própria atitude. — O que... foi isso? — Questionou assustado.

Nunca em sua vida havia cogitado realmente beijar Jungkook. Sabia que o bruxo já havia se sentido atraído pela sua magia em alguns momentos, assim como ele também havia. A energia de Jungkook estava o puxando o tempo todo, era difícil não se sentir tentado, e imaginou que Jungkook se sentia da mesma forma, mas nunca havia imaginado que fosse de uma forma tão carnal e absoluta.

Tirando o incidente da cidra, Jungkook nunca havia demonstrado qualquer tipo de interesse sexual ou amoroso consigo. E aquilo havia sido um acidente, não tinha real propósito, e sempre havia associado aquilo ao momento e não a pessoa. Tinha certeza que Jungkook o amava, é claro, estava escrito em todo lugar, mas imaginava que o amor que sentia era amigável e fraterno, mas não tinha nada de platônico no que estava sentindo naquele momento.

O que era assustador e estranho, porque havia aprendido a vida toda que, como familiar, nunca poderia se envolver em uma relação como aquela. Jungkook, seu mestre, era o único que deveria servir e amar, mas agora aquilo era confuso como o inferno, porque aquele não era o tipo de amor que Jimin imaginava e nem o que sentia por Jungkook, mas mesmo assim, o familiar sabia que não conseguiria se controlar.

— Se acalma. — Jungkook pediu ofegante. — Você só está reagindo à ligação. Deve ficar mais controlado quando se acostumar.

— Ligação. — Repetiu, como se só agora notasse o que realmente estava acontecendo. — Você me invocou. De verdade, você... — Deslizando a mão pelo peito de Jungkook, Jimin sentiu as energias vitais se misturando, passando de um para o outro e isso explicava a vontade insana que sentia de rastejar pelo bruxo.