Capítulo 45 (+13)

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O sol brilhava através da janela do carro, iluminando o rosto de Maya enquanto ela olhava para fora, como se absorvesse cada raio de luz. O médico tinha dito que ela já não corria mais risco e que poderia continuar o tratamento em casa. Aquelas palavras trouxeram um alívio imenso para mim, mas a tensão ainda estava no ar.

Maya usava um short jeans que desenhava suas curvas e uma blusa larga minha, fazendo com que ela parecesse tão adorável e sensual ao mesmo tempo. Eu ainda estava me acostumando com a ideia de que ela estava realmente aqui, ao meu lado, viva e saudável.

— Eu ainda não consigo acreditar que você está comigo novamente — comentei, tentando manter os olhos na estrada enquanto dirigia. A emoção era palpável, e a adrenalina da nossa conexão anterior ainda pulava nas minhas veias.

Ela se virou para mim, um sorriso travesso brincando em seus lábios. — Você sabe que eu sou uma sobrevivente, Billie. Nada pode me derrubar.

Suas palavras eram um lembrete do quão forte ela realmente era, mas também acenderam uma chama dentro de mim. O desejo, a necessidade que eu tinha por ela ainda estava latente, e percebi que não conseguiria segurar por muito mais tempo.

Maya começou a se mover em sua cadeira, sua perna roçando na minha. Senti meu corpo reagir imediatamente ao toque dela, o calor subindo pelas minhas entranhas. Quando nossos olhares se encontraram, havia uma eletricidade que me fez engolir em seco.

— Você está pensando o mesmo que eu? — sussurrou ela, a voz suave como seda, mas cheia de provocação.

— E o que você acha que eu estou pensando? — respondi, tentando parecer neutra, mas a tensão na voz traiu minha verdadeira intenção.

— Que essa estrada pode nos levar a um lugar bem divertido... — Ela se inclinou mais perto, suas mãos se movendo lentamente para meu colo, subindo até a barra da minha blusa. O toque dela era como fogo em minha pele, e eu sabia que estava prestes a perder o controle.

Maya começou a deslizar seus dedos pela minha coxa, provocando-me, e eu não pude evitar me inclinar em sua direção. A necessidade de tê-la era avassaladora. Em um movimento audacioso, ela se virou completamente, posicionando-se sobre mim, suas pernas de cada lado da minha cintura enquanto ela olhava para mim com um brilho travesso nos olhos.

— Você não se importa se eu dirigir um pouco, certo? — ela perguntou, com um sorriso malicioso.

— Maya, você sabe que não é seguro... — eu protestei, mas a verdade é que a vontade de ceder ao momento era muito mais forte. A adrenalina da liberdade me atraiu para aquele cenário.

Sem me dar tempo para argumentar, ela começou a tocar meu membro através da calça, a pressão leve me fazendo ofegar. O carro estava em movimento, mas era como se o mundo ao nosso redor tivesse desaparecido, deixando apenas nós duas e a intensidade daquele momento.

— Eu quero te sentir, Billie... — ela murmurou, seus lábios quase roçando minha orelha, enviando arrepios pelo meu corpo.

Aquela frase, acompanhada de seus movimentos habilidosos, me fez perder totalmente a compostura. Eu sabia que estava arriscando tudo, mas não me importava. Apenas queria sentir Maya de novo.

— Você é uma mulher muito perigosa... — sussurrei, enquanto ela se abaixava, sua boca próxima ao meu quadril.

Com um movimento ágil, ela desabotoou minha calça, puxando-a para baixo. Quando a sensação do ar frio atingiu minha pele, um arrepio percorreu meu corpo. Maya olhou para mim, seus olhos cheios de desejo e determinação.

— Só se você me deixar ser perigosa... — ela respondeu, antes de se abaixar ainda mais, sua boca encontrando a pele sensível do meu pau.

O prazer instantâneo foi quase demais. Senti meu corpo se contrair, minha mente em um turbilhão enquanto ela me chupava com uma habilidade que me fez perder o fôlego. Era como se tudo o que eu havia esperado durante os últimos dois anos estivesse se concretizando em um único momento.

— Maya... — eu gemei, incapaz de conter o som que escapou dos meus lábios. — Isso é tão... 

— Incrível? — Ela interrompeu, olhando para cima, um sorriso travesso iluminando seu rosto.

E então ela voltou a trabalhar, usando sua boca e suas mãos de maneira deliciosa, me levando a um estado de prazer absoluto. O carro se movia suavemente pela estrada, mas tudo o que eu conseguia sentir era Maya, sua boca quente me envolvendo enquanto eu me perdia em seu toque.

As batidas do meu coração ecoavam em meus ouvidos, cada movimento dela me levando mais perto do clímax. Eu a observei com atenção, cada vez mais consumida pela intensidade da experiência. Ela estava tão linda e tão determinada, e eu sabia que não conseguiria aguentar por muito mais tempo.

— Billie... — ela murmurou, sua voz suave e provocativa. — Me deixa sentir você.

Aquelas palavras eram tudo o que eu precisava ouvir. Com um movimento rápido, puxei-a para cima, fazendo-a se acomodar em meu colo, e em um instante, a penetração foi completa. Maya gemeu de prazer, seu corpo se ajustando ao meu enquanto eu a envolvia com os braços, controlando o ritmo.

— É isso que você queria, baby? — perguntei, enquanto começava a mover meus quadris, enterrando-me nela a cada impulso.

Ela respondeu com um gemido profundo, sua cabeça jogada para trás enquanto nossos corpos se moviam em perfeita harmonia. Cada estocada era intensa e cheia de emoção, e a sensação de finalmente tê-la ali, comigo, era indescritível.

— Sim, Billie, é isso... — ela gemeu, suas unhas se enterrando em meus ombros. O calor entre nós aumentava, e eu sabia que estávamos prestes a atingir o ápice.

Acelerando o ritmo, a intensidade da nossa paixão cresceu, e tudo ao nosso redor desapareceu. A estrada, o carro, o mundo—nada importava além de nós duas, finalmente juntas, vivendo aquele momento de pura e intensa conexão.

Com um último movimento profundo, Maya se entregou ao clímax, e eu a segui logo em seguida, nosso prazer se entrelaçando de forma perfeita. A sensação de estar com ela, depois de tudo o que enfrentamos, era tudo o que eu sempre quis.

Quando finalmente desaceleramos, nossos corpos ainda entrelaçados, olhei nos olhos de Maya, e soube que estávamos mais fortes do que nunca. O que quer que o futuro reservasse para nós, agora éramos uma só, e isso era tudo o que importava.

My Dear Stalker - Billie Eilish| G!P (EM HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora