O Duque de Orebro ♛ PJM + JJK ♛ ABO

♛ A condessa

Quanto maior o homem, tanto maior também o seu potencial de maldade.

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Boa leitura!

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Ao deixar a sala, a rainha foi acompanhada pelos cavaleiros até a entrada de seu aposento. Esse ponto marcava o final do caminho para eles. Eram conscientes das normas que regiam sua atuação e sabiam exatamente quando era o momento adequado para se pronunciar.

Yoo Ji-Soo adentrou o quarto e, em frente à ampla janela, contemplou o céu antes de se inclinar.

- Natureza, peço com toda a sinceridade que cuide de meu filho, do seu fruto, Jimin, e de seu irmão, durante essa jornada e em cada local que eles visitarem. Há indivíduos mal-intencionados que almejam sua ruína, mas acredito firmemente que o bem sempre triunfa sobre o mal. Atenda este meu apelo, pois estou sem forças diante do desconhecido.

Ergueu o olhar para o céu mais uma vez e, com os olhos marejados, levantou-se, acomodando-se em sua cama, tentando encontrar serenidade frente à angústia que se instalara em seu interior.

Ela sabia que estava ali porque tinha seus direitos, mas tinha plena consciência de que Jun-Woo desejava mantê-la o mais distante possível. Acima de tudo, faria tudo que estivesse ao seu alcance para resguardar o filho de toda a crueldade que o aguardava.

No quarto, Elaiza começou a despir-se para tomar um banho com os óleos que havia solicitado a Hwang. Diante do grande espelho, observavou seu corpo repleto de marcas da noite passada, quando foi tomada de maneira bruta pelo rei.

Com cuidado, ela tocou cada mordida e marca deixada por ele em seu corpo. Elaiza não se deixava levar pelas lágrimas, ao contrário, exibia um sorriso. Suas mãos expressavam uma mistura de raiva, dor e resignação. Estava se entregando a uma incerteza, em busca de redimir o que havia sofrido, ao ser deixada pelo duque.

Em sua mente, teria os mesmos direitos de ter uma vida ao lado de Jimin, independentemente de sua posição na sociedade. O golpe do casamento atingiu sua dignidade de forma incisiva, aumentando um ódio que ela nunca imaginou sentir por aquele com quem compartilhou bons momentos na cama.

Calmamente, entrou no barril e se deixou envolver pelo cheiro da água, relaxando o corpo à medida que seus olhos fechados a levavam a um ponto neutro. O nada.

Após o banho, vestiu-se e se adornou como uma deusa, envolta em um belo vestido carmim, que realçava o corpo escultural que era sua apresentação. Elaiza já havia perdido as contas de quantos homens passaram pela sua cama em troca de moedas, sempre foi considerada a mais almejada e isso era um fato.

No entanto, sua eficiência mantinha um ritmo superior. Ela era uma mulher extremamente inteligente e tinha plena consciência disso.

Sabendo que Jun-Woo estaria ocupado o dia inteiro com suas responsabilidades no reino, pegou sua capa e seguiu de carruagem até uma aldeia que já conhecia. Distante um pouco de seu destino, solicitou ao cocheiro que aguardasse, pois faria uma visita a uma antiga amiga que se encontrava doente. O homem apenas acenou com a cabeça em sinal de obediência.

Ao chegar ao destino, ela bateu na porta, que foi prontamente aberta pelo homem que bem conhecia. Keeho, ( punhos de ferro) , não aguardava essa visita, contudo, a deixou entrar.