Capítulo 21

6 2 0
                                    

Alexia cruzou os braços, seus olhos fixos no investigador corrupto que se contorcia de dor.

Conte tudo. Você tem 15 minutos. - Disse ela, seu tom incisivo e autoritário.

Mesmo em meio às dores no corpo e a um ódio fumegante, o investigador, com a voz um pouco fraca e embaçada por uma sede evidente e a boca seca, começou a revelar o que sabia:

O que eu sei é que alguém que não conhecemos enviou uma mensagem para o meu parceiro, lhe dando informações sobre você.

Alexia perguntou friamente:

Quais informações?

O criminoso continuou, sua voz rouca e falhada:

Fotos suas, sua rotina diária. Ele também disse que estava atrás de algo que poderia te destruir. E ontem à noite, o meu parceiro recebeu outra mensagem.

Que mensagem? - Indagou Alexia, seu olhar fixo no investigador.

O homem hesitou por um momento:

Ele não me disse. Ele só leu, levantou-se e foi embora. Mas parecia ser algo importante.

Alexia encarou-o e disse, seu tom cortante:

Você está mentindo! Quem é esse homem misterioso?

O homem implorou, seu rosto contorcido de dor e medo:

Eu juro, eu não estou mentindo! Porra, injete o antídoto, eu te contei o que eu sabia!

Alexia usou suas habilidades de investigação para estudar o homem e descobriu que ele estava dizendo a verdade.

Ela então olhou para o policial que injetou o soro, dando-lhe uma ordem silenciosa. O policial injetou o antídoto, e o efeito foi quase instantâneo, aliviando as dores do investigador.

Ela voltou-se para o investigador corrupto, seu rosto impassível:

Você poderia ter facilitado as coisas se tivesse dito a verdade logo de cara, Caesar.

O investigador, agora em estado de ânimo mais estável, rosnou:

Eu espero que quem quer que esteja atrás de você te mate, porque você merece nada menos do que a morte!

Com essas palavras, o investigador recebeu um forte tapa na cara do policial e desmaiou instantaneamente. Vários agentes entraram na sala e o levaram.

O policial olhou para Alexia através do vidro, o telefone ainda em sua mão. Ele disse para ela:

Não se preocupe, tudo vai ficar bem.

Ela disse com um olhar determinado:

Eu espero que sim. Se ele disser mais alguma coisa, me informe.

O policial assentiu.

Enquanto os policiais saíam, Alexia ficou sozinha na sala, seus pensamentos ainda preocupados com as revelações do investigador. Ela sabia que precisava descobrir quem era esse inimigo invisível e por que ele estava tão determinado a destruí-la. Sua vida, sua carreira, e sua segurança estavam em jogo, e ela não poderia se dar ao luxo de hesitar.

Alexia saiu da penitenciária, suas botas ecoando no chão de concreto do estacionamento. O ar frio da noite a acolheu, e ela notou a lua cheia brilhando fraca e solitária no céu. Ela procurou seu blazer, acenando para o taxista, que aguardava pacientemente em seu carro.

DUSKWOOD- unrecognizable Onde histórias criam vida. Descubra agora