Capítulo doze

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Tory Nichols

Quando o dia amanheceu, eu já estava acordada novamente. Eu e Robby ficamos conversando até certo horário e depois eu peguei no sono, enquanto ele falava como seu pai estava super protetor com Carmen.

Me remexo na cama e posso notar os braços fortes de Robby cercando a minha cintura, me apertando com força. Ele resmungou alguma coisa, mas continuou de olhos fechados. Tentei me soltar, mas Robby abriu os olhos e inverteu nossas posições, ficando por cima de mim.

— Me solta! Sai de cima de mim. — Resmunguei quando ele prendeu meus braços em cima da minha cabeça.

— Para onde você vai?

— Eu preciso ir embora, tenho coisas para resolver.

— Fica mais um pouco. — Robby desceu seus beijos pelo meu pescoço e depois fez uma trilha até meus lábios.

Eu correspondi seu beijo por alguns segundos, antes de nos separar.

— Para com isso, você vai acordar o Miguel !

— Empata foda do caralho! — Ele resmungou baixinho, instantâneamente.

—Idiota. — Dei um tapa fraco em seu peito desnudo e ele sorriu acariciando meus cabelos.

— Posso te beijar de novo? — Ele questionou e eu desviei minha atenção para Miguel, que dormia tranquilamente. — Ele tem o sono pesado, linda. — E, então ele selou nossos lábios novamente.

Um beijo calmo,  sem pressa e apaixonado, que havia muita saudade envolvida. A língua de Robby explorava cada canto da minha boca e uma sensação gostosa me invadiu, porém, tivemos que nos separar por falta de ar e eu aproveitei para me levantar sem ser impedida e calçar meu tênis de qualquer forma mesmo, mas antes que eu pudesse sair, Robby segura a minha mão e me trás para perto.

Eu tento não baixar meu olhar para seu abdômen nú, pois ficaria tentada demais a não ir embora.

— Você tá toda vermelha. — Ele deu um beijinho no meu nariz, me deixando mais vermelha ainda.

— Para. — Eu respondo envergonhada, entre espirros.  — Deixa de ser idiota.

— Eu ainda... A gente vai poder se ver ? — Robby perguntou segurando a minha mão e evitando contato visual.

— Rob...

— Eu não quero ficar sem você, Torie. — Ele levou minha mão até o seu peito e eu pude sentir o quanto seu coração estava acelerado. — Por favor. Eu sei que eu cometi erros, sei que não deveria ter te deixado sozinha no pior momento da sua vida, sei que não fui um bom namorado mas eu imploro por uma segunda chance. — Ele levantou a cabeça e só assim eu pude ver que seus olhos estavam marejados.

— Eu preciso ir embora, a gente conversa melhor depois. — Eu já ia me levantando, quando vi ele engulindo em seco e a aparência cabisbaixa que fez meu coração doer. Então eu voltei a me sentar na cama pegando em sua mão. — A gente pode conversar sobre o nosso relacionamento depois, tá? Mas eu te amo, Robby. Isso é tudo que você precisa saber no momento.

Dei um beijinho na boca dele e sai na ponta dos pés, fiz o máximo para não fazer barulho e passar despercebida, mas não funcionou muito pois Carmen estava parada na cozinha.

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⏰ Última atualização: a day ago ⏰

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