*Aviso importante no final do capítulo *
Ela puxa a minha mão com tanta força, que eu caio para trás contra ela, enquanto um ciclista que passa a toda velocidade, quase me acertando, indo pelo caminho errado nesta rua de mão única.Tudo acontece tão rápido, que em um minuto estou caindo, no próximo eu estou em seus braços, e ela está me segurando firmemente contra seu peito. Eu inalo seu cheiro limpo, cheiro vital. Ela cheira a roupa limpa e fresca, e a algum perfume caro. Oh meu Deus, é inebriante. Eu inalo profundamente.
— Você está bem? — Ela sussurra. Ela está com um braço ao meu redor, apertando-me junto a ela, enquanto os dedos de sua outra mão, suavemente rastreia meu rosto sondando, examinando-me. Seu polegar escova meu lábio inferior e eu ouço sua respiração ofegante. Ela está olhando fixamente em meus olhos, e eu seguro seu ansioso olhar, queimando por um momento ou talvez para sempre… mas eventualmente, minha atenção é atraída para sua bonita boca. Oh meu Deus. E pela primeira vez em meus vinte e um anos, eu quero ser beijada. Eu quero sentir sua boca na minha.Que droga! Beije-me! Eu imploro, mas não me movo. Eu estou paralisada por causa de uma necessidade estranha, desconhecida, completamente cativada por ela. Eu estou olhando fixamente para a boca perfeitamente esculpida de Simone Tebet, hipnotizada e ela está olhando para mim, seu olhar encoberto, seus olhos escurecidos.
Ela respira mais rápido que o habitual e eu parei completamente de respirar. Eu estou em seus braços.
Beije-me, por favor. Ela fecha seus olhos, respira fundo e sacode brevemente sua cabeça como se respondesse minha pergunta muda. Quando ela abre seus olhos novamente, é com algum novo propósito, uma vontade de aço.
— Soraya, você deveria me evitar. Eu não sou mulher para você... — ela sussurra.
O quê? De onde veio isso? Seguramente, eu é quem deveria decidir. Eu franzo minha testa para ela e balanço minha cabeça diante da rejeição.
— Respire, Soraya, respire. Eu vou ficar ao seu lado e irei te soltar agora — ela quietamente diz e se afasta suavemente.
A adrenalina corre por meu corpo, não sei se por causa do ciclista ou da proximidade inebriante de Simone, mas estou fraca e arrepiada. NÃO! Minha mente grita quando ela se afasta e sinto-me roubada. Ela tem suas mãos em meus ombros, segurando-me o comprimento de um braço, analisando minhas reações cuidadosamente. E a única coisa que eu posso pensar é que eu queria ter sido beijada, fiz isto malditamente óbvio e ela não quis. Ela não me quer.
Ela realmente não me quer. Eu realmente estraguei o café da manhã.
— Estou bem. — Eu respiro, achando minha voz. — Obrigada — eu murmuro cheia de humilhação. Como eu podia ter interpretado mal a situação entre nós? Eu preciso me afastar dela.
— Pelo que? — Ela franze a testa. Suas mãos não saem de mim.
— Por me salvar. — Eu sussurro.
— Aquele idiota estava indo na direção errada. Eu estou contente que eu estava aqui. Eu estremeço só de pensar no que poderia ter acontecido com você. Você quer vir e se sentar no hotel um pouco? — Ela me solta, suas mãos ao seu lado e eu na sua frente me sinto uma idiota.
Com uma sacudida, procuro clarear minha cabeça. Eu só quero ir embora. Todas as minhas esperanças inarticuladas foram esmagadas. Ela não me quer. O que eu estava pensando? Eu brigo comigo mesma. O que Simone Tebet poderia querer comigo? Meu subconsciente zomba de mim. Eu me abraço e me viro em direção à rua e noto com alívio que o homenzinho verde do sinal de trânsito apareceu. Rapidamente atravesso a rua, consciente de que Simone Tebet está logo atrás de mim. Fora do hotel, eu giro brevemente para enfrentá-la, mas não posso olhar em seus olhos.
— Obrigada pelo café e por ter concordado com as fotos. — Eu murmuro.
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Fifty Shades of Tebet
FanfictionQuando Soraya Thronicke entrevista a jovem empresária Simone Tebet, descobre nela uma mulher atraente, brilhante e profundamente dominadora. Ingênua e inocente, Soraya se surpreende ao perceber que, a despeito da enigmática reserva de Tebet, está de...