Capitulo 20

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Ainda de joelhos, agarra-me um pé, desabotoa meu Converse e tira meu sapato e meias. Apoio-me nos cotovelos e me levanto para ver o que faz, ofegante... morta de desejo. Agarra-me o pé pelo calcanhar e me percorre a panturrilha com a unha do polegar. É quase doloroso, mas sinto que o percurso se projeta sobre minha virilha. Gemo. Sem tirar os olhos de mim, volta a percorrer a panturrilha, desta vez com a língua, e depois com os dentes. Merda. Eu gemo... como eu posso sentir isso, lá. Caio sobre a cama gemendo. Ouço sua risada afogada.

— Soraya, não imagina o que eu poderia fazer contigo — ela sussurra para mim. Ela remove o outro sapato e a meia, depois se levanta e retira totalmente o meu jeans. Estou tombada em sua cama, em calcinhas e sutiã, ela me olha atentamente.

— É muito formosa, Soraya Thronicke. Morro por estar dentro de ti.

Merda. Suas palavras. Ela é tão sedutora. Corta-me a respiração.

— Mostre-me como você se dá prazer.

O que? Eu franzo o cenho.

— Não seja tímida, Soraya, mostre-me — ela sussurra.

Balanço a cabeça.

— Não entendo o que quer dizer — respondo-lhe com voz rouca, tão cheia de desejo, que mal a reconheço.

— Como você se masturba? Quero vê-la.

Balanço a cabeça.

— Não me masturbo. — Eu murmuro. Ela levanta as sobrancelhas, atônita por um momento, seus olhos escurecem e balança a cabeça como se não pudesse acreditar.  

— Bem, veremos o que podemos fazer sobre isso. — Sua voz é baixa, desafiante, em um tom de deliciosamente e sensual ameaça. Ela desabotoou os botões do jeans e o tira devagar sem separar os olhos dos meus. Inclina-se sobre mim, agarra-me pelos tornozelos, separa-me rapidamente as pernas e se arrasta pela cama entre minhas pernas. Fica suspensa sobre mim. Retorço-me de desejo.

— Não se mova — ela murmura, inclina-se, beija-me a parte interior de uma coxa e vai subindo, sem deixar de me beijar, até o encaixe das minhas calcinhas.

Oh... Não posso ficar quieta. Como não vou mover-me? Retorço-me debaixo dela.  

— Vamos ter que trabalhar para que aprenda a ficar quieta, querida. — Ela segue me beijando a barriga e introduz a língua no umbigo. Seus lábios sobem para o norte, beijando através do meu tronco.

Minha pele arde. Estou ruborizada, muito quente, com frio, arranho o lençol sob meu corpo. Simone se deita ao meu lado e percorre com a mão do meu quadril até o meu peito, passando pela cintura. Observa-me com expressão impenetrável e me rodeia brandamente os seios com as mãos.

— Se encaixam perfeitamente em minha mão, Soraya — ela murmura, coloca o dedo indicador pela taça de meu sutiã e abaixa muito devagar e deixando meu seio nu, empurrando para baixo a armação e o tecido. Seus dedos se moveram para o outro seio e repetiu o processo. Meus seios incharam e os mamilos se endureceram sob seu insistente olhar. O sutiã mantém meus seios elevados. — Muito bonitos — sussurra admirada, e os mamilos endurecem ainda mais.

Ela chupa gentilmente um mamilo, desliza uma mão ao outro seio e com o polegar rodeia muito devagar o outro mamilo, alongando-o. Gemo e sinto uma doce sensação descer até a minha virilha. Estou muito úmida. Oh, por favor, suplico internamente, agarrando com força o lençol. Seus lábios fecham ao redor de meu outro mamilo, quando o lambe, quase sinto uma convulsão.

— Vamos ver se conseguimos que você goze assim — ela sussurra-me, e segue com sua lenta e sensual incursão. Meus mamilos sentem seus hábeis dedos e seus lábios, que acendem minhas terminações nervosas até o ponto em que todo o meu corpo geme em uma doce agonia. Ela não se detém.

Fifty Shades of TebetOnde histórias criam vida. Descubra agora