CAPÍTULO 15

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P.O.V VICTORIA

Suspiro ofegante, me levantando do sofá e procuro o que restou das minhas roupas íntimas, as vestindo.  Heitor não me largou desde que começamos a nos beijar e seus braços me manteram cativa contra seu corpo horas desde então, como se temesse que eu fosse fugir ou que fosse apenas fruto de sua imaginação. Não vou negar que gostei disso, que queria continuar presa a ele para garantir que fosse ser assim para sempre, que ele realmente quer se casar comigo e que não entrará em mais um surto bipolar.

— Como se sente sabendo que eu sou virgem? - cruzo os braços sorrindo com minha própria provocação. Se eu dissesse que não quero ver a vergonha e arrependimento estampado em seu rosto por tudo que me acusou, eu estaria mentindo.

— Aliviado de não ter que matar todos os homens que já tocaram em você. - Responde sem pensar duas vezes, e mais uma vez me vem a realidade de que Heitor Avelar não é o tipo de homem dado a pedir desculpas, mesmo que esteja errado. Ele é muito convicto de suas atitudes e de que há razão nelas de alguma forma. É algo difícil para se mudar, ou para se aprender a lidar.

Tudo bem, eu também tenho minhas questões.

— Estou ainda mais aliviada de perder o título de vadia e vagabunda que dorme com milionários por interesse. - jogo um olhar vingativo pra ele.

— Podia ter me contado desde a primeira vez, evitaria muitas brigas. - ele rebate quando solta ar quente pelas narinas.

— Poderia, porque se diz casualmente por ai todo dia com quantas pessoas já transou. "boa tarde, senhor Avelar... gostaria de saber se o senhor gentilmente poderia considerar a ideia de permitir que o casamento ocorra em seu jardim, e...ah! A propósito, eu sou virgem" . - simulo um falso diálogo irônico.

Revira os olhos.

— Posso te fazer uma pergunta? - desvia o olhar com vergonha da minha piada e volta a me encarar rapidamente.

Assinto.

— Todas que quiser.

— Porque é virgem? Não entra na minha cabeça. Eu sei que o que não faltam são homens atrás de você. - não consegue contar a raiva ao pensar nisso.

— Porque sexo é importante pra mim. Quero fazer isso somente com uma pessoa, a que eu ame verdadeiramente e que vai passar o resto da vida comigo. Alguém que eu possa confiar cegamente. Faz parte também do meu sonho de casamento perfeito e bem sucedido, te contei essa parte, superficialmente. - me recordo de poucas horas atrás.

— E eu sou esse homem? - o anel de pedra negra em seu dedo roça na palma da outra mão quando ele as esfrega com ansiedade, manifestando seu medo e insegurança.

— Com certeza é sim. - ando até, fazendo se levantar e envolvendo os braços em seu pescoço ao ficar na ponta dos pés para tentar alcançar pelo menos seu queixo. — Também tem muitas outras coisas que guardei para o meu futuro marido antes mesmo de saber que era você.

MEU SENHOR: OS AVELAR LIVRO IOnde histórias criam vida. Descubra agora