𝗢́𝗗𝗜𝗢 𝗣𝗔𝗧𝗘𝗥𝗡𝗢

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𝗛𝗔𝗡'𝗦
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐

[Esse capítulo contéminsinuações sobre sexo

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[Esse capítulo contém
insinuações sobre sexo...]

O dia inteiro juntos havia sido uma bênção. Estávamos livres das preocupações do trabalho, livres de qualquer outra coisa que não fosse um ao outro. A noite já havia caído, o clima estava quente, e isso só parecia intensificar a conexão entre nós. Na cozinha, trocávamos risadas e olhares, enquanto preparávamos um lanche de forma despretensiosa.

Minho se aproximou de mim, aquele brilho travesso em seus olhos, como se já estivesse planejando algo. E, antes que eu pudesse reagir, ele deslizou suas mãos firmes pela minha cintura e me ergueu, me colocando sentado no balcão da cozinha. A surpresa fez um sorriso se abrir em meu rosto, enquanto eu passava os braços ao redor do pescoço dele, puxando-o para perto.

Você 'tá aproveitando até demais essa folga, né, amor? — brinquei, olhando diretamente em seus olhos, que brilhavam de uma maneira que fazia meu coração acelerar.

Talvez eu esteja... mas é culpa sua — ele respondeu, a voz baixa e rouca, provocando arrepios. — Você que me deixa assim.

Meu namorado se inclinou, os lábios a poucos centímetros dos meus. Senti sua respiração quente roçar a minha pele antes que ele finalmente fechasse o espaço entre nós, selando nossos lábios em um beijo lento e profundo. Ele começou suave, mas o beijo logo ganhou intensidade. Cada movimento de sua boca parecia milimetricamente calculado para me fazer derreter, para me prender cada vez mais a ele. O gosto familiar de seus lábios misturava uma leve doçura, e eu me perdi completamente naquele momento.

Ele deslizou uma das mãos pela lateral do meu rosto, seu polegar acariciando minha pele, enquanto a outra mão estava firme na minha cintura, me puxando contra ele. Meu corpo parecia pegar fogo a cada toque dele, cada suspiro que escapava entre os beijos me fazia querer mais. Eu arfava, sentindo seu peso contra mim, e a sensação era tão intensa que minha mente estava vazia de qualquer pensamento além dele.

Han... — ele sussurrou contra meus lábios, interrompendo o beijo por um breve segundo, apenas para que pudesse olhar nos meus olhos. — Você está melhor? Podemos mesmo fazer isso?

Assenti, sem conseguir afastar o sorriso do rosto. — Sim, Min. Muito melhor. Com você por perto, como poderia não estar?

Ele sorriu de volta, aquele sorriso que me fazia sentir como se eu fosse a única pessoa no mundo para ele. E então ele voltou a me beijar, dessa vez com uma fome e um desejo que aumentavam a cada segundo. Senti suas mãos deslizando pela minha pele, e eu gemia baixinho, incentivando-o, correspondendo com a mesma intensidade. A boca dele desceu pelo meu pescoço, depositando beijos e leves mordidas que faziam minha pele arrepiar. Cada toque, cada suspiro, era como uma conversa muda entre nós, uma troca de sentimentos sem precisar de palavras.

Em meio a risadas abafadas e suspiros, Minho me ergueu novamente e me carregou até o quarto. Ele me colocou delicadamente na cama e, com o mesmo cuidado, se posicionou sobre mim, ainda me beijando de forma intensa, fazendo com que todos os sentidos ao redor se apagassem.

Então, no auge da nossa conexão, o som agudo do celular cortou o ar, rompendo o clima entre nós como uma faca. O maior parou, e um suspiro frustrado escapou dos seus lábios. Ele fechou os olhos por um segundo, claramente irritado com a interrupção, e esticou o braço até o celular ao lado da cama. Quando ele olhou a tela, sua expressão mudou, tornando-se mais dura, um misto de surpresa e algo que parecia quase... raiva.

— Quem é? — perguntei, ainda sem fôlego, tentando entender o que causara aquela reação.

— Meu pai — ele murmurou, o nome carregado de um peso que eu não via com frequência. Havia uma irritação latente ali, algo que ele geralmente escondia bem, mas que agora, naquele momento, era impossível disfarçar.

Toquei sua mão, tentando transmitir apoio. — Pode atender, Min. 'Tô aqui com você.

Ele assentiu, respirando fundo, mas seu semblante ainda carregava aquela tensão. Atendeu a chamada, sem tirar os olhos de mim, quase como se precisasse do meu apoio para enfrentar o que quer que fosse.

— O que você quer? — Sua voz saiu ríspida, o tom completamente diferente daquele que ele usava comigo. Era uma voz mais fria, mais dura, que me fez perceber o quanto essa relação era complicada para ele.

Não consegui ouvir o que o pai dele disse do outro lado, mas vi a mandíbula de Minho se tensionar, o olhar dele ficando mais distante e sombrio.

— Eu já disse que não quero saber dos seus assuntos de merda — ele retrucou, o tom seco. — Não adianta me ligar agora, não vai mudar nada.

O Lee olhou para mim, e senti que ele estava tentando se acalmar, mas era evidente que a ligação mexia com ele de uma forma profunda e dolorosa. Estendi minha mão, segurando a dele, e ele apertou de volta, buscando um pouco de estabilidade.

Após alguns minutos de uma conversa tensa, ele finalmente desligou, jogando o celular na cama com um suspiro exasperado. Seus olhos encontraram os meus, e eu apenas o puxei para mais perto, envolvi meu braço ao redor dele, deixando-o se apoiar em mim.

— Desculpa — ele murmurou, a voz ainda carregada de frustração.

— Não se desculpe por isso, Min — eu respondi, acariciando seu cabelo castanho. — 'Tá tudo bem agora.

Ele me olhou, e eu vi a gratidão em seus olhos, uma expressão que ele raramente mostrava, mas que significava muito para mim. Minho se aproximou novamente, me beijando de forma mais lenta, como se estivesse buscando conforto naquele momento.

Aquela noite foi diferente, e, apesar da interrupção e do peso emocional, ficamos juntos, nos apoiando. O Lee adormeceu encostado em mim, e eu o envolvi em meu braços, fazendo carinho em seus cabelos.

Merda! Fiz Amor Com o CEO | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora