𝗛𝗔𝗡'𝗦
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐Eu mal tinha processado o que Jeongin havia dito quando um dos homens, o mais baixo e musculoso, Seo Changbin, soltou um suspiro de impaciência.
— Vamos logo com isso — disse ele, cruzando os braços e olhando para o chefe. — Ficar aqui ouvindo conversa mole não vai resolver nada. Ele não sabe de nada.
O Yang lançou um olhar duro para Changbin, mas parecia mais entediado do que irritado.
— Eu comando isso aqui, Changbin. Mas tem razão, não temos muito tempo. — Ele se virou para mim novamente, com aquele sorriso frio e controlado. — Eu vou te dar uma escolha, Han. Você pode colaborar e evitar que isso fique... desagradável, ou pode continuar sendo teimoso e dificultar as coisas para você e para o Minho.
— Eu não sei nada que possa te ajudar! — gritei, a frustração e o medo crescendo em mim. — O Minho não tem nada a ver com isso. Por favor, só me deixa ir embora...
Jeongin não respondeu imediatamente. Ele apenas me observou, seus olhos calculando cada reação minha. Era como se ele estivesse me avaliando, tentando decidir o próximo movimento.
Foi então que o homem loiro, Christopher Bahng, deu um passo à frente. Ele tinha uma presença intimidadora, com ombros largos e uma postura que exalava confiança.
— Han, ninguém quer machucar você — disse ele, sua voz profunda e surpreendentemente calma. — Mas você precisa entender que está no meio de algo maior do que imagina. Minho é perigoso, e, goste ou não, você está envolvido nisso agora.
— Isso é mentira! — eu retruquei, tentando manter minha voz firme, mas ela falhou. — Minho nunca faria mal a ninguém. Ele nunca me machucaria. Vocês estão errados sobre ele.
O Bahng inclinou a cabeça ligeiramente, como se estivesse tentando entender meu ponto de vista. Mas antes que ele pudesse responder, Kim Seungmin, o mais alto do grupo, soltou um riso curto e cínico.
— Você é realmente inocente, não é? — ele falou, com um tom meio debochado. — Acho que é por isso que ele gosta tanto de você. Você não faz ideia de quem ele realmente é.
Eu abri a boca para protestar novamente, mas Jeongin ergueu a mão, silenciando a sala.
— Basta. Não estamos aqui para discutir. — Ele se aproximou mais de mim, sua presença me deixando ainda mais tenso. — Han, você vai ser bastante útil para nós, quer queira, quer não. Agora, podemos fazer isso do jeito fácil ou do jeito difícil.
Minha respiração estava pesada, minha mente girando. Antes que eu pudesse decidir o que fazer, os dois homens mais fortes, Changbin e Christopher, começaram a se mover. O Seo segurou meus braços enquanto o loiro desatava as cordas da cadeira.
— Não me toquem! — gritei, me debatendo com todas as forças que tinha. — Me soltem!
Eu esperneei, tentando me soltar, mas era inútil. Changbin era forte demais, suas mãos firmes como aço segurando meus braços no lugar.
— Ele é mais resistente do que parece — murmurou o Seo, quase como um comentário casual. — Mas isso não vai durar muito.
— Não façam isso de novo! Por favor! — implorei, minha voz falhando enquanto lutava contra eles.
Droga.
Droga.
Droga!
Foi então que senti uma picada na parte de trás do meu pescoço. Meu corpo imediatamente ficou mole, minhas forças desaparecendo em segundos. Meu campo de visão começou a ficar turvo, e as vozes ao meu redor soavam distantes, como se estivessem submersas.
— Merda, Seungmin, isso era realmente necessário? — ouvi Changbin dizer, mas sua voz parecia vir de muito longe.
— Ele não ia parar de lutar, sabia? — respondeu o mais alto, sem emoção. — E não temos tempo para brincadeiras.
Eu tentei falar, mas minha boca não respondia. Meu corpo estava completamente fraco, e a escuridão começou a me envolver. A última coisa que vi antes de apagar foi o rosto de Jeongin, seu olhar fixo em mim, impenetrável.
Eu não sabia quanto tempo havia passado quando recobrei a consciência. Minha cabeça estava pesada, e meu corpo ainda parecia fraco. Estava deitado em algo duro, talvez o chão, e o ambiente ao meu redor era escuro e frio. Tentei me mexer, mas meus movimentos eram lentos e descoordenados.
As vozes ao longe começaram a ficar mais claras, e logo reconheci duas delas. Felix e Jeongin.
— Você acha que isso vai funcionar? — ouvi o Lee perguntar, sua voz carregada de preocupação.
— Não é questão de "funcionar". É o que precisa ser feito — respondeu o Yang, com firmeza. — Minho precisa saber que não está no controle dessa porra.
Eu queria falar, gritar, perguntar o que estava acontecendo, mas minha garganta estava seca, e nenhum som saiu. Meu coração estava acelerado.
Muitas perguntas.
Por que Felix estava envolvido nisso?
O que eles realmente queriam de Minho?
E, acima de tudo, como eu ia sair dessa?
Meu corpo ainda não tinha forças para reagir, mas minha mente estava a mil. Eu precisava encontrar uma maneira de escapar. Ou, pelo menos, sobreviver.
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Merda! Fiz Amor Com o CEO | Minsung
FanfictionHan Jisung aproveitou por demais uma festa e acabou caindo nos braços de um homem irresistível, sem ao menos saber seu nome. No dia seguinte, ele descobre que esse homem é, na verdade, Lee Minho: o novo presidente da empresa onde trabalha. Agora, en...