𝗩𝗜𝗦𝗜𝗧𝗔𝗦 𝗔𝗠𝗜𝗚𝗔́𝗩𝗘𝗜𝗦

97 12 14
                                    

𝗛𝗔𝗡'𝗦
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐

𝗛𝗔𝗡'𝗦𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

[Gatilho: sequestro,
chantagem...]

Eu estava no sofá, descansando, os olhos fixos em Minho, que ainda estava se preparando para sair. Ele vestia seu terno com aquele jeitinho calmo, mas sempre tão firme, tão imponente. Quando ele percebeu que eu estava olhando, soltou aquele sorriso de lado que sempre me fazia perder as palavras. E, como sempre, meu coração batia mais forte. Ele se aproximou, se ajoelhando na frente de mim, com suas mãos grandes tocando meu rosto.

— A reunião vai ser curta. Eu volto rápido — ele disse, com a voz suave, mas a seriedade no olhar. O Lee sabia o quanto eu ficava ansioso quando ele saía, mas eu nunca deixava transparecer. Sempre dava um sorriso tranquilo, tentando manter a calma.

Mas ele sempre percebia. Sempre.

— Fica tranquilo. Eu volto logo, e nós passamos a noite juntos — ele sussurrou, pressionando a testa dele contra a minha. Ele sabia como me acalmar, me fazer sentir seguro.

Eu fechei os olhos por um momento, aproveitando o toque. Mas, logo, senti a mão dele deslizar por minha nuca, e então ele me beijou. Um beijo suave, mas com aquela intensidade que só ele sabia dar.

Vou sentir sua falta — murmurei, meus dedos tocando a lapela do terno dele, sem querer soltá-lo.

Minho sorriu novamente e se levantou, parecendo hesitar por um segundo, como se algo estivesse prestes a acontecer. Ele olhou por cima do ombro, me lançando um último olhar, antes de sair pela porta. Eu fiquei lá, parado, ainda sentindo o calor do toque dele na minha pele.

Minutos se passaram, e o som da porta se fechando atrás dele parecia mais distante do que realmente era. Mas algo parecia errado.

Eu não sabia o que era, só sentia. Algo pesado no ar.

Decidi ir até a janela e olhar para o que estava acontecendo lá fora. A rua estava silenciosa, mas de repente, vi três homens se aproximando da porta da nossa casa. Eles estavam de terno, e embora eu não os reconhecesse, havia algo que me fazia estremecer. Meu instinto me dizia para correr. Para me esconder.

Mas antes que eu pudesse pensar em fazer algo, a porta se abriu. Eles entraram, sem pressa, com uma confiança inabalável. A voz de um deles ressoou pelo ar como se estivesse completamente à vontade na minha casa.

— Você deve ser o Han — o homem de cabelos loiros disse, sua voz grave e assertiva. Ele parecia saber mais sobre mim do que eu gostaria.

Eu não consegui reagir. Eu estava paralisado, meu corpo se recusando a se mover, a entender o que estava acontecendo. Mas o homem continuou.

— Não se preocupe, estamos apenas fazendo uma visita amigável — ele disse, se aproximando de mim, mas sem dar espaço para que eu pudesse escapar.

Eu tentei me afastar, mas antes que eu pudesse fazer qualquer movimento, outro homem, mais baixo, mas igualmente imponente, me segurou pelos braços, puxando-me para mais perto. O terceiro homem, mais alto e com pernas longas, se aproximou também, parecendo observar cada movimento meu.

— Vamos, neném. Não vamos demorar muito — o homem de cabelos escuros disse, com um tom ameaçador.

Eu tentei resistir. Eu lutei, mas eles eram mais fortes. Cada movimento meu era inútil contra o peso deles. Não sabia o que estava acontecendo, mas sabia que algo muito ruim estava prestes a acontecer.

— Não! — gritei, tentando me soltar, mas quanto mais eu me debatia, mais eles apertavam suas mãos em torno de mim. Eu não sabia quem eram, mas sentia que não devia confiar neles.

Foi então que o homem loiro deu um passo à frente e sussurrou, quase como se estivesse se divertindo com a situação.

— Sabe, você é muito resistente. Isso só vai tornar as coisas mais interessantes para nós. Mas você vai acabar fazendo o que mandamos, de qualquer jeito.

Antes que eu pudesse reagir, o homem mais baixo pegou algo de dentro do paletó. Eu não sabia o que era, mas o líquido na seringa estava claro, e quando ele se aproximou de mim, uma onda de pânico tomou conta de mim.

— Não, por favor! O que é isso?! — tentei gritar, mas minhas palavras estavam emboladas, e a dor na minha cabeça estava começando a me consumir.

Mas antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo, a agulha se prendeu na minha pele e tudo ficou turvo. Uma sensação quente percorreu meu corpo, e minha visão começou a embaciar. Os homens riram baixinho, mas eu já não conseguia mais lutar.

A última coisa que ouvi antes de cair em um sono profundo foi o som da porta se fechando e a sensação de ser arrastado para outro lugar. Eu estava completamente perdido.

Merda! Fiz Amor Com o CEO | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora