Han Jisung aproveitou por demais uma festa e acabou caindo nos braços de um homem irresistível, sem ao menos saber seu nome. No dia seguinte, ele descobre que esse homem é, na verdade, Lee Minho: o novo presidente da empresa onde trabalha. Agora, en...
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A tarde parecia comum, mas o ar na casa estava diferente. Jisung e Minho tinham acabado de chegar, depois de um longo dia de trabalho, mas a tensão estava no ar. Felix, como sempre, não pensou nas consequências e, de alguma forma, espalhou o que eles haviam tentado manter em segredo.
Quando entraram em casa, o silêncio tomou conta dos dois. O Lee jogou a chave no balcão e deu um suspiro, parecendo absorver tudo o que tinha acontecido. O mais novo, por sua vez, estava quieto, pensando no que dizer, como reagir a tudo.
— Você acha que isso vai afetar o trabalho? — perguntou finalmente, quebrando o silêncio com um tom nervoso.
Minho olhou para ele e deu um pequeno sorriso, tentando aliviar o clima pesado. — Sinceramente? Não me importo muito. Mas sei que vai ser um pouco... complicado no começo.
O Han fez uma careta, seu olhar inquieto. — Complicado como? Não entendi, Min.
— Os funcionários vão começar a olhar a gente de forma diferente. — O Lee se sentou no sofá, tirando os sapatos com um movimento brusco. — Principalmente Felix. Ele não devia ter contado para ninguém, mas...
Jisung suspirou, sentando ao lado do namorado. — Eu sabia que ele não ia guardar segredo. Mas, ao mesmo tempo, isso me deixou com medo. O que vão dizer agora?
Minho colocou uma mão sobre a do menor, apertando suavemente. — Eu não me importo com o que as pessoas pensam, Han. O que importa é que nós sabemos o que temos.
Han o olhou nos olhos, tentando captar a sinceridade nas palavras dele. — Eu só... Não sei se 'tô pronto para a reação de todo mundo. Eu nunca fui tão... público assim.
O mais alto sorriu e balançou a cabeça. — Isso vai passar, eu prometo. As pessoas podem falar o que quiserem, mas não vão nos afetar.
Eles ficaram em silêncio por um momento, ambos pensando nas palavras trocadas. A situação ainda estava fresca, mas Minho estava determinado a mostrar que nada os separaria, mesmo que os outros soubessem.
— Eu ainda vou ter que lidar com o trabalho, meu bem — Jisung finalmente falou, quebrando o silêncio novamente. — Eu não quero que as pessoas me tratem de forma diferente. Não quero ser visto apenas como o namorado do CEO.
Minho levantou uma sobrancelha e se inclinou um pouco mais para o Han. — Eu entendo. Eu não quero que isso mude nada para você também. Vamos tentar fazer com que todos entendam que somos mais que isso.
O menor sorriu um pouco, mas ainda parecia pensativo. — Mas, e o Felix? Ele vai falar mais coisas, eu sei. Não é da natureza dele guardar segredos.
Minho soltou uma risada. — Eu vou ter uma conversa com ele. E ele vai aprender a manter a boca fechada. — Ele sorriu de lado, a expressão dele um pouco mais séria agora. — Mas, enquanto isso, a gente vai tentar focar no que realmente importa.
Han se aproximou e colocou a cabeça no ombro do Lee. — Eu só quero que tudo fique bem. Pra nós dois.
Minho beijou a testa do namorado e acariciou seus cabelos. — Vai ficar, pequeno. A gente vai passar por isso juntos.
O silêncio caiu novamente sobre eles, mas dessa vez, não era pesado. Ambos estavam mais tranquilos, confortáveis um com o outro. Minho apertou o Han contra si, com a sensação de que, apesar de tudo o que acontecera, eles ainda podiam contar um com o outro.
