Acordei com o Henri beijando meu rosto.
- Porra Henri deixa eu dormir. Disse eu com voz de sono ainda com os olhos fechados.
- Anão levanta pra você me fazer companhia. Disse ele fazendo minha barriga de travesseiro.
- Não cara, deixa eu dormi. Disse eu gritando e virando pro outro lado.
- Sabe se eu não te conhecesse eu até ficaria com raiva da sua grosseria pela a manhã. Disse ele rindo.
- Vai se fuder e deixa eu dormi Henrique. Disse eu quase voltando a dormir.
- Vou pra sala, quando cê me quiser de novo perto de você é só me procurar. Disse ele indo pra sala, eu conseguir dormir de novo, acordei peguei meu celular e era 13:56 tinha uma mensagem eu fui olhar e era da minha mãe.
"Filha eu e a Bruna fomos almoçar na casa da sua tia Fani, e agente vai voltar só no final da tarde"
" Okay"
Tinha da Melanie também.
"Piranha atende essa porra de celular"
" Eu tava dormindo caraio"
Logo depois fui fazer minha higiene, tomei um banho, vestir a roupa que eu tinha levado, arrumei meus cabelos, e fui procurar o Henri, escutei um barulho de violão vindo da área do fundo da casa, fui ver o que era, e era o Henri tocando, ele estava tão concentrado que nem percebeu que eu estava ali o olhando, ele estava tentando compor uma música, o refrão dizia assim.
- Quero você pra mim, não me importo quanto vai durar, só quero que você fique aqui, mas uma vez vou te namorar. Disse ele cantando esse refrão pela décima vez, fingir que eu não tinha ouvido nada e fui até ele.
- Bom dia. Disse eu dando um selinho nele.
- Resolveu acordar?. Disse ele dedilhando o violão.
- Poiser mas só vim me despedir, tenho que ir pra casa. Disse eu, na verdade se eu quisesse ficar mas um pouco eu até podia mas, eu precisava ir pra casa e digerir tudo que rolou.
- Anão fica comigo. Disse ele fazendo a cara do gatinho do shrek.
- Tá mas só um pouquinho. Disse eu me sentando do lado dele.
- Essa vai pra você. Disse ele começando a tocar "Me namora" do Chimaruts.
"Lembro que te vir caminhar, já avia um brilho no olhar e junto com um sorriso seu, seu olhar vinha de encontro ao meu, meu dia se fez mas feliz, mesmo sem você perto de mim, mesmo longe de mim, eu fico o tempo todo a imaginar o que fazer quando te encontrar, mas se eu fazer o que vai dizer, será que é capaz de entender, mesmo se não for eu vou tentar, vou fazer você me notar, por isso vim aqui te dizer, me namora, pois quando eu saio sei que você chora, e fica em casa só contando as horas, reclama só do tempo que demora, abre os braços e vem e me namora, quero dá rezão além do sentimento, mostrar que é lindo o que sinto por dentro, beleza que é essa que te canto agora, abra braços e vem e me namora. Ele cantava com um sorriso lindo, eu tenho total certeza que eu amo esse garoto.
- Tá agora é a minha vez de cantar uma pra você. Disse eu pegando o violão e comecei a dedilhar a música "Contando as horas" da banda leash.
" E foi naquela noite eu e você, que eu pude perceber, tudo que iria ser, não sei se vai lembrar que foi só você me olhar que eu prometir te dá tudo aquilo que quiser e que puder imaginar, ponho estrelas no seu céu, faço as ondas do seu mar, quando eu saio eu só penso em te encontrar, ah e eu vou contando as horas, você não sabe o tempo que aqui demora, passo o dia na saudade pra ir te ver agora. Eu cantei sorrindo pra ele, então ele pegou o violão colocou no chão e me puxou pro colo dele, ele ficou me olhando nos olhos e passando os dedos contornando meu rosto, até que iniciamos um beijo, fomos parando por falta de ar.
- Posso te fazer uma pergunta?. Disse ele voltando a contornar meu rosto.
- Pode. Disse eu sorrindo para ele.
- Então lembra no dia que você entrou no banheiro e eu estava lá?. Disse ele.
- Lembro, que você tava pegando uma mina lá. Disse eu.
- Então, lembra que você me falou que me odiava? isso era verdade. Disse ele meio apreensivo.
- Bom naquele dia que ouve toda aquela armação da Esther eu iria falar pra você tudo que eu sentia e que eu ignorava suas ligações não por eu ser popular e sim porque eu tinha medo de que a nossa amizade acabasse por esse amor que eu sinto por você, mas acabou que a Esther veio me falar que você tinha ajudado ela em tudo, dai meio que meu mundo acabou e eu passei esses longos 2 anos tentando te odiar mas acabou que no primeiro dia de aula quando eu te vir meio que tudo que eu fiz pra te odiar foi em vão, então logo te vir com aquela mina eu já tava nervosa com outras coisas e acabou que eu falei aquilo mas na verdade eu queria era te agarrar e te beijar muito. Disse eu dando vários selinhos nele.
- Sabe nunca imaginei que você me amava tanto assim, mas no dia que você disse que me odiava eu acreditei em você porque você falou com tanta certeza que eu fiquei muito mal, quando cheguei em casa até chorei mas sei lá ouvir aquilo só me deu mas vontade ainda de lutar pra ter você aqui comigo. Disse ele sorrindo e me beijando.
- Eu te amo idiota. Disse eu sorrindo.
- Eu te amo lerda. Disse ele me beijando.
- Vamos arrumar algo pra gente comer. Disse eu me levantando e puxando ele.
- Cê quer comer o que?. Disse ele abrindo a geladeira.
- Sei lá. Disse eu mexendo no meu celular.
- Vou fazer macarrão. Disse ele pegando um pacote de macarrão, enquanto ele fazia o almoço eu fiquei deitada no quarto dele, depois almoçamos arrumamos a cozinha e então arrumei minhas coisas pra ir embora.
- Tem mesmo que ir?. Disse ele abraçado comigo.
- Tenho sim mas amanhã agente se ver no Colégio. Disse eu sorrindo.
- Tá mas promete me ligar mas tarde. Disse ele.
- Tá prometo. Disse eu beijando ele, então ele me soltou e então fui pra casa, cheguei em casa 16:03 e não tinha ninguém, fui pro meu quarto e fiquei imaginando o quanto minha noite foi perfeita fui jogar um pouco de play mas tava difícil me consentrar em alguma coisa quando a única coisa que vinha em minha cabeça era o quanto eu amo o Henri.
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A dor precisa ser sentida
Novela JuvenilMeu nome é Manuelly tenho 17 anos moro em Brasília com minha mãe e com minha irmã mas nova, de uns anos pra cá minha vida se tornou bem complicada, resumindo um inferno. Próximos capítulos explicarei todos os porque que existi na vida da Manu..'