Foi de propósito...'

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- Posso te fazer uma pergunta. Disse ele me olhando fixamente.

- Não. Disse eu seca.

- Enfim, vou perguntar mesmo assim, bom você tava chorando pela a conversa que você teve mas cedo com o seu namorado?. Disse ele, eu logo olhei pra ele.

- Você tá me perseguindo né?. Disse eu.

- Já falei que tenho coisas melhores a fazer. Disse ele com as bochechas coradas.

- Sei. Disse eu meio desconfiada.

- É ou não?. Disse ele arqueando a sobrancelha.

- Talvez seja. Disse eu.

- Sabe andar de patins?. Disse ele sorrindo.

- Não consigo andar normalmente sem tropeçar ou cair, averar de patins. Disse eu sorrindo.

- Tá afim de aprender a andar?. Disse ele sorrindo.

- Normalmente?. Disse eu rindo.

- Não lerda de patins. Disse ele rindo também.

- Ei eu sou lerda só as vezes. Disse eu sorrindo.

- Você é sempre. Disse ele rindo mas ainda, então eu parei de rir e fiquei telando ele.

- Que foi?. Disse ele ficando corado.

- Porque você e o Henrique não se dão bem?. Disse eu.

- Ele que tem que te contar isso. Disse ele desviando nossos olhares.

- Mas eu quero saber de você e agora. Disse eu me aproximando dele.

- Só ele que deve contar isso á você, desculpa mas eu não posso te falar isso. Disse ele se afastando de mim.

- Okay, não vou mas insistir. Disse eu voltando a me sentar em cima se uma caixa.

    Ficamos um longo tempo sem nos falar, eu estava morrendo de sono, e ele parecia que estava com muito sono também.

- To com muito sono. Disse eu me deitando no chão, então ele tirou a blusa dele e eu podi ver algumas tatuagens que eu nunca imaginei que ele tivesse.

- Gosta do que ver né. Disse ele dando um sorriso malicioso.

- Eu só estava observando suas tatuagens. Disse eu meio ofegante em olhar aquele corpo.

- Vou deitar longe de você, vai que no meio da noite cê resolve me violentar. Disse ele se deitando do outro lado do depósito.

- Vai se fuder, eu tenho namorado. Disse eu nervosa.

- Isso não impede de você me violentar, confesso que do jeito que cê me olhou fiquei até com medo de você mesmo. Disse ele rindo.

- Vai se fuder, eu quero dormir. Disse eu gritando com ele, ele riu ainda mas, depois tudo foi ficando tão quieto que eu até dormir.

      Acordei com o sol queimando meu rosto, olhei pra onde o John estava deitado e bom ele não estava lá olhei pra porta e ela estava aberta, levantei rápido e bom tinha um bilhete no balcão junto com uma chave.

"Bom dia nervosinha, bom eu confesso que tranquei a porta pra podermos passar a noite juntos, mas enfim foi até legal né, eu resolvir ir embora antes que você lê-se esse bilhete, afinal eu tenho amor a minha vida, agente se ver por aí"

    Depois que eu lir esse bilhete a única vontade que eu tinha era de matar esse idiota, minha mãe deve tá achando que eu morri ou algo do tipo, eu vou matar esse imbecil, peguei minha bolsa que tava no meu armário e escovei meus dentes e fui pra casa, quando cheguei a Bruna tava dormindo ainda, minha mãe já tinha ido trabalhar certamente, tomei um longo banho vestir uma roupa e fui até a casa do John, chamei algumas vezes então um homem que provavelmente era o pai dele abriu o portão.

- Bom dia o John estar?. Disse eu.

- Você deve ser a Manuelly né. Disse ele com um sorriso no rosto, fiquei sem saber como ele sabia meu nome.

- Sou eu sim. Disse eu.

- Ele me avisou que você viria, posso dizer que você ainda é mas bonita do que ele falou, venha entre. Disse ele sorrindo e me dando espaço para entrar, posso dizer que fiquei vermelha quando ele insinuou que o John falou que eu sou bonita.

- Obrigado, mas eu preciso falar com ele e é muito importante. Disse eu entrando na casa deles.

- Pode subir e na primeira porta á esquerda. Disse ele pegando um jornal.

- Okay. Disse eu subindo, nem batir já fui entrando e me dou de cara com o John só de toalha, fiquei parada olhando pra tudo aquilo e então vejo mais um pedaço da tatto que ele tinha mas a toalha combria o restante.

- Gosta do que ver?. Disse ele sorrindo maliciosamente, então eu pensei alto pra variar.

- Se eu gosto? Eu adoro. Disse eu ainda o olhando fixamente.

- Que bom que gostou, pode ver muito mas se você quiser. Disse ele sorrindo.

- Cala a boca eu vim aqui saber porque você é tão gostoso, ai meu o que tá acontecendo comigo, quer dizer eu vim aqui saber porque você fez aquela putaria toda ontem. Disse eu gritando mas tava difícil me concentra, com tudo aquilo na minha frente.

- Vai me bater?. Disse ele se aproximando de mim.

- Fica longe de mim. Disse eu meio nervosa.

- Porque? Tá com medo de não me registir?. Disse ele colando nossos corpos, então eu acordei pra vida e dei uma rasteira nele, quando ele caíu no chão eu montei em cima dele e comecei a enforcar ele.

- Vo-vo-você tá louca. Disse ele sufocado.

- Você ainda não viu nada. Disse eu enforcando ele ainda mas, ele foi ficando roxo, então eu soltei ele e me levantei, ele ainda ficou deitado no chão, então coloquei um dos meus pés em cima de seu membro e pisei não muito forte.

- Fica longe de mim. Disse eu sorrindo e saindo do quarto ele começou a me gritar mas eu nem dei atenção o pai dele sorriu ao me ver.

- Já vai querida. Disse o pai dele que estava com uma xícara de café nas mãos.

- Sim, foi um prazer conhecer o senhor. Disse eu sorrindo e saindo da casa eles.

A dor precisa ser sentidaOnde histórias criam vida. Descubra agora