Me espreguiço na cama sentindo a luz solar bater em meu rosto.
Hoje irei sair com meus amigos depois da aula, então não poderei voltar para casa com Timmy, o que me entristece um pouco. Eu realmente queria repetir a dose de beijos ontem...Sinto minhas bochechas corarem.
Vou ao banheiro escovar meus dentes e tomar um banho rápido, me perfumo e penteio (ou tento pentear) meus cabelos rebeldes diante o espelho. Estou um pouco pálido, devo passar algum hidratante labial? Ugh, não sei... Tenho que comer alguma coisa logo, não quero que Timmy brigue comigo.
Pego minha mochila por uma alça e começo a descer as escadas. Mas de repente, uma voz familiar me faz parar abruptamente no meio do caminho.
Merda! Timothy está aqui?
Olho de canto e empalideço. Sim, lá está ele, conversando alegremente com minha mãe. Mas o que diabos!? Porquê?
– Oh, bom dia, Filho! Venha se juntar a nós. – Minha mãe diz num tom mais alegre que o normal. É claro que ela está feliz, ultimamente ela vem querendo fervorosamente um genro.
Respiro bem fundo e termino de descer os degraus muito lentamente. Mentalizando o que eu deveria dizer e imaginando no que Timmy poderia ter dito a ela. Vou até a mesa onde tem alguns pães, bolo, café e leite.
– Bom dia, querido! – Ele me cumprimenta em coro e eu me encolho na cadeira em silêncio. – Dormiu bem? – Espremo os olhos por um momento, completamente envergonhado. Eu nunca havia apresentado um parceiro aos meus familiares antes.
– Oh, amor, por que você não contou para a mamãe que estava namorando um homem tão bonito e gentil? – Enterro o rosto nos braços sobre a mesa; minha mãe tem o péssimo hábito de me tratar como um bebê na frente dos outros. – Responda ao Timmy direito! Não vê que ele falou com você, Ariel? – Ela chama minha atenção ao notar que o ignorei. Então, contrariado, levanto a cabeça para encará-lo nos olhos.
– Bo-bom dia... Dormi bem sim, e você? – O respondo quase derretendo.
– Que ótimo! Bem também. – Ele responde com um sorriso encantador. – Desculpe aparecer assim, mas como seu namorado, eu acho que é meu trabalho vir aqui me apresentar. – Nãoo!! Ele não prescisava fazer isto.
– Que isso! Não prescisa se desculpar, querido, a casa também é sua agora, é um prazer conhecer-lhe. – Minha mãe diz o abraçando. Ela realmente está encantada com ele, que agradece a modéstia.
– Você já comeu, Ariel? – Timmy pergunta já sabendo da minha resposta.
– E-eu estou bem. – Ops, resposta errada. Ele me lança um olhar duro; sei exatamente o que ele quer. Então, pego um pouco de leite e um pequeno pedaço de bolo apenas para satisfazê-lo. – Você também está com fome? Fique à vontade. – Digo, e ele nega com a cabeça, sorrindo de canto.
– Muito obrigado, mas eu já comi em casa. – Ele responde educadamente.
– Awn... Como vocês se conheceram? – Reviro os olhos, minha mãe pergunta colocando as mãos nos obros de Timmy.
– Uhh... Nós começamos a conversar durante os interclasses e ficamos bem próximos ao longo do semestre... – Ele não consegue evitar uma mentirinha, mas já facilitou minha vida em mil por cento.
A conversa segue com idas e vindas… Minha mãe está encantada com o cavalheirismo do mais velho, e eu fico naquele silêncio desconfortável enquanto termino de comer.
– Temos que ir agora, mãe. Até mais tarde. – Despeço-me rapidamente, vendo Timmy assentir com a cabeça e se levantar.
– Ahn... Mas já? – Ela responde, triste, e abraça meu namorado de novo. – Foi uma imensa alegria tê-lo aqui. Venha nos visitar mais vezes! E desculpe a falta de educação do meu filho, ele com certeza não está acostumado com relacionamentos...
– MÃE!
– Eu que agradeço, fico feliz que o Ariel tenha uma mãe maravilhosa. Prometo cuidar muito bem dele. – Timmy responde, e eu fico vermelho da cabeça aos pés.
– Ah, eu fico maravilhada ao ouvir isso… Agradeça ao rapaz, Ariel! – Minha mãe faz questão de me deixar ainda mais sem jeito, então apenas abaixo a cabeça. – Que coisa feia, filho! Não tem vergonha de agir assim? Timothy está lhe tratando com tanto carinho e você sequer diz um "obrigado".
– Não precisa disso, dona Lívia. Ariel é um excelente garoto, ele só está um pouco tímido. – Ela sorri e deixa passar. – Bom, agora temos que ir mesmo, muito obrigado por tudo. – Finalmente!
– Saímos pela recepção de mãos dadas, e tenho certeza de que meu rosto ainda está corado. Por que ele decidiu vir aqui tão cedo?
– Você está bem, baby? – Ele pergunta enquanto andamos pela calçada.
– Uhum... – Minto.
– Tem certeza?
– Por que você resolveu aparecer lá em casa tão cedo? Minha mãe nem sabia que estávamos namorando! – Eu queria ter esperado um pouco mais antes de oficializar o namoro.
– Achei que você já tivesse contado. Eu precisava ganhar a confiança dela para você poder ir à minha casa. Além disso, ela pareceu bem feliz...
– Ir na... sua casa?! – Digo, surpreso.
– Claro. Eu gostaria que você passasse uma noite comigo.
O-o quê?
– A-a... – Fico com a boca entreaberta. Nunca dormi fora antes, e passar a noite na casa do meu namorado parece... meio...
– Ariel? – Ele me chama, e volto aos meus sentidos.
– De-desculpe, eu só... sei lá.
– Hahaha! Tudo bem. No seu tempo.
– Não, é que... nós vamos dormir na sua casa, certo?
– Certo.
– E... nós... vamos fazer o quê lá? – Seus lábios revelam um sorriso divertido.
– O que você quiser, baby.
Ah... – Fico vermelho e animado só de pensar nas possibilidades, droga...
Minha imaginação é muito fértil.
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Yes, I can be your little boy - Spankingfic -
Любовные романыAriel Muller, um garoto esperto (talvez não tanto) que tem a ardilosa ideia de jogar uma cartinha de amor na mesa de um estudante aleatório. Talvez isso possa render em situações indesejadas? Ah, e sim. Essa história tem um pouco de... Spanking? P...