– Baby... Por favor, coma nem que seja um pouquinho. – Timmy diz, empurrando novamente o prato de verduras para mim.
Eu me sinto até um pouco mal por estar recusando o que Tim preparou, porque ele realmente cozinha bem. O frango frito e as outras coisas estavam maravilhosas! Mas as verduras cozidas no vapor... é difícil até encarar.
– A gente comprou um monte de salgadinhos, por que tenho que comer isso? – Aponto para as verduras como se fossem meus piores inimigos.
– Eu já disse que comeríamos comida de verdade antes. Anda, vai acabar rapidinho. – Ele me encara com firmeza, mas eu continuo negando com todas as forças.
– Nãumm... – Empurro o prato mais uma vez, só para deixar claro meu desgosto. Ele suspira, visivelmente perdendo a paciência.
– Muito bem, Ariel. Ou você come ou leva umas palmadas. Qual vai ser? – Sinto um calafrio ao ouvi-lo mencionar "palmadas"
– Ughh!! – Resmungo, cutucando um brócolis com o garfo e, com esforço, levando um pedacinho quase insignificante à boca.
– Isso! Viu só? Não está ruim. – Ele sorri de canto, mas minha careta não mente. Não está ruim. Está HORRÍVEL.
– E-eu não consigo, tá? Isso é horrível. – Largo o garfo sobre o prato e empurro de volta para ele, esperando que ele simplesmente desista.
– Certo, já entendi. Vem cá então, senhor “só como salgadinhos”. – Ele se levanta e contorna a mesa, me pegando pelo braço e me levando direto para o sofá da sala.
Um arrepio percorre minha espinha ao me lembrar da advertência que ele me deu.
– E-ei... Calma aí! O que você vai fazer? – Tento firmar os pés no chão, mas ele aperta a mão envolta do meu braço e continua me arrastando.
– Eu disse, ou você come direito ou a gente resolve do meu jeito. – Ele se senta no sofá, me puxando firme, sem soltar meu braço. Engulo seco, já sentindo o calor nas bochechas. – Você vai apanhar.
– A-apanhar!? Como daquela vez no colégio? – O lembro com certo horror no rosto. – Não! E-espere, talvez eu tente comer mais um pouco. – Digo, tentando me soltar se seu aperto. Mais um pedacinho de brócolis não vai me matar.
– Sinto muito, mas a hora de "tentar comer mais um pouco" acabou. – Diferente da última vez em que ele me "castigou," ele abaixa minha calça moletom, me deixando apenas com minha cueca box preta.
Nem presciso dizer que tentei fugir como o diabo foge da cruz.
– QUIETO!
PAFT! PAFT! PAFT! PAFT! PAFT!
Me engasgo com o impacto enquanto sou jogado em seu colo. Fico a ponta dos dedos do pé roçando no chão.
– TIMMY! NÃO! – Estico minhas mão para trás afim de cobrir meu traseiro das palmadas.
– Ponha as mãos para frente. Terei que ditar as regras para você novamente?
– Não! Por favor, só dê-me mais uma chance! Eu... Prometo comer mais verduras, eu como um pratão delas se você quiser! – E eu espero do fundo do meu coração que ele não queira. Exagerei no "pratão"
– Eu já te dei chances demais, agora arque com suas consequências. – Sinto ele levar a mão ao alto e descer em meu traseiro com um estalo, o que faz lágrimas quentes brotarem no canto dos meus olhos.
PAFT! PAFT! PAFT! PAFT! PAFT! PAFT! PAFT! PAFT! PAFT! PAFT! PAFT! PAFT!
– AHH! AHAI!! – Balanço as pernas com força, visto que ele segurou meus pulsos contra minhas costas para ter acesso livre aos meus assentos. – T-TIMMY! AAHH!! AII!! – Enrolo os dedos dos pés com a dor. Cada tapa deixa uma sensação repugnante de formigamento acompanhada de um calor, como uma queimadura.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Yes, I can be your little boy - Spankingfic -
RomanceAriel Muller, um garoto esperto (talvez não tanto) que tem a ardilosa ideia de jogar uma cartinha de amor na mesa de um estudante aleatório. Talvez isso possa render em situações indesejadas? Ah, e sim. Essa história tem um pouco de... Spanking? P...