Meu coração está oscilando entre parar as batidas ou acelerar a milhão.
Como raios isto aconteceu? Estou tremendo, com a ponta dos pés apoiadas no chão, as coxas de Timmy sob meu corpo e minhas mãos firmemente cravadas na lateral de sua perna e, só não caí porque seu braço esquerdo está em volta da minha cintura.– Certo, fique parado, não coloque sua mão para trás, não xingue e não chacoalhe as pernas; ou irei adicionar mais palmadas. – Ele diz friamente. COMO RAIOS VOU FICAR PARADO?
– Timmyy!!! – Reclamo.
Bom, ele disse que pegaria leve, nem deve doer tanto assim.
PAFT!
PAFT!
PAFT!
PAFT!
PAFT!Espere, isso dói sim.
Muito.– Ah! Aii! – Não consigo reprimir os gemidos de dor, ele está fazendo isto com muita força!
PAFT!
PAFT!
PAFT!– TIMMY! – Grito, por impulso, jogo uma mão para trás afim de fazê-lo parar com os golpes incessantes sobre minha jeans.
– Não, Ariel, nada de cobrir com a mão. – Ele me repreende de forma rígida.
– Mas dói!! Você disse que ia pegar leve! – Respondo ainda com a mão em meu traseiro, isso arde como o inferno!
– Eu estou pegando leve. Coloque essa mão para frente imediatamente. – Ele pontua sua ordem com mais rigidez, então timidamente obedeço.
PAFT!
PAFT!
PAFT!
PAFT!– AII!! Paraa!! Você não pode fazer isto! – Choramingo após ele dar quatro tapas seguidos firmes em minha coxa esquerda.
– Oh, não posso? – Ele pergunta ironicamente enquanto deposita os mesmo quatro tapas repugnantes em minha coxa direita.
PAFT!
PAFT!
PAFT!
PAFT!– Sssss!! – Começo a mexer os pés e sibilar. Meus olhos já estão cheios d'água, isso realmente dói.
PAFT!
– Ti-Timy!
PAFT!
– AII!! Po-por favor!
PAFT!
– Hm-ph!!
PAFT!
– Chega!! Ahaaii!! – Choro inconscientemente.
– Shhh... Você está indo muito bem, mais dez e terminamos, sim?
– NÃOO!! POR FAV--...
– SILÊNCIO! Você quer que algum funcionário nos escute? – Empalideço, será que alguém nos ouviu?
– N-não.... Sniff... – Nego rapidamente, eu só quero que isso acabe logo.
– Então fique quietinho para terminarmos. – Ele diz esfregando minhas coxas. – Só mais dez. – Ele repete.
PAFT! PAFT! PAFT! PAFT! PAFT! PAFT! PAFT! PAFT! PAFT! PAFT!
E assim foram os últimos dez. Não sei se foi impressão minha, mas estes foram muito mais dolorosos, e eu estremeci e reclamei com cada um deles.
– De-desculpa... E-eu, Sniff...
– Shhhh... está tudo bem agora querido, já passou, você foi muito bem. – Ele ajuda a me levantar e me põe sentado em seu colo de frente a ele.
Ficamos alguns minutos assim abraçados, afundo meu rosto úmido em seu pescoço enquanto ele esfrega minhas costas, sinto meu traseiro e coxas ardem. É como se eu tivesse dez anos de idade de novo.
Finalmente consigo parar de chorar. Agora, só se ouvem fungadas na sala, enquanto os braços de Timmy estão em volta de mim, seu corpo balançando suavemente para frente e para trás, praticamente me ninando. Fecho os olhos, sentindo seu perfume com mais intensidade; ele deve ser muito cuidadoso com a higiene.
Começo a pensar que, no momento, eu devo estar cheirando a suor. Ugh...
– Baby... Você está bem? – Ele coloca a mão em meu cabelo, alisando-o.
– Uhum... – Resmungo, ignorando totalmente o fato de ele ter me chamado de "baby". Não quero me separar dele; eu gostaria de ficar aqui para sempre.
– Vamos... Já está ficando tarde. – Droga! Eu havia esquecido totalmente que estávamos na escola. Ele me afasta de seu ombro, fazendo com que fiquemos cara a cara.
– Querido, sabia que eu te amo? – Ele pergunta retoricamente, colocando suas mãos delicadamente em minhas bochechas úmidas e avermelhadas. Abaixo a cabeça, totalmente envergonhado. Ele me... ama?
Assim, nós começamos a namorar, sei lá... ontem? De certa forma, eu me sinto bem ao lado dele também... Eu o amo. Sim, ele acabou de me "bater" como uma criança de dez anos de idade, mas, por algum motivo, não fiquei chateado com ele.
Eu sinto que está tudo bem agora.
– Ei... Eu posso beijar você? – Ele sussurra, aproximando seu rosto do meu. Tento responder ou resmungar um "sim", mas nada sai da minha boca.
Então, fecho os olhos e "BOMMM!!" Nossos lábios se selam em um beijo suave. Ele segura meu queixo e, com a outra mão, me envolve pelas costas, me firmando em seu corpo. Sinto-o momentaneamente separar os lábios e logo voltar, distribuindo uma trilha feita por seus lábios até meu pescoço. Solto um gemido de satisfação.
– T-timmy... – Coloco minha mão em seus cabelos, e, contragosto, ele se afasta.
– Temos que ir logo. Se formos pegos aqui, estaremos ferrados. – Ele ri.
Desço do colo dele e uma pequena onda de tristeza me atinge. Eu gostaria de poder ficar mais tempo com ele.
– Tudo bem... – Abaixo a cabeça e forço um sorriso.
– Vamos passar primeiro no banheiro para lavar este rostinho e irmos para casa, sim? – Ele me toma pela mão e me guia para fora, afim de fazer o que ele disse.
Me olho no espelho, eu estava uma bagunça... Até que Timmy passa uma mão molhada por todo meu rosto, penteando meus cabelos para trás no processo.
– Prontinho. – Ele beija meu rosto, finalmente saímos daquela escola.
Eu me sentia calmo enquanto andava em silêncio ao pôr do sol segurando sua mão, eu já não estou mais dolorido quanto a alguns minutos atrás, estou apenas sorrindo igual a um idiota lembrando dos beijos.
– Você está sorridente. – Ele afirma e eu viro a cabeça com vergonha. – Gostou de apanhar, foi? – Ele pergunta num tom provocador.
– NÃO! De jeito nenhum! E-eu só estava lembrando de... Algo. – Respondo sentindo meu rosto inteiro queimar.
– Hahah! Está certo então. – Ele gargalha me deixando em frente ao apartamento. – Tchau, tchau, meu amor. – Ele se despede, me beijando na bochecha.
– Tchau, daddy... – Me despeço usando o apelido ao que ele se referiu minutos atrás, ele parece ter se sentido muito confortável com o mesmo.
Waaa... Este foi um longo dia.
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Yes, I can be your little boy - Spankingfic -
RomanceAriel Muller, um garoto esperto (talvez não tanto) que tem a ardilosa ideia de jogar uma cartinha de amor na mesa de um estudante aleatório. Talvez isso possa render em situações indesejadas? Ah, e sim. Essa história tem um pouco de... Spanking? P...