– Porra, vocês demoraram! – O chato do Anthony aparece na praça de alimentação. – Qual filme vocês estavam vendo?
Bom, eu e Timmy acabamos de sair do cinema, onde ocorreram certos... imprevistos que fizeram meu coração acelerar por mais de um motivo. Mas deu tudo certo no final, apesar de eu ainda sentir minhas bochechas queimando quando penso no que rolou no banheiro e na sala escura.
– Olha essa boca, Anthony! – Timmy o repreende de forma irritada. – Vimos um filme de terror. – Ele responde, dando um toque em Tony para nos seguir até uma mesa.
– Mesmo? E o bebezão do Ariel não chorou?? Que milagre! – Ele debocha atrás de nós.
– Vai se foder, Anthony! – Resmungo irritado.
– Ariel! Vou ter que lavar sua boca também? – Timmy me repreende, me fazendo estremecer de leve.
– Pois é! O Ariel todo mal-educado aí e você brigando comigo.
– Anthony, chega. Vá se sentar, EM SILÊNCIO. – Timmy dá ênfase, se sentando na mesa escolhida.
Nos sentamos em uma mesa próxima à janela, onde dá para ver as luzes da cidade dando um contraste bonito a paisagem.
A praça de alimentação estava cheia, com o som de conversas preenchendo o ambiente. O cheiro irresistível de comida frita e hambúrgueres grelhados fazia minha boca salivar. Fazia tempo que eu não comia em shoppings.
Passamos um tempo olhando o cardápio antes de decidirmos o que comer: hambúrguer, batatas fritas e refrigerante. Timmy e eu escolhemos o mesmo lanche, enquanto Anthony optou por algo mais pesado – bacon e batatas com cheddar.
Talvez eu roube um pouco dele. Amo cheddar.
– Esperem aqui, vou fazer o pedido – disse Timmy, levantando-se e caminhando em direção ao balcão.
– E aí, bebê do Timmy, como foi o filme? – Anthony perguntou, apoiando uma mão no rosto e sorrindo.
– Eh... Foi... bom – respondi, tentando não corar ao lembrar que fizemos de tudo, menos assistir ao filme.
– Sério? Sobre o que era?
– Capivaras dançando balé no Lago dos Cisnes – falei de forma sarcástica.
– Awnn! Isso é bem a sua cara mesmo – ele riu.
Antes que eu pudesse responder, Anthony se inclinou um pouco mais, sussurrando algo que apenas nós dois poderíamos ouvir.
– Aposto que vocês dois estavam mais ocupados com as mãos do que com os olhos, não? – ele cochichou com uma mão perto da boca.
Arregalei os olhos, sentindo meu rosto esquentar. Antes que eu pudesse retrucar, Timmy voltou à mesa e notou o silêncio constrangedor.
– O que foi? – perguntou desconfiado, alternando o olhar entre mim e Anthony.
– Nada... Só o Tony sendo um idiota, como sempre! – lancei um olhar afiado para ele.
– Anthony, espero mesmo que não esteja provocando o Ariel de novo... – Timmy advertiu enquanto se sentava entre nós, colocando uma mão carinhosa sobre a minha.
– Eu? Jamais. Por que eu faria isso com meu sobrinho favorito? – Anthony respondeu, brincando com um guardanapo. Revirei os olhos.
Continuamos a conversar sobre coisas aleatórias. Tony comentou que comprou alguns action figures para sua coleção e que tinha ido ao fliperama com os amigos. Depois do lanche, planejávamos voltar para casa, pois já estava ficando tarde. Mais cedo, conversei com minha mãe, que ficou feliz por eu estar me divertindo, e com um pouco de esforço, consegui que ela me deixasse passar mais uma noite com Timmy.
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Yes, I can be your little boy - Spankingfic -
Romance⚠️Alerta: Por favor, leiam a descrição com a atenção antes de consumir ao conteúdo ⚠️ Ariel Muller é um garoto esperto (ou talvez nem tanto) que, em um momento impulsivo, decide deixar uma carta de amor na mesa de um estudante desconhecido. O que pa...