[~{ 𝑆𝑎𝑚𝑦 𝑜𝑛 }~]
- ...para que você retorne imediatamente à casa de seu pai, Nick. Você é menor de idade e seu pai não autorizou sua saída de casa.
Eu sinto um aperto no coração ao ouvir as palavras da policial. A última coisa que eu quero é voltar para aquela casa.
- Não! Eu não vou! Eu tenho 19 anos, posso fazer o que quiser!
Digo eu, tentando manter a coragem.
- Sinto muito, Samy, mas a lei é clara. E os documentos sobre você que seu pai me entregou, dizem outra coisa! Você é menor de idade e seu pai tem direito de decidir sobre sua vida até que você complete 18 anos. Além disso, seu pai está preocupado com sua segurança e bem-estar.
Charlie interfere, tentando criar um mal entendido. Que pelo visto, não ajudou em nada.
- Espere um minuto, oficial. Por que o pai de Samy está fazendo isso agora? Ele sabe que Samy está aqui comigo.
- Desculpe, sr. Morningstar, mas isso não é da minha conta. Meu trabalho é apenas entregar o mandato e garantir que Samy retorne à casa de seu pai.
Eu sinto uma onda de tristeza e raiva. Meu pai nunca foi um pai presente, sempre brigando comigo, criticando-me. E agora, ele quer me forçar a voltar para aquela casa?
- Está bem... Eu vou. Mas não porque quero, mas porque vejo que não terá outro jeito.
Digo eu, sentindo-me derrotado.
A policial entrega um sorriso forçado.
- É a melhor decisão, Samy. Vamos, eu o levarei até a casa de seu pai.
Eu olho para Charlie, que parece preocupada.
- Não se preocupe, Samy. Eu farei de tudo para que você não fique muito tempo naquela casa. Você não está sozinho.
Eu assinto, sentindo-me um pouco melhor. Mas ao sair do hotel com a policial, eu não posso deixar de me perguntar: o que meu pai quer de mim agora?
-'☆𝐐𝐮𝐞𝐛𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐓𝐞𝐦𝐩𝐨☆~~
Ao chegar à casa de meu pai, eu posso sentir a tensão no ar. A policial me entrega ao meu pai, que está parado na porta, com um olhar severo.
- Obrigado, oficial.
Diz ele, sem olhar para mim.
- De nada, sr. Nick. Espero que tudo se resolva bem!
Responde a policial, antes de se virar e ir embora.
Meu pai fecha a porta e se vira para mim.
- Então, você achou que poderia simplesmente sair de casa e ir morar em um hotel?
Pergunta ele, sua voz cheia de raiva.
- Eu não queria mais ficar aqui!
Respondo eu, sentindo-me defendido.
- Você não queria mais ficar aqui? Esta é sua casa, Samy. Você é meu filho e vai fazer o que eu digo!
Ele diz gritando, enquanto fecha seus punhos com firmeza. Eu então sinto uma onda de raiva, mas tento me controlar.
- Você nunca se importou comigo. Você só se importa com seu próprio ego
Digo ao mesmo tom de voz que ele, enquanto bato uma de minhas mãos em uma mesa próxima. Meu pai dá um passo para frente, seu rosto vermelho de raiva.
- Como você ousa! Eu sou seu pai e você vai me respeitar!
Eu sinto um ódio grande crescer em minhas veias, eu sinceramente não queria continuar aquela discussão, mas não vou recuar.
- Eu não respeito você. Você não é um pai para mim!
Meu pai levanta a mão, como se fosse me bater, mas então para. Ele respira fundo e se vira.
- Vá para seu quarto. Nós vamos conversar sobre isso mais tarde!
Ele diz ainda com seu tom de voz alto, mais isso era um milagre, essa foi a primeira vez na vida, que ele não me bateu.
Eu então assinto e vou para meu quarto, sentindo-me bem mal. Mas eu sei que não vou desistir. Eu vou encontrar uma maneira de sair dessa casa e começar uma nova vida.
Ao chegar ao meu quarto, eu me jogo na cama e começo a pensar. Eu preciso de um plano. Eu preciso de uma maneira de sair dessa casa sem que meu pai me encontre.
Eu começo a pensar em todas as opções. Eu posso ir para a casa da minha mãe, mesmo que ela seja um "pouco" igual a ele. Mas meu pai pode descobrir. Talvez eu possa ir para um abrigo, mas eu não quero ser um fardo para ninguém.
Eu estou pensando, até que ouço um barulho na janela. Eu me levanto e vejo Charlie parada lá fora, fazendo sinal para que eu vá até ela.
- O que você está fazendo aqui?
- Eu vim te salvar!
Responde ela, com um sorriso no rosto.
Eu sorrio e abro a janela, até que de repente eu sinto ser puxado para trás, e vejo a janela se fechar.
- Aonde acha que vai?
Diz meu pai, ao me jogar na cama e fechar a cortina.
- Fugir dessa maldita casa? Aliás, como você conseguiu documentos falsos para dizer a policial que eu tenho 16 anos?
- Isso não é da sua conta, filho!
Ele responde, enquanto saí do quarto. Eu então me levanto e grito:
- Não me chame de filho! Você não tem caráter para me chamar assim.
Ele apenas da um sorriso de canto, e em seguida deixa o quarto por completo.
Eu então vou até a janela e vejo que Charlie foi embora, em seguida me jogo na cama e começo a chora.
- Você nem se quer percebeu que eu estou grávido... Pai.
Digo para mim mesmo, enquanto me perco em lágrimas, pensamentos e perguntas inúteis.
Essa será minha vida a parti de agora?... Oq ele quer comigo depois de meses?
Pergunto a mim mesmo, mais é claro que não adiantaria nada, pois não tinha ninguém para responde-las!
Era apenas eu, por mim mesmo, e uma vida de quem eu não queria dar a luz.
Após um tempo eu acabo dormindo, e acordo com barulho de notificações do meu celular.
Eu então pego o aparelho e vejo que são mensagens de Charlie, perguntando se eu estava bem.
Eu então digo que sim, em seguida conversamos um pouco até ela dizer que o celular estava descarregando, então me despido dela, e volto a dormir.
𝑪𝒐𝒏𝒕𝒊𝒏𝒖𝒂...
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𝑻𝒂𝒍𝒗𝒆𝒛 𝒔𝒆𝒋𝒂 𝒂𝒎𝒐𝒓?
FanficSamy se muda para o hotel de sua prima Charlie por conta de alguns problemas familiares, e pela sua felicidade ou infelicidade, ele conhece Alastor e logo em seu segundo dia no hotel, ele acaba tendo um sentimento "estranho" por Alastor, e Alastor l...