Capítulo 14

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Oi, oi 🫣

Não revisado.

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Aemond

Lucerys voltou de Pedra do Dragão uma semana após meu cio ter inicio, fiquei seis dias sentindo dor, febre e o um desejo incontrolável pelo Alfa bastardo, coisa desse cio idiota, claro.

Não é que eu tenha me tocado inúmeras vezes imaginando Lucerys e o pau imaginário do dele me fodendo feito louco que eu o deseje de verdade.

Me masturbei tanto que mesmo tendo passado dois dias desde que o cio terminou eu ainda sentia minha mão doer, pelos Deuses, não quero voltar a ter cios nunca mais. Senti dor e vontade de fazer sexo por seis dias segundos, sinto que não preciso ter mais disso.

O fato é, fiquei oito dias sem ver Lucerys e quando ele finalmente volta as coisas parecem piores. Ter chorado na frente do Alfa me fez sentir muita raiva de mim mesmo e ainda mais ódio por ele. Deuses, todos aqueles rumores sobre mim estavam me matando.

Rhaenyra estava mesmo disposta a fingir que somos uma família unida, a futura Rainha veio me visitar durante o cio, me acalmou com seu cheiro de jasmim e até me faz acreditar que tudo ficaria bem, talvez pela necessidade de afeto eu tenha aceitado seu falso gesto de carinho e preocupação, mas agora sem o momento intenso do cio vejo que tudo não passou de mentiras e falsidade.

Após o rolo entre meu irmão cada dia mais sensível e o Alfa Velaryon eu deixei aquele corredor e vim direto para os aposentos de Lucerys, iria ter uma conversa com ele e expressar todo meu recentimento, os rumores que se espalharam sobre mim estavam me matando.

Minha mãe não fez nada a respeito e Daeron pelo que vi hoje de manhã no desejun não está nem aí para o que falam ou deixam de falar sobre mim, a maior parte da culpa é dele, mesmo que meu sobrinho tenha sido o responsável por dar forças a esses sussurros pela falta de confiança em mim.

Se Lucerys não tivesse me deixado sozinho as coisas poderiam ter sido diferentes.

- Eu não aguento mais isso, anule essa merda de casamento. – foi a primeira coisa que eu disse ao sentir a presença de Lucerys no aposento. – A porra da sua mordida deveria estar no meu pescoço.

Lucerys me deu boa noite e sentir que sua voz soou arrastada, pude notar o cansaço do Alfa estampado em seu rosto quando o encarei sério. A lágrima se formou em meu olho e sinceramente não faço ideia do porquê, são tantos sentimentos me invadindo de uma só vez que me sinto perdido.

Esbravejei em sua direção, eu estava frustrado e sentia que iria me sufocar caso não gritasse com meu sobrinho, a necessidade de jogar em sua cara que  sua falta de confiança em mim era a culpada por todos aqueles rumores maldosos que estão sendo vazados pelos Sete Reinos.

Eu não aguentei e avancei em sua direção, bati em seu peito com toda a raiva e frustração que eu poderia sentir aquele momento. Luceeys apenas ficou ali parado, ele não se afastou e nem tentou me parar, apenas me permitiu continuar batendo em si como se ele soubesse que merecia aquilo.

- Foi um erro, me desculpe. – o ouvi dizer tais palavras e sua voz soou embargada, logo vi as lagrimas rolaram pelo rosto do Alfa, merda. – Perdão, tio. Eu imploro, Aemond. Por favor, me perdoe, amor.

Ele estava mesmo pedindo perdão? Depois de me deixar aqui lidando sozinho com um calor infernal e a necessidade insana de tê-lo comigo para me sentir melhor? Como eu o perdoaria por isso? Me vi jogando todo meu ódio em sua direção e mesmo imerso em minha própria dor consegui ver que meu sobrinho também estava coberto por ela, e mesmo me sentindo mal por isso eu continuei desabafando e dizendo tudo o que se encontrava preso em minha garganta.

Sua Marca Em Minha PeleOnde histórias criam vida. Descubra agora