- Capítulo Treze -

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Primeiramente, eu gostaria de estar iniciando esse capítulo com um pedido de desculpas por toda demora.
A autora por trás dessa obra passou por um período de quebra criativa. Eu sabia o que queria escrever, mas não sabia como passar pro digital, entende?
também passei por um momento totalmente difícil, onde não sentia que sairia viva de tudo isso. é algo bem pessoal e um tanto delicado para entrar em tantos detalhes, mas, eu espero que vocês saibam que eu sou grata por todo carinho que recebo, e sei que receberei até hoje! vocês são incríveis. todas as mensagens de saudade e incentivo, me fizeram ter forças em pensar "por que não voltar?" eu agradeço tanto e admiro tanto vocês.
por fim pararei por aqui, se não isso vai ficar longo demais.
obrigada por continuarem comigo e apreciem o capítulo!

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Aflitos e submersos em pensamentos. Era assim que os gêmeos se encontrara neste exato momento.

Era constante os pensamentos do que poderia ter acontecido a YongBok. O quão longe MinHo já deve ter ido? O quão machucado ou com medo o pequeno estava? Quanto tempo havia se passado até que eles finalmente notassem sua ausência?

Céus, como queriam bater a si mesmos e acabar com suas próprias vidas.

Saíram de suas mentes assim que a voz da fada sinalizou que haviam chego. Esta que agora se encontrara com os punhos postos atrás de seu corpo, sendo segurada sem muita delicadeza por um dos muitos ali presentes, devoto dos frios.

Se olharam por segundos e seguiram com rapidez até a porta de madeira velha, qual YunJin a arrombou sem ao menos pensar duas vezes, adentrando o local com fúria, sendo seguido por um HyunJin e Christopher em mesma condições.

As Íris sustentavam tanta ira, que ao se movimentarem agilmente nos corredores sujos e pouco iluminados, pareciam faiscar como flashs.

Poderiam matar qualquer um. De preferência, que fosse Lee MinHo.

—— Felix?! — Hyunjin. —— Felix, consegue me ouvir?! Por favor, qualquer sinal! — Gritou, enquanto abria todas possíveis portas e vasculhava por todos os lugares. Derrubava tudo que se encontrasse bloqueando o seu caminho.

YunJin buscava por qualquer pista possível. Olhava as paredes a procura de marcas de luta, buscava no chão rastros de pés o até mesmo algum fio de cabelo dourado, saberia que este pertenceria a ele, sem dúvidas.

Mas, o que viu, foi pior do que isso, e fez todo o seu corpo entrar em estado de choque.

Suas narinas inalaram o cheiro tão conhecido e característico por si. Era tão fraco que passeia despercebido se não estivesse tão atento a tudo que ocorria o seu redor.

Porém, não sabia se aquilo o agradava.

—— Sangue... tem sangue sobre o chão! — Yunjin gritou. A voz saindo pesada e seca. Estava aflito, totalmente tomado pelo sentimento de ódio, medo e vergonha de si mesmo por ter deixado tal coisa acontecer.

A presença de seu irmão ao seu lado o fez sair do mar de emoções que o apossa, ambos fitando os arredores, finalmente descobrindo a presença de um sótão logo acima de suas cabeças.

Não tardaram em dar um sinal mudo um para o outro, puxando a escada empoeirada qual não poupou-se em fazer grunhidos pelo pouco cuidado e velhice que tem, arregalando os olhos quando o feromônio do omega os atingiram em cheio.

Ele estava ali... mas, qual seria o seu estado?

Subiram o mais rápido que podiam, as respirações pesadas e corpo rígido. Por Deus, haviam passado por tanto, mas, nada conseguiria explicar o peso que foi ver, o corpo miúdo já era notório deitado ao chão um tanto longe.

—— Felix?! — Os Hwang soltaram em uníssono, correndo até o alcançar, caindo sobre seus joelhos um de cada lado do lobo.

Seguraram sua face delicada, qual continha machucados e tons arroxeados próximo ao olho e em seu queixo. Estava desorientado, seus olhos se cerravam a todo instante, como se estivesse sobre o efeito de alguma substância.

Suas roupas estavam rasgadas e imundas, e subindo sua camiseta, notaram mais hematomas e mais um corte em sua cintura, ainda mais profundo que os outros.

Sentiram mais uma vez aquele sentimento, mas não era hora, Felix, o pequeno lobo precisava deles.

Hyunjin então passou a verificar as pernas do feral, recebendo um grunhido dolorido e fraco do Lee, ao tocar no interior de sua coxa esquerda, e ali estava.

Sua mão agora continha sangue, sangue qual tanto lhe atraía, agora estava de uma forma tão injusta, sobre seus dedos.

—— Tire o casaco e amarre na perna dele. — Precisamos o tirar daqui, não há tempo para isso agora. —— Yunjin falou. Mesmo tão perdido o quanto.

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—— Ainda não o encontraram?

—— Não senhor. — Respirou pesadamente. —— Mas, iremos continuar a busca. Iremos nos afastar um pouco mais da floresta desta vez.

—— Parem por hoje. — Massageou as têmporas. —— Já estão a muito tempo nisto, tomem um descanso e peça para os que estão fazendo a segurança da casa, trocarem de turno.

—— Sim senhor... E se não se importa, eu poderia saber como o senhor Lee está?

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Hyunjin olhava para a janela absorto em pensamentos, enquanto Yunjin lia um livro banal, sentado sobre a poltrona próxima a cama.

Desde o ocorrido, não saiam de perto do menor por sequer um segundo.

Se tinham que resolver algo, ia um ou o outro, mas nunca, nunca o deixavam sozinho.

Como não sabiam a gravidade do que MinHo estava tramando e com ele solto por aí, as visitas dos familiares foram limitadas, por segurança.

Apenas Sana pode vir ver o filho e ficar por um período. Período este que os dois vampiros reservaram também para curvar-se perante a mais velha, pedindo com toda a alma e veracidade, perdão pelo que tinham deixado ocorrer com o seu amado e único filho.

Felix após tanto tempo perdendo sangue e por conta dos remédios, estava desacordado por um período longo.

A respiração calma e o semblante sereno em sua face, não se encaixavam nada com aquelas ainda aparentes machucados em si.

Mas ele continuava radiante como o mais belo raio de sol.

Um grunhido pode ser ouvido pelos gêmeos ali presentes, atraindo suas atenções para o outro homem ali, qual agora tinha os cílios tremelicando e o rosto um tanto franzido.

Se aproximaram da cama esperançosos de que após três dias, o lobo finalmente acordaria.

E assim, os adoráveis olhos abriram-se aos poucos, se acostumando com a luz no ambiente antes de encontrar com os outros pares.

—— ... Estou com fome.

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desculpem possíveis erros ortográficos, se alguém quiser revisar por mim, eu ficaria muito grata.
eu amo detalhar o quão adorável eu acho o felix, já perceberam???
anyway, obrigada por ler e não esquece de curtir!

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⏰ Última atualização: Nov 05 ⏰

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