Harry Potter and the elusive day off | Drarry

Capítulo 5

Hermione sentou-se ao lado da cama de Harry. Foi um alívio. Depois de semanas sentada com ele todas as noites, cada chance que ela tinha de vê-lo e observar a subida e descida de seu peito parecia um privilégio. Um olhar para casa.

Ela se virou quando ouviu a porta se abrir e sentiu uma onda de gratidão quando Draco entrou, deixando cair seu Glamour quando viu quem era.

— Ministra — disse ele, com um aceno de cabeça e uma pequena reverência.

— Gostaria que você conseguisse me chamar de Hermione — ela disse. Ela observou enquanto Draco lançava seus feitiços de diagnóstico. E se encolheu quando Draco gentilmente beliscou a pele do braço de Harry. — Para que foi isso?

— Os feitiços de estase só podem fazer até certo ponto — Draco disse, calmamente. Ele dobrou o lençol e lançou um feitiço rápido sobre a parte de cima do pijama de Harry, expondo seu peito. Hermione sentiu-se tensa, mas Draco pareceu ignorar, pegando um pote de algum tipo de poção para a pele de Harry. Ele foi gentil, quase carinhoso, tomando seu tempo, massageando-o no peito e pescoço de Harry cuidadosamente antes de passar para seus braços e mãos. Hermione apenas observou.

— Eu esqueci como... ele tem muitas cicatrizes — ela disse calmamente. — Acho que hoje em dia eu não o vejo sem camisa com tanta frequência.

— Duvido que alguém faça isso.

Harry costumava ser um garoto magricelo, e quando adolescente, não era muito menos magricelo, na verdade, mas agora ele é todo músculos grossos e fibrosos. As mãos de Draco eram firmes e praticadas, mas talvez apenas nove décimos clínicas, enquanto suas mãos se moviam sobre a pele de Harry.

— Contato físico é importante — disse Draco. — Especialmente contato físico mágico. Ele está ficando um pouco desidratado, às vezes. Na maioria das vezes, concentro-me no problema em questão e dois outros Curandeiros cuidam do resto de suas necessidades físicas, mas...

— Eu não ia dizer nada.

Draco resmungou e gesticulou sobre a camisa do pijama, que obedientemente fechou. Ele pegou a mão de Harry entre as suas, sua expressão séria, preocupada e... Hermione não gostava de olhar, mas não conseguia desviar o olhar, especialmente quando Draco pareceu ter esquecido completamente que ela estava ali por um momento ou dois e gentilmente afastou o cabelo de Harry dos olhos. Sua mão descansou na bochecha de Harry por alguns momentos, e ele murmurou algo que Hermione não acreditava ser um feitiço.

Hermione limpou a garganta e Draco se assustou, reorganizando o lençol sobre o corpo de Harry e endireitando sua coluna.

— Não quero forçar, Draco — ela disse. — Mas você fez algum progresso?

Ele assentiu bruscamente.

— Não vou discutir isso aqui. Alguns pacientes acordam e repetem conversas inteiras que ouviram enquanto estavam aparentemente inconscientes. Quando terminar de se sentar com Harry, venha me encontrar. Vou pedir para um elfo lhe entregar chá.

Hermione estava prestes a protestar.

— Não. Rubino ficou muito ofendido por você recusar continuamente sua hospitalidade, e eu não vou deixá-lo descontar seu mau humor em mais ninguém. — Draco assentiu mais uma vez e fechou a porta atrás de si.

Hermione moveu sua cadeira para mais perto da cama, completamente castigada. Ela pegou a mão de Harry na sua e observou seu peito subir e descer.

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Quando ela saiu da sala um tempo depois, Draco estava sentado em sua mesa, escrevendo notas em um diário em sua bela caligrafia. Ele lhe deu um pequeno sorriso.